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Leia a nossa crítica do mais novo derivado da saga!

Deadpool 2

Continuação tenta manter a subversão do original enquanto se rende às convenções hollywoodianas

Desejo de Matar

Eli Roth aterroriza ação do remake e não deixa os temas caírem na ingenuidade

Nos Cinemas #1

Nossos comentários sobre O Dia Depois, Submersão e Com Amor, Simon

Jogador N° 1

Spielberg faz seu comentário sobre o próprio legado em Hollywood sem esquecer do espetáculo no processo

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Crítica: Batman Arkhan City

Lançado no ano de 2009, Batman Arkham Asylum surpreendeu a críticos pela incrível adaptação do morcego para as telas dos games, contando com um história digna das melhores do personagem nos quadrinhos, uma jogabilidade fácil de aprender e eficiente, e três modos bem desenvolvidos: Exploração, furtividade e combate. Com a pouca concorrência do gênero de super-heróis no mercado, a produtora Rocksteady triunfou. O problema seria: Como superar um jogo tão excelente?
A resposta está em Arkham City, onde a produtora superou o insuperável. Tudo no jogo foi melhorado: desde a história (que é uma verdadeira aglomeração de vilões expertamente bem distribuídos por Paul Dini) aos desafios do Charada, tudo está melhor e maior.
Começando pela jogabilidade, que ficou ainda mais fluída. Se antes já era fácil fazer combos nas batalhas, agora é ridículo chegar aos x10, ainda mais com a genial ideia de adicionar os equipamentos no meio da batalha (como bombas de fumaça e gelo, que ajudam muito na hora do sufoco!).
A furtividade teve também avanços. Se antes já era complicado pegar os capangas desprevenidos, agora eles estão mais bem equipados, com visões de calor e máquinas que atrapalham o "detective mode", que é praticamente sua principal arma nesse modo. Há ainda a adição de capangas com escudos (que precisam de um combo específico para serem eliminados), armaduras (que precisam ser atordoados) e facas, que tem que ser considerados na hora do pau.
Na história há a excelência de Paul Dini, roteirista de HQs da DC, que mostra Arkham City, superprisão feita com bairros de Gotham e construída pelo prefeito Quincy Sharp, ex-diretor do Arkham Asylum, e comandada por Hugo Strange, cuja única regra é que não se pode sair dali. Com a formação de gangues e sua consecutiva guerra, a prisão de jornalistas e o ameaçador Protocolo 10, cabe ao Batman salvar a situação. É legal destacar que o roteirista faz questão de mudar subitamente a história enfocando outro personagem, criando um aspecto de imprevisibilidade no jogo, criando angústia no jogador em saber quem será o próximo vilão.
No jogo há também uma das coisas mais divertidas: Os desafios do Charada. Com um mapa extenso, o número de troféus praticamente quadruplicou, com desafios mais complicados que o original. Há também uma história do vilão paralela ao jogo: Nela, o Charada raptou um grupo de pessoas e cabe ao Batman a missão de salvar elas, que estão presas em armadilhas dignas de Jogos Mortais.
Missões paralelas também merecem destaque: Espalhadas na super prisão, elas te podem levar a vários vilões do morcego, como Bane e Chapeleiro Louco. Há também os crimes que ocorrem, lembrando que o morcego também tem seus poderes dedutivos.
Mas o maior destaque vai para os chefões, que eram um tanto fáceis de bater no primeiro. Os chefes são realmente gigantes e poderosos, como Cara de Barro, Solomon Kane e Rha's Al Ghul (que merece destaque pela surrealidade do desafio!), que transformam em verdadeiros testes de destreza e habilidade o jogo.
Há também o DLC da Mulher-Gato, que apresenta características e habilidades próprias (como a maior proximidade com as paredes). O problema mais óbvio é que, por se tratar de um DLC, há poucas missões da personagem, que a tornam limitada no jogo.
Com toda esses fatores, Batman Arkham City se torna (pelo menos para mim) o melhor jogo do ano, pois quando você começa fica difícil de não parar de jogar todas as 40 horas de histórias de Arkham City. A Rockstar realmente atingiu um patamar insuperável de narrativa e jogabilidade. Isso até que o próximo seja lançado...

Nota: 10

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Crítica: Os Muppets

Bem, vamos começar na sinceridade: Até a estréia do novo filme você não ouvia falar dos Muppets há tempos, não? Criados em 1954, os bonecos deixaram de ser sucesso há muito tempo já, mesmo que tenham ainda um programa na TV americana.
Pois é justamente desse esquecimento que o filme trata. A história começa apresentando Walter, o maior fã do mundo dos Muppets, que embarca com seu irmão Gary (Jason Segel, idealizador e roteirista do filme) e Mary (Amy Adams, forçando muito em sua atuação) à Los Angeles, com Walter querendo conhecer o Muppet Theather. Lá, eles descobrem que o maléfico Tex Richman (Chris Cooper, entregando o tom certo ao seu papel) quer derrubar o teatro e ficar com o petróleo embaixo do terreno. Eles vão pedir ajuda a Kermit o Sapo (Pra mim sempre será Caco o Sapo) e juntos eles vão reunir a turma para fazer um teleton.
O filme seria bem fraco com o enredo acima, mas o roteiro resolve fazer algo impensável: mirar (e zoar) o passado do bonecos. A maioria das piadas de Os Muppets tira sarro do próprio passado, causando nostalgia e risadas do público adulto, que viu na infância os dias de ouro de Caco e sua turma. Ao público infantil, restam as excelentes piadas do grupo.
Outro fator que destaca o filme é o resgate da ingenuidade: com a maioria dos filmes infantis querendo ser politicamente corretos, perdeu-se a graça da infância boba, que via o mundo de uma maneira simples. Em Os Muppets o roteiro mostra que o ingênuo é (muito) melhor que o politicamente correto, levando à situações que nos remetem ao pré-11 de setembro.
Há também a participação de atores famosos, como Jim Parsons, Neil Patrick Harris, Whoppy Goldberg, Jack Black, Dave Ghrol (único que não vi), Zachary Levy e Selena Gomez (fazendo o papel que representa sua importância no filme: nada), os números musicais, o desafio do amor e o desfecho, que é estranho, mas termina normalmente.
O único porém é o centralismo para poucos personagens, deixando para 2° plano a história de vários personagens, mas não chega a importar muito (Se você for fã do Gonzo aí é outra coisa, por exemplo). Mas o mais importante para esse filme é o retorno triunfal dos bonecos, que ainda vão poder continuar a alegrar as crianças por um tempo ainda.

Nota: 9

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Lista Nerd: O que vem aí em 2012

Sim, pessoal! O ano está acabando, tudo que 2011 tinha que mostrar nos cinemas já foi (que por sinal foi muito fraco, mas ver isso mais tarde) e agora só há curiosidade pelo que o ano de 2012 vai trazer. Resolvi então relacionar uma lista dos 10 filmes que são esperados do público (eu, pelo menos) no próximo ano. Eis a lista (E a partir de hoje todo filme mencionado aqui será acompanhado de seu trailer. Sim, começaram nossas mudanças!)

10 - Motoqueiro Fantasma 2: Espírito da Vingança
Se o último filme decepcionou por ser light, não tema caro fã, esse promete muito! Com direção de Brian Taylor e Mark Neveldine (Os mesmos de Adrenalina e Gamer), o filme continua a história de Johnny Blaze (Nicolas Cage), que está agora escondido no Leste Europeu tentando controlar a sua maldição. Ele é então recrutado por um culto que quer impedir que o Diabo (Ciaran Hinds) encarne no jovem Danny Ketch (que é nos quadrinhos o 2° Ghost Rider) e torne-o o Anticristo.
Além de tornarem mais violento, a Marvel vai introduzir o futuro Motoqueiro Fantasma, Danny Ketch, para rejuvenescer o protagonista, já que Cage está ficando velho. Fica a espera agora! (Lançamento: 17 de fevereiro)

9 - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
Duas palavras: David Fincher. Esse gênio responsável por Clube da Luta é o diretor que vai dirigir a adaptação do fantástico livro de Stieg Larsson que inicia a trilogia Millenium. O filme nos apresenta Mikael Blomkvist (O Bond Daniel Craig), um jornalista que acaba de ser sentenciado a 3 meses de prisão e é convidado por um bilionário aposentado a fazer a biografia da família dele e resolver um mistério que já tem 30 anos. Para isso, Blomkvist recorre à ajuda da hacker Lisbeth Salander (Rooney Mara).
Outro fator que aumenta a ansiedade é a trilha sonora composta por Trent Reznor (A Rede Social) e que tem um cover da famosa música do Led Zeppelin, "Immigrant Song", cantada por Karen O, dos Yeah Yeah Yeahs. Esse promete! (Lançamento: 10 de fevereiro)


8 - Homens de Preto 3
Sim, senhoras e senhores, eles estão de volta! Você achava que os agentes J e K não voltavam, pois se enganou! A história vai mostrar o vilão Yaz (Jemaine Clement) voltando no tempo para o ano de 1969 para matar o jovem agente K (Josh Brolin), impedindo que o futuro K (Tommy Lee Jones) vença-o o no futuro.
Além de contar com Will Smith e Nicole Scherzinger, a produção finalmente fez uma coisa óbvia: Colocou Josh Brolin como o jovem Tommy Lee Jones. Um fato marcante desses não pode ser deixado de lado não? (Lançamento: 25 de maio)

7 - Valente
A Pixar, depois da queda de qualidade em Carros 2, resolveu partir para algo novo: Valente conta a história de Merida, que, embora filha da nobreza escocesa, preferiria entrar na história como uma grande arqueira. Para isso, ela contraria a mãe e toma uma atitude impensada, que coloca em risco todo o reino.
Além de ser o primeiro filme direcionado ao público feminino, Valente também conta com um elenco bom de vozes, que inclui a encantadora Emma Thompson e Robin "Hagrid" Coltrane. Será que vai valer a aposta? (Lançamento: 22 de junho)

6 - Sherlock Holmes 2: O Jogo de Sombras
Não poderíamos esquecer de colocar esse né? A aguardada sequencia do detetive mais genial vai finalmente colocar Moriarty (Jared Harris) como vilão principal. O filme começa mais ou menos um ano depois do primeiro, com Sherlock (Robert Downey Jr.) caçando o que seria o primeiro super vilão do mundo. Enquanto isso Watson (Jude Law) tenta salvar sua relação amorosa enquanto ajuda Holmes.
Se já não bastasse o elenco acima, há ainda a inclusão de Noomi Rapace como uma cigana que pode ajudar Holmes. Vai ser díficil passar esse... (Lançamento: 13 de janeiro)

5 - Vingadores
Aleluia irmãos! Depois de 4 anos de espera desde a aparição de Nick Fury em Homem de Ferro, o supertime da Marvel finalmente vai chegar aos cinemas! O filme vai colocar finalmente todo o supertime, formado por Thor (Chris Hensworth), Capitão América (Chris Evans), Homem de Ferro (Robert Downey Jr., fazendo dobradinha nesta lista), Hulk (Mark Ruffalo, ou o 3° ator a interpretar o mesmo Bruce Banner), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Viúva Negra (Scarlet Johansson), contra um inimigo superpoderoso, que  talvez nem o grupo possa vencer.
Se já não dá vontade de ver todo o panteão de heróis nas telas, há ainda mais um fator: O conhecido roteirista da Marvel Joss Whedon vai dirigir toda a trupe num dos filmes mais sem noção dessa lista! Será que vai? (Lançamento: 4 de maio)

4 - As Aventuras de Tintim: O Segredo de Licorne
O aguardado filme do herói criado por Hergé é o primeiro de uma trilogia pensada e dirigida por nada menos que duas grandes cabeças do cinema atual: nada menos que Steven Spielberg e Peter Jackson. O filme, que adapta as obras de Hergé "O Caranguejo das Tenazes de Ouro" e "O Segredo de Licorne", foi filmado em CGI com a presença e vozes dos atores Jamie Bell (Tintim) e Andy Serkis (Nada menos que Gollum, King Kong, César e agora o querido Capitão Haddock). Vai ser difícil perder essa... (Lançamento: 20 de janeiro)


3 - O Espetacular Homem - Aranha
Sim, ele está de volta. Depois do tremendo sucesso de público do 3°, a Sony resolveu fazer um reboot de sua franquia, trazendo Marc Webb (pequena coincidência o sobrenome, não?) e Andrew Garfield e mandando embora Sam Mendes e Tobey Maguire. Com uma abordagem mais próxima dos quadrinhos e um pouco mais adolescente, o filme vai nos trazer o Lagarto (Rhys Ifans) como antagonista do herói, que também vai ter que lidar com segredos do passado de seus pais na história.
Trazendo elenco forte composto por Emma Stone (atriz que vem fazendo sucesso em Hollywood e vai encarnar uma conhecida Gwen Stacy, que finalmente vai ser apresentada ao público como deve ser), Sally Field (A querida Noviça Voadora) e Martin Sheen (Tio Ben), o filme vai ter que reapresentar um personagem que foi o primeiro da onda de super-heróis entrando nas salas de cinema e já é querido do público. Será que vai dar certo tal reapresentação? (Lançamento: 3 de julho)

2 - O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
Não dá pra esquecer de colocar esse né? Esperada por todos os fãs, a primeira parte do livro O Hobbit é adaptada ao cinema. E sim, você leu bem: Essa é o primeiro de dois filmes baseados no prelúdio de O Senhor dos Anéis. Com elenco vasto, que conta com Martin Freeman (Bilbo), Ian McKellen (o mago negro Gandalf), Benedict Cumberbatch (O dragão Smaug), Cate Blanchett (Galadriel), Hugo Weaving (Elrond), Elijah Wood (O futuro herói Frodo Bolseiro) e Andy Serkis (O quase-mártir Gollum), e com a direção de Peter Jackson (que voltou à direção depois da desistência de Guilermo del Toro) o filme vai mostrar a jornada de Bilbo Bolseiro e o encontro que vai desencadear toda a história de O Senhor dos Anéis. (Lançamento: 14 de dezembro)
(Então, galera, o trailer não saiu ainda. Pra não os deixar na mão, tá aí uma imagem de Bilbo e os treze anões.)

1 - Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Não podia ser outro: O morcego é de longe a minha aposta pra melhor do ano de 2012. O filme, que encerra o ciclo Christoper Nolan na carreira cinematográfica do morcego, promete fechar com chave de ouro a trilogia começada em Batman Begins. E também encerrar a vida do morcego: os vilões são nada menos que Bane (Tom Hardy), o único vilão nos quadrinhos a quebrar a coluna vertebral de Bruce Wayne (Christian Bale) nos quadrinhos, e a Mulher Gato (Anne Hathaway), outra vilã que sempre foi perigosa na vida do morcego. E Nolan promete muito mais com um elenco composto ainda por Marion Cottilard (eternizada por sua interpretação de Piaf nos cinemas), Joseph Gordon-Levitt, Gary Oldman (O bom e velho tenente Gordon), Morgan Freeman (Lucius Fox) e Michael Cane (O mordomo Alfred). Decididamente a promessa de 2012. (Lançamento: 27 de julho)


(Obs: Em alguns dias os melhores e piores de 2011!)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Reformulação Total!

Sim, caros colegas, depois de um ano totalmente fracassado para o blog, resolvemos agir antes que esse Nerd Contra Ataca desaparecesse no cemitério de blogs mortos.
Vamos então fazer que nem a DC esse ano: rebootar todo o nosso conteúdo. A partir deste momento, o blog vai voltar a produção de informação, com muitas mudanças em seu formato e informação. Claro, nossas críticas continuarão a ser exibidas, mas o resto de nossa programação passará por mudanças. Dê adeus portanto aos 'clássicos' NerdDuel, NumCinemaPertodeVocê e Pôsteres, que vão embora para dar lugar a novidades que serão divulgadas com o tempo. Já adiantando: Prepara-se para uma unificação de 3 colunas nossas!
Aguardem por mais!

quinta-feira, 17 de março de 2011

NumCinemaPertodeVocê: 18/03/11

Semana interessante, com blockbusters e filmes de arte para todos os gostos. Confira:
- Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles: Aliens! L.A.! Peraí! Não parece Skyline? É que Skyline copiou todo o roteiro!
- Sexo Sem Compromisso: Natalie Portman e Ashton Kutcher são amigos com benefícios. Legal para quem gosta do diretor Ivan Reitman!
- Jogo de Poder: Conspirações, armamentos, atuações dramáticas, prat cheio para thriller!
- Assassino a Preço Fixo: Assassinos frios! Eba!
- Cópia Fiel: Filme de Arte um pouco conhecido! Oba!
- Animais Unidos, Jamais Serão Vencidos: Animação horrível! Ah!

Semana que vem: Delírios originais de Zack Snyder, enganações com Capitão Nascimento, shows 3D, caras que não envelhecem e cópias de terror baratas japonesas.

sexta-feira, 11 de março de 2011

NumCinemaPertodeVocê: 11/03/11

Semana com lançamentos variados para todos os gostos. Confira:
- Passe Livre: O novo dos irmãos Farrelly! Nojeira! Estranhices!
- Rango: O camaleão mais estranho e sem identidade do diretor de Piratas do Caribe. Animação alternativa pra criançada.
- Em um Mundo Melhor: O vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro parece não ter merecido o prêmio. Será que vale a pena?
- Mistério na Rua 7: Suspense com fastaminhas das sombras e Anakin Skywlker! Curioso, curioso...
- Doce Vingança: Momento "Vingue-se pessoalmente com sangue e tripas" do ano.

Na semana que vem: Los Angeles em guerra, assassinos feras, faveleiros, amizade com benefícios, animações malfeitas e caras que não envelhecem com quadros esquisitos! Não Perca!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Gamemania: Batman - Arkhan Asylum

Batman: Arkhan Asylum é aclamado como o melhor game de um super-herói criado nos quadrinhos, mas o jogo é muito mais do que isso.
O jogo começa já dentro do manicômio para super-vilões, e já vamos percebendo o que vem por aí. Batman captura o Coringa e o prende em Arkhan, só que ele escapa e toma controle de toda a ilha, fazendo o nosso herói encapuzado ter que se virar dentro da ilha.
O game apresenta aqui inúmeros elogios, a começar pela ambientação, que merece nota 10 pelo trabalho: O ambiente nos conta muito sobre o que está acontecendo na ilha, seja pelos diálogos entre os capangas ou com a Oráculo, seja pelo interior dos prédios, seja pela história de Amadeus Arkhan, criador do manicômio. E há mais: Em Arkhan, o Charada escondeu ftas e troféus que auxiliam o andamento da história.
Outro fator muito bom é a caracterização dos vilões. Ainda que você enfrente alguns do repertório do morcego, o design deles descreve bem o que eles são, dando destaque ao Espantalho, que realmente tem um visual completamente diferente do habitual. Os combates também ganham destaque, incluindo um feroz Bane e um Coringa completamente louco. A dublagem é outro brilho: Lideradas por Kevin Conroy (o Batman do seriado animado) e Mark Hammil (o eterno Coringa), o elenco é um dos raríssimos exemplos de dramaticidade no gênero.
O nosso herói também tem destaque: com equipamento vasto, Batman tem momentos de infiltração a la Solid Snake, que são o melhor momento do jogo. Combine esse Batman com o detetive (com um sonar bastante útil no game) e o lutador (A Rocksteady, desenvolvedora do game, limitou o soco e o contrataque a dois botões, tornando qualquer um apto a se tornar o Cavaleiro das Trevas) e temos o perfeito Dark Knight.
Arkhan Asylum é sim um dos melhores games já feitos e agora, com a aproximação da continuação espero aqui, que nem uma criança esperando o doceiro chegar, a volta do Cavaleiro das Trevas!

Nota: 10

Crítica: Rango

Já na primeira cena de Rango tudo é esclarecido: O personagem que vemos ali é solitário e tem uma crise de identidade. O camaleão dialoga com o espectador com um misto de loucura e genialidade, interpretando personagens e discutindo com seres inanimados.
A temática parece ser estranha, mas Rango carrega algo mais em sua história: O camaleão é jogado no meio do deserto do Mojave, recebe conselhos de um tatu meio biruta e vai parar numa cidade louca por água, que vira a moeda de troca. O pobre coitado ainda entra em um bar e é perguntado de sua identidade. E aí que ele olha para uma garrafa de suco de cacto e se pergunta: Quem é ele?
O filme carrega esta pergunta a projeção inteira, como se Rango perguntasse a você: Quem é você? Por que você está aqui? A pergunta é interessante e muito forte, mas o filme continua (como se a vida continuasse): Depois de derrotar um pássaro, Rango vira o xerife da cidade e tem que resolver o caso da água, que desapareceu.
O filme alterna em perfeita sicronia a pergunta e tributos ao velho oeste (Incluindo aí uma aparição do Estranho Sem Nome de Clint Eastwood), trazendo ação e reflexão ao personagem de Johnny Deep. Esse equilíbrio gera simpatia por Rango, que vira o perfeito ator de herói, mesmo que desajeitado.
Quanto aos termos técnicos, destaque às dublagens de Johnny Deep e Abigail Breslin, que devem ser apreciadas pelos brasileiros. A animação é muito bem feita, podendo levar o filme a uma indicação ao Oscar ano que vem.
Quanto à pergunta, só você pode responder, meu caro.

Nota: 9,5

Crítica: Gnomeu e Julieta

Sheakespeare é talvez o escritor mais conhecido da atualidade. Dentre suas milhares de obras conhecidas, incluindo aí ideias geniais como Henrique V, Hamlet, A Tempestade e O Mercador de Veneza, a mais gasta no cinema com certeza foi Romeu e Julieta. De adaptações literais à referências indiretas, o amor impossível vivido pelos dois protagonistas é já bastante conhecida do público. Mas, já que ela é uma obra tão conhecida, como introduzi-la ao espectador mais jovem, ou seja, o povo infantil?
A resposta pode ser conferida no filme Gnomeu e Julieta. A história aqui é adaptada para o jardim de dois velhos rabugentos, o Sr. Capuleto e Sra. Montéquio. Em vez de humanos se digladiando, temos aqui gnomos de jardim fazendo corrida com cortadores de grama.
A adaptação chega a ser boa: as piadinhas que os gnominhos fazem são muito engraçadas, a animação é bonitinha, a trilha sonora feita com músicas de Elton John encanta os mais velhos e o som dos enfeites de porcelana se tocando é bonitinho demais. Há inclusive a presença de Shaekespeare em sua própria obra, alegando que seu final é mais interessante (que é obviamente amenizado para a criançada). Quanto à dublagem, Ingrid Guimarães consegue cobrir em parte o elenco estrelado de vozes, que contam com gente como James Macvoy, Emily Blunt e Michael Caine.
Mas o mais interessante no filme é talvez o fator despreocupação: por ser uma animação infantil, Gnomeu e Julieta não se esforçam em alcançar algo mais que o desejado. Não se cria aqui uma pequena lição de moral, se dá um pequeno conhecimento à criançada, a história de um amor verdadeiro.
 
Nota: 8,5

segunda-feira, 7 de março de 2011

ListaNerd: Two and a Half Men

É, meus amigos: Charlie Sheen foi demitido de Two and a Half Men e a série provavelmente não vai conseguir seguir em frente. Pensando nisso, O Nerd Contra Ataca fez uma Lista Nerd com as prováveis séries que podem suceder a sitcom líder de audiência nos EUA. Confira:
1° - The Big Bang Theory: É a que tem mais chance. Os nerds vem logo em seguida no ranking de audiência e tem forte apoio da Warner Brothers. Além do mais, a série tem um dos maiores ícones da televisão americana atual: O super nerd Sheldon Cooper.
2° - How I Met Your Mother: Outra forte candidata, a série, que mostra um pai contando aos filhos como conheceu a mãe deles, é também uma das sitcoms que tem maior índice de audiência nos Estados Unidos. Mas ela não vai durar muito: A série, que está na sua 6° temporada, foi renovada para mais duas temporadas e não vi muito além disso.
3° - Shit My Dad Says: A sitcom baseada num perfil de twitter tem forte apoio da Warner e está começando agora, o que pode significar um longo tempo para a série.
4° - Cougar Town: Apesar da série de Courtney Cox não ser uma sitcom, a comédia apresenta bons índices de audiência e muitas boas piadas.
5° - Comunnity: A série tem forte legião de fãs e já está começando a tentar a ser a zebra nesta lista. A série, que conta com Chevy Chase, mostra crescimento na audiência e nas piadas.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Crítica: 127 Horas

Muito antes de Quem Quer Ser um Milionário, Danny Boyle já tinha um projeto em mente: Contar a história do alpinista Aaron Ralston, que ficou com uma mão presa embaixo de um rocha por 5 dias. Inicialmente Ralston rejeitou a proposta, pois não conhecia o diretor suficientemente para entregar a história que mudou sua vida. Um tempo depois, Aaron viu a vitória avassaladora de Boyle no Oscar 2008 e finalmente cedeu aos pedidos do diretor.
O filme, que na 1° metade mostra a vida de Aaron e os belos canyons do lugar onde se passa a história (o filme quase que vira um documentário), torna-se um filme de sobrevivência na 2° parte, jogando o espectador para o puro suspense: será que ele conseguirá pegar o canivete? A água durará o suficiente?
Claro que todos nós conhecemos o final dessa história, mas a maneira com que o diretor maneja o filme torna-o interessante.
A começar pela filmagem: Danny Boyle usa de várias linguagens para apresentar o espectador todos os lados da história, como a tela dividida em três, o interior do tubo de água e do armário onde estava um anivete melhor, etc. Mas, dentre todas essas, a que realmente importa é a câmera: Como o personagem está sozinho, a filmadora torna-se o principal meio de comunicação entre o interlocutor e o locutor. É lá que Aaron confessa tudo o que sente (contando com uma belíssima atuação de James Franco, que só não levou o Oscar por puro azar), é por lá que entendemos o que ele está delirando, o que ele sente falta, ou seja, é por esse aparelho que a história funciona.
Outro fator importante na história é o delírio: Ralston tem vários deles por causa de vários fatores, mas o que importa são o que eles representam. Seja pelo término do namoro, seja pelo distanciamento dos pais, seja mesmo pela festa que ele não pode comparecer, Aaron percebe o tanto que perdeu em sua vida. É o isolamento humano, como o de Zuckemberg em a Rede Social. Ele sente o mesmo que o personagem de Jesse Einsenberg no filme de David Fincher, mas de uma maneira diferente. Um exemplo claro disso aparece quando Aaron imagina o quanto de líquido teria na festa, e vem na cabeça várias e várias propagandas de bebida. Ele sente na pele o que está perdendo.

Obs: A partir daqui há spoilers do final do filme. Leia sobre seu próprio risco.



Uma das cenas mais chocantes de 127 Horas é o corte do braço de Aaaron (que fez várias pessoas terem acessos de vômitos e desmaios), mas no momento que ele fotografa o local a gente entende: A experiência pelo qual ele passou é uma experiência pelo qual todos nós devemos passar. Claro, sem precisar tomar o mijo ou cortar o braço.



Nota: 10

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Crítica: O Discurso do Rei

Superação. Se há uma palavra que Hollywood adora é superação. Quantas vezes você já foi ao cinema e acabou vendo a história daquele cara que era pobre ou tinha um problema sério que supera-o e vira uma pessoa melhor? O gênero, que é muito forte no cinema, já aconteceu em vários lugares: ringues, campos de futebol, política, música, arte e agora acontece na realeza sobre a forma do filme O Discurso do Rei.
O filme ganhador do Oscar de Melhor Filme da premiação em 2011 trata da gagueira de George VI (Colin Firth), pai da rainha Elizabeth II, que tem de assumir o reinado deixado por seu irmão para casar-se com uma mulher divorciada, coisa que a Igreja Anglicana não permite. O problema da gagueira é tão grande que sua mulher (Helena Boham Carter, que pela primeira vez em um bom tempo faz um papel normal) tem que procurar Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala, para tratá-lo.
O filme retrata a grosso modo a relação entre o rei e Lionel, que rendem diálogos interessantes e amarrados. Para isso acontecer, as atuações brilhantes de Colin Firth e Geoffrey Rush e a direção de Tom Hopper, que usa e abusa do cenário para contextualizar o espectador, convidam o público a se identificar com George. O filme também rende bons momentos nas cenas mais cômicas, incluindo aí uma rápida aparição de Hitler.
Mas todos esses pontos positivos acabam por ser atrapalhados pela história básica de superação, que aparece gritante em certos momentos e é coroada por um clímax muito, mas muito óbvio. Pois afinal, o que o diretor quer, uma inovação ou uma retomada aos velhos moldes?

Nota: 8,5

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CRÍTICA EXCLUSIVA!: Besouro Verde

A década de 2000 foi marcada essencialmente pelos filmes de heróis dos quadrinhos. As adaptações bem-sucedidas de Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, Batman, Demolidor, X-Men, Hulk e Superman para a tela grande trouxeram obras que eram mais desconhecidas (ou até esquecidas!) do público como Speed Racer, Watchmen, V de Vingança, 300 e O Procurado. Toda essa onda vai trazer ainda mais "filmes de gibi" na década de 2010, que já conta com Lanterna Verde, Superman, Capitão América, Thor, o tão esperado Vingadores e Besouro Verde, filme que começa a década para o gênero.
O herói foi inicialmente criado no rádio, e aí migrou para a televisão, onde fez o inesquecível episódio especial com a série do Batman. Depois disso, o Besouro migrou para os quadrinhos e pouco fez até ser cancelado. Com a onda de filmes super-heróicos, o ator Seth Rogen decidiu reviver a saga e produziu e protagoniza a história, que mostra a vida de Britt Reid, filho mimado de um diretor de jornal respeitado que morre graças a uma picada de abelha. Reid resolve então lutar, ao lado do seu parceiro e empregado Kato, contra o crime, mas sendo tratado como criminoso.
O filme aborda em toda a sua trama um tom de deboche em relação aos super-heróis, e essa gozação rende excelentes piadas. Seth Rogen e Jay Chou fazem várias paródias com Batman e Robin, Cameron Diaz é um excelente pivô para piadas sobre as mocinhas indefesas (É como se a Dupla Dinâmica tivesse uma disputa para ficar com a donzela!) e Chistopher Waltz faz o estereótipo do vilão amalucado.
Isso tudo andaria bem se não fosse por um roteiro que não casa muito bem a parte engraçada com a séria. Entre cortes rápidos e montagens bizarras, o roteirista não consegue casar os bons momentos de comédia com a ação totalmente destrutiva. Não dá para se admirar os dois lados.
Além disso, as atuações já acostumadas de Seth Rogen, Cameron Diaz e Christopher Waltz não deixam muito espaço para Jay Chou apresentar muito bem o seu papel, que beira um pouco à canastrice.
Com todas essas falhas, Besouro Verde acaba por perder uma boa chance de voltar triunfamente para o cinema, mas dá esperanças à filmes que gozam o gênero de heróis.

Nota: 8,5

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

NumCinemaPertodeVocê: 11/02/11

Semana cheia, com dois fortes candidatos a levar o Oscar, um suspense e um musical. Confira:
- Bravura Indômita: Novo dos Coen! Faroeste! Jeff Bridges! Yêêêi!
- O Discurso do Rei: O mais próximo de ganhar o Oscar de Melhor Filme. Bora pro cinema!
- O Ritual: Anthony Hopkins vai ficar do mal e novo. E dessa vez com o Diabão!
- Burlesque: A estréia de Christina Aguilera ( a Vanusa americana!) no cinema com um musical. Só!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Crítica: Tron - O Legado

É, não foi dessa vez. Nem com a tecnologia avançada de efeitos visuais, nem com o Daft Punk, nem mesmo com Jeff Bridges. Tron - O Legado deixou a desejar.
A sequência do filme de quase 30 anos atrás era um projeto que a Disney queria tirar do papel já há algum tempo. Afinal, a empresa de Mickey e seus amigos precisava de alguém que fizesse uma nova franquia para meninos. Só que o filme apresenta um problema: o roteiro. A história é tão simples que fica gritante demais para conseguir aceitar a ingenuidade dos personagens de Jeff Bridges e Garrett Hedlund (que, por sinal, é um baita de um canastrão!).
Mas o filme tenta encobrir este fator com a parte técnica. E é aí que o filme tem um pequeno acerto: a cara rejuvenescida do atual vencedor do Oscar de Melhor Ator dá realmete a impressão que ele está mais novo, e a trilha sonora criada pelo incrível duo francês Daft Punk deixa o filme bem ágil.
Mas isso não é suficiente, e o filme acaba que ficando medíocre. Agora resta à Disney consertar os erros e fazer algo melhor na continuação.

Nota: 6

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

NumCinemaPertodeVocê: 21/01/11

Chegou a sexta-feira! E com ela as estréias do cinema! Confira:
- O Turista: A maior questão do filme é se devemos rir ou ficar sério!
- Zé Colméia: O novo Scobby-Doo!
- Biutiful: Forte candidato ao Oscar de melhor filme estrangeiro!
- Brasil Animado: O 3D no Brasil começa mal...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

NumCinemaPertodeVocê: 14/01/11

Final de semana variado, contando com um fracasso americano, uma animação bela e um American Pie brasileiro:
- As Viagens de Gulliver: O fracasso da Fox nos EUA tenta a sorte no Brasil. Como a Fox diria: Ajuda aí, vai!
- O Mágico: A nova animação do diretor de Bicicletas de Belleville. Maneira boa de comparar as mudanças na tecnologia.
- Desenrola: O American brasileiro narrado por uma garota. Vai Brasil!
- A Vida e a Morte de Charlie St. Cloud: A nova tentativa de Zac Efron de tentar fazer uma boa atuação. Ha Ha Ha!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

NumCinemaPertodeVocê: 07/01/11

Primeiro final de semana de 2011 com muitas novidades. Confira:
- Enrolados: 50° animação da Disney! Vai encarar?
- Incontrolável: A volta dos filmes trem-desastre!
- Entrando numa Fria Maior Ainda com a Família: Para aqueles que querem só dar risada!
- Além da Vida: O novo do oitentão Eastwood que fala sobre espiritismo.