quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Top 5: Jogos Polêmicos

Depois dos homicídios causados por Marcelo Pesseghini na zona norte nesta segunda-feira, a imprensa divulgou que o garoto de 13 anos, em sua última atualização pelo Facebook, mudara sua foto de perfil por uma imagem de Assassin's Creed. Apesar de posteriormente a informação ter sido provada errônea, reacendeu-se nas redes sociais um antigo debate sobre a violência nos videogames, já há tempos considerados os novos culpados pela "geração violenta". Aproveitando-se disso, O Nerd Contra Ataca resolveu elencar cinco da extensa lista de jogos polêmicos da história e contar algum de seus motivos para tão grande burburinho na época. Confira:

5°: Custer's Revenge (Atari 2600)

Lançado em 1983, o jogo contava a história do general George Armstrong Cluster, falecido em 1876, de uma maneira deveras estranha. Na pele da figura histórica, o jogador deveria matar todos os índios que via pela frente para ao final encontrar uma bela indígena amarrada a um poste e estuprá-la, conseguindo sua grande vingança. Sob acusações de machismo e racismo, a Mystique, produtora do game, recebeu inúmeros processos depois do lançamento.

4°: Bully (Playstation 2)

Desde sempre polêmica, a Rockstar lançou em 2006 este jogo em terceira pessoa onde o jogador encarnava um bully. Com tantos críticos dizendo que o game fazia a violência nas escolas parecer nada de mais, além de outras coisas como o professor de educação física maníaco sexual, Bully acabou sendo banido do Brasil pelo juiz gaúcho Flávio Mendes Rabelo. É proibido o comércio, importação e disponibilidade do jogo, e quem ousar vendê-lo toma uma multa de mil reais na cabeça. Não precisa nem dizer que a sequência não é planejada pela Rockstar né?

3°: Mortal Kombat (Arcade)

Dominante na categoria até então, Street Fighter viu seu império nos jogos de luta ruir em 1992 quando lançado Mortal Kombat. Além da digitalização de atores reais nos gráfico (inédito na época), o game da Netherrealm fez seu sucesso com o excesso de sangue e violência em seus embates, cujo ápice de nojeira são os famosos fatalities. O choque causado e as inúmeras reclamações dos pais fizeram com que o game fosse parar junto com Night Trap, outro polêmico na época, em uma sessão do congresso norte-americano e criasse a ESRB, fundação que elabora hoje em dia a faixa etária indicativa dos jogos.

2°: Duke Nukem 3D (PC)

Não bastasse suas strippers, pilhas de palavrões e defecamento em aliens, o jogo do Duke causou ainda mais controvérsia três anos depois de seu lançamento. Em três de novembro de 1999, um jovem estudante entrou em uma sala de cinema em São Paulo e assassinou três pessoas durante uma sessão de Clube da Luta. Condenado a 120 anos de prisão, o garoto citou em seus depoimentos o game da Tiger Eletronics, cuja primeira fase justamente se passa dentro de um cinema, e não demorou muito para Duke Nukem 3D ser também proibido em terras tupiniquins

1°: Doom (PC)

Consolidador do gênero de tiro em primeira pessoa e popularizador dos jogos em rede, o game da iD Software é também bastante conhecido como um dos pioneiros na violência extrema nos videogames. Lançado em 1993 e desde sempre considerado coisa do demônio por várias igrejas, Doom acabou gerando bastante polêmica mesmo apenas em 1999, quando ocorreu o genocídio na escola de Columbine. Fãs confessos do "simulador de assassinatos em série", Eric Harris (18 anos) e Dylan Klebold (17 anos) planejaram todo o crime como se fosse uma fase do jogo. Após o julgamento, várias famílias das vítimas do tiroteio voltaram sua ira contra a produtora e abriram vários processos contra a iD.

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