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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Melhores do Ano! (MÚSICA)

O fim do mundo não ocorreu, e portanto vamos lá aos Melhores de 2012 em Música, Games, Filmes, Séries e Quadrinhos!


Música

Ano com recordes (Principalmente para coreanos, mas a gente chega lá), 2012 é marcado por retornos e excelentes discos. Vamos aos melhores:

1° Lugar: Babel (Mumford & Sons)

A banda folk-rock evoluiu bastante de seu primeiro álbum, e em Babel o assegura. Das melódicas Hopeless Wanderer e Lover's Eyes (minha favorita) às ritmadas Whispers in the Dark e Babel, o disco bate fortemente folk, sem receios como em Sigh no More. Importante crescimento e uma garantia de que sim, a banda está no topo.

2° Lugar: Unorthodox Jukebox (Bruno Mars)

Das batidas pop que o impulsionaram ao estrelato, Mars arrisca nesse disco com músicas dignas de estarem nos anos 70/80, como Locked Out of Heaven, inspirada escancaradamente no ritmo do The Police. O perigo não houve, e o artista entrega aqui o melhor de sua voz em um álbum que saiu muito tarde e provavelmente só vai bombar em 2013.

3° Lugar: Battleborn (The Killers)

Em seu auge, o Killers lança aqui mais um álbum excelente, permeado de hits instântaneos e batidas melódicas, apesar de não se equiparar ao primeiro e memorável Hot Fuzz. Com a voz de Brandon Flowers, a banda assegura em Battleborn que é uma banda rock pop, depois de anos decidindo entre esta e o rock oitentista. Vitória para a banda e, principalmente, pro público.

4° Lugar: Some Nights (Fun.)

Uma das revelações de 2012, os garotos do Fun chegam com um segundo álbum notável, liderada pelos hits We Are Young (uma das mais tocadas do ano) e Some Nights. Entupido de músicas melódicas e com vocais chorosos de Nate Ruess, pode-se dizer que em relação ao tema Some Nights é o 21 de 2012.

5° Lugar: Channel Orange (Frank Ocean)

Em seu disco de estréia, o rapper mistura dois gêneros totalmente diferentes, o R&B e o rap. Combinados com a voz de Frank, Channel Orange apresenta o melhor dos dois mundos, e rende ao cantor status forte e um cartão de visitas inesquecível!

As Músicas de 2012

  • Oppa Gangman Style (Psy): Realmente não podíamos esquecer esta música. Com o vídeo mais curtido e mais visto de 2012, a música de Psy bombou na internet e nas paradas, e mostra que não precisa falar inglês para marcar o ano.
  • Call Me Maybe (Carly Rae Jepsen): Outra que bombou esse ano, Call Me Maybe pode bater no peito e dizer que foi a música mais parodiada de 2012. Com honras se me permite dizes. O estilo alegre e o tema fútil fizeram a alegria de muito marmanjo, além de lançar a garota ao estrelato.
  • Somebody That I Used to Know (Gotye): Outra que também foi extremamente parodiada foi a chorada de Gotye, sofrendo por não conhecer mais a namorada.
  • We Are Young (Fun.): A banda explodiu nas paradas com esse hino jovem.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Melhores do Ano! (SÉRIES DE TV)

O fim do mundo não ocorreu, e portanto vamos lá aos Melhores de 2012 em Música, Games, Filmes, Séries e Quadrinhos!

Séries de TV

Com poucas coisas boas nas novidades, nosso pódio é dominado por séries nerds, em ano de destaque para as duas principais. Vamos aos nomes:

1° Lugar: The Walking Dead

Realmente não teve pra ninguém. A série, que teve uma segunda temporada horrorosa (mas que acertou no season finale), acertou seus eixos e começou seu terceiro ano mandando bala, engatando um ritmo frenético, com um Rick mais ditador e a entrada de Michonne e do temido/amado Governador. Além disso, está tomando seu próprio caminho, sem seguir na linha dos quadrinhos (mas ainda inserindo elementos cruciais das páginas) e deixando a história imprevisível até para os leitores! Agora resta saber se isso vai continuar na 4° temporada, já que de novo vai ter uma dança das cadeiras na posição de showrunner...

2° Lugar: Game of Thrones

Outra que bombou esse ano, Game of Thrones continuou bem na adaptação da obra homônima de George R.R. Martin. Apesar de desagradar os fãs, já que também está criando uma história diferente dos livros, o ritmo ainda está excelente, e deixou os fãs ansiosos para o início da terceira temporada, que já está perto! Que venha a Tormenta das Espadas!

3° Lugar: Sherlock

A série da BBC está bombando. Desde sua estréia, Sherlock criou uma legião de fãs grande, com uma adaptação espetacular das obras de Sir Conan Doyle. E nessa segunda não foi diferente. Mesmo com os costumeiros 3 episódios de 1h30, Sherlock foi muito superior a muita série que passou esse ano. O problema é esperar 2014, já que, com os múltiplos trabalhos que os atores Benedict Cumberbatch e Martin Freeman estão recebendo graças à série, as gravações só se realizarão na segunda metade de 2013...

4° Lugar: Arrow

Uma das boas novidades desse ano, a adaptação do Arqueiro Verde para as telinhas deixou muito fã do personagem com medo, já que era o CW (Canal teen da Warner, produtor de séries como Gossip Girl e The OC) que faria a adaptação. Mas não é que deu certo? Com um roteiro excelente e atores nem tanto canastrões, a série acertou muito ao recorrer diversas vezes aos quadrinhos, trazendo personagens como Deadshot, Exterminador e Caçadora. E ainda reforçou a capanha do capuz iniciada por Assassin's Creed. Arrow tem futuro, e já começou acertando o alvo.

5° Lugar: Falling Skies

Depois de um excelente começo, Falling Skies manteve o nível na sua segunda temporada, trazendo mais mistérios e aliens para a tela, além de aumentar o clima de guerrilha, um ponto fortíssimo pra série. Noah Wyle e Moon Bloodgood estão ainda mais inspirados em seus papéis, e os outros personagens ganharam aprofundamento em suas histórias. Uma série que precisa ser vista pelos fãs de ficção científica!

Outros Destaques

  • O Final de House: A série, que revitalizou o gênero de séries médicas, terminou um pouco esgotada, mas suficientemente bem.
  • Fringe e Breaking Bad: Em suas respectivas temporadas finais, Fringe e Breaking Bad prometem terminar em seu ápice, com os fãs viciados e com um olho no Emmy 2013.
  • Two and a Half Men: Depois do polêmico ano passado e a saída de Charlie Sheen, a série mais que problemática apresenta sinais de recuperação, apesar que o perigo de Angus T. Jones sair da série por causa de sua recente entrada na Igreja possa matar de vez a história dos dois homens e meio, quaisquer que sejam.
  • The Voice/X-Factor: Com uma rápida popularização, os dois reality shows superaram American Idol, que já ameaça estar nas últimas. The Voice inclusive teve uma versão brasileira, que, apesar de fraquíssima no começo, se tornou tão boa quanto a americana.
  • Homeland: A série, que vem recebido ótimos elogios da imprensa, tirou o Emmy das mãos de Mad Men, que pela primeira vez em anos saiu da premiação de mãos abanando.
  • Go On: Finalmente Matthew Perry emplaca uma série após Friends.

As lambanças

2012 também teve seus erros, mas a TV conseguiu não ter coisa pior que a briga em Two and a Half Men ano passado. Mas teve coisa que chegou perto, como em Community, que teve anunciada sua última temporada, mudou de showrunner e viu Chevy Chase sair antes de terminar as gravações. Uma pena que uma série tão genial vai ter um final tão ruim...
  • Outro problema foram as sitcoms, que aos poucos vão se extinguindo da TV. Com a qualidade mediana de 2 Broke Girls, The Big Bang Theory e How I Met Your Mother fraquejando, Two and a Half Men à beira do fim e um número pequeno de novos do formato estreando, parece que o gênero popularizado por Friends e Seinfeld vai conhecer seu fim.
  • O prêmio de Pior do Ano, porém, vai ao remake de The Munsters, que, depois de 2 anos de financiamento, chegou em forma de especial para a TV, não chamou público e simplesmente foi cancelada antes de começar.


E que venha 2013!


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Melhores do Ano! (QUADRINHOS)

O fim do mundo não ocorreu, e portanto vamos lá aos Melhores de 2012 em Música, Games, Filmes, Séries e Quadrinhos!

Quadrinhos

Ano bom para as Hqs. Com várias adaptações rolando, os quadrinhos aos poucos vão aumentando sua legião de fãs e encontrando seu espaço na cultura pop. Vamos agora aos destaques (e lambanças) desse ano (Obs: Será levado em conta apenas o que foi publicado aqui no Brasil):

  • Os Novos 52: Lançado nos EUA ano passado, a tentativa bem sucedida de ganhar mais dinheiro da DC finalmente chegou ao Brasil. E foi bom! A qualidade das histórias, que já havia desandado há tempos na editora, melhorou, com destaque para as excelentes mensais Dark, Sombra do Batman, Lanterna Verde e Grandes Astros do Faroeste, que abrangem o que tem de melhor da repaginada. Claro, tivemos coisas ruins, como Flash, Edge e Frankenstein e Agentes da S.O.M.B.R.A., mas podemos dizer que esse ano a DC derrotou a Marvel. Vejamos se a qualidade continua... (Obs: Obrigado DC por tirar a cueca do Superman por sinal!)
  • Superman - Terra Um: A linha "Ultimate" da DC em forma de graphic novel finalmente chegou ao Brasil, e podemos dizer que começou bem! A nova visão do Superman convence, e já nos deixa ansiosos pela chegada de Batman - Terra Um.
  • Astronauta - Magnetar: A nova subeditora de Maurício de Souza, a MSP, que convida autores reconhecidos para apresentar diferentes versões de seus personagens, começou já com uma belíssima história de naufrágio comandada pelo genial Danilo Beyruth, mostrando que essa linha vai inovar a maneira como vemos os clássicos personagens de Maurício. Agora é aguardar a chegada das versões de Chico Bento e Turma da Mônica nos próximos dois anos.
  • Os Mortos Vivos/The Walking Dead: Esse ano foi perfeito para Robert Kirkman. Além de ver a série e o game decolarem, ainda teve sua Hq chegando ao número 100 e sendo uma das únicas mensais "não Marvel/DC" a chegar ao top 10! Aproveitando o bom momento, a HQM resolveu, além de acelerar a chegada de compendiuns (pelo menos 3 chegaram esse ano), começou a publicar da primeira edição a história em forma de mensal! Ponto para os fãs, que veem seu grupo crescer cada vez mais!
  • Batman - O Filho do Demônio/Grandes Astros Superman: A DC também fez um pequeno favor aos fãs brasileiros republicando em edições de luxo duas histórias maravilhosas. A primeira é a primeira aparição de Damian, filho de Bruce Wayne e atual Robin, que ficou na gaveta por anos e voltou como aposta do renomado Grant Morrisson. A segunda, uma das melhores histórias (talvez a melhor) do Superman, um belo aquecimento para o filme do Homem de Aço ano que vem!
  • Dragon Ball: A Panini fez um baita acerto ao republicar a série Dragonball no Brasil, agora mais durável que as antigas, além de nos matar a saudade do começo da jornada hilariante de Goku em busca das Esferas do Dragão!
  • No campo das decepções, fica o destaque para a Essência do Medo e Ponto de Ignição, que nos mostraram como os megaeventos estão ficando cada vez mais caça-níqueis e piores em relação à qualidade das histórias, e para a Marvel, que, ao contrário da DC, mostrou poucas coisas boas e ficou restrito mais ao campo cinematográfico mesmo. Vejamos se Vingadores versus X-Men, megaevento de 2013 da editora, vai aquecer de novo as vendas e a qualidade.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Melhores do Ano! (GAMES)

O fim do mundo não ocorreu, e portanto vamos lá aos Melhores de 2012 em Música, Games, Filmes, Séries e Quadrinhos!

Games

Em um ano de vacas magras e finais decepcionantes, houve uma incrível popularização de jogos de baixo orçamento e aplicativos. Vamos à lista:

1°: The Walking Dead - The Game

A grande surpresa do ano. Feita pela Telltale Games, produtora que há tempos não vinha com nada, impressionou a todos com um jogo em capítulos de uma das grandes séries e hqs de 2012. Além de trazer todas as características que consagraram a história, The Walking Dead - The Game nos traz uma história de tirar o fôlego e que nos mostra como nossas escolhas afetam a todos. Uma excelente vitória pra Telltale!

2°: Assassin's Creed III

Com a difícil missão de superar a qualidade de Brotherhood e II, a Ubisoft nos traz um ano depois do fraco Revelations um jogo que tecnicamente é um dos melhores já feitos. Aprimorando o que já existia e apresentando coisas ainda melhores (modo naval de tirar o chapéu), a jogabilidade de Assassin's Creed III é a melhor do ano sem dúvida alguma. Na história, tirando um final fraquíssimo e decepcionante para o desfecho da história de Desmond, tudo é muito bem cuidado para que o jogador se sinta o tempo todo com vontade de jogar. Agora nos resta esperar pela continuação, ainda não anunciada pela produtora.


3°: Journey


Outro jogo que supreendeu foi Journey, 
game de arte produzido pela pequena thatgamecompany. Com uma incrível trilha sonora (indicada ao Grammy inclusive) e gráficos lindíssimos, Journey nos mostra uma nova maneira de jogar, e que provavelmente vai repercurtir nos próximos anos!

4°: LEGO Batman 2 - DC Super Heroes/LEGO Lord of The Rings

O ano de 2012 foi especial para a LEGO. Além de conseguir colocar nas lojas sets de Vingadores, DC e Senhor dos Anéis (Este último principalmente, afinal, quem não achou fofinho o Golllum em LEGO?), a empresa colocou nas lojas dois jogos junto com Tt Games que trazem tudo de bom que tinha os jogos anteriores, além de novidades extremamente bem vindas, como as "bases" gigantes e cheias de mistérios de Gotham City e a Terra Média, além da dublagem, como as das vozes originais dos filmes da trilogia de Tolkien. Isso sem esquecer a já costumeira diversão e alegria que os jogos LEGO nos proporcionam, atingindo todas as idades!

5°: Diablo III

Assim como o lançamento de Duke Nukem Forever (Grande lambança de 2011), a Blizzard estava segurando a tempos o lançamento do terceiro jogo de Diablo, causando inclusive diversas piadas na internet sobre a demora (como a famosa "Meus netos vão morrer e eles não vão ter visto Diablo III nas lojas"). Apesar de toda essa enrolação, a qualidade de jogo rende a espera, e a produtora nos apresenta um dos melhores jogos de 2012 pra PC.

As Decepções

2012 foi bastante marcado por sucessos (foi difícil escolher os 5 melhores, tendo que tirar jogos como Dishonored, Farcry 3 e Medal of Honor Warfighter!), mas a quantidade de lambanças e decepções rendem aqui um especial nessa Retrospectiva. Vamos dar uma lembrada:

  • Resident Evil 6: Ao ficar em cima do muro em relação ao gênero, a Capcom provou que Resident Evil é uma franquia em seu pior momento.
  • Os Finais de Mass Effect 3 e Assassin's Creed III: Apesar de serem jogos animais e fantásticos, o desfecho das trilogias Assassin's Creed e Mass Effect deixaram a desejar para muitos fãs (Esse último em especial, que resolveu colocar apenas 3 finais para tantas escolhas e variáveis na trilogia inteira)
  • Star Wars Kinect: A Lucasarts tentou, mas a última esperança de um jogo bom para Kinect acabou se revelando muito fraca, com dois ou três modos que valessem a pena neste último jogo feito de Star Wars.
  • O adiamento de Bioshock Infinite: E novamente Bioshock ficou pro ano que vem. Depois de adiado em 2011, a 2K resolveu pregar mais uma peça nos fãs e deixar todo mundo aguardando 2013 para jogar a continuação, agora nos céus, do terror.
  • O Wii U: Pegando carona na onda de tablets iniciada com o Ipad, o Wii U por enquanto se mostrou mais modinha do que qualquer inovação que a Nintendo já fez (a produtora inclusive se manifestou pouco esse ano, se comparado ao ano passado e o maravilhoso Skyward Sword). Fica a torcida para Pikmin 3, que vai ser lançado ano que vem, para justificar a compra do tablet.
  • Cadê jogo bom pra Wii?: Com tantos lançamentos para Xbox 360 e Playstation 3 e uma maior dedicação na divulgação do Wii U, a Nintendo acabou "esquecendo" de anunciar e lançar jogos exclusivos e excelentes para o Wii, mostrando como o console foi da estrela ao abandono na empresa.
  • A Estação de Vacas Magras: 2012 foi marcado por inúmeros períodos com poucas quantidades de games bons e novidades (Pra Sleeping Dogs ser considerado grande lançamento aí tem problema), deixando todo mundo querendo que 2013 chegue logo, e com ele, vários jogos excelentes (o número de jogos esperados nos próximos 6 meses é absurdo) e talvez novos consoles da nova geração de Sony e Microsoft. Aguardemos!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Melhores do Ano! (CINEMA)



O fim do mundo não ocorreu, e portanto vamos lá aos Melhores de 2012 em Música, Games, Filmes, Séries e Quadrinhos!

Cinema

1°: Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Em meio ao volume de filmes excelentes, não havia como o fecho da trilogia Nolan liderar essa lista! Com atuações excelentes (Tirando uma Marion Cottilard um tanto pilha comum no final), uma trilha sonora espetacular de Hans Zimmer e uma história de tirar o chapéu, o grande trunfo desse filme é a homenagem aos fãs velhos e novos do herói, com várias histórias relembradas para o roteiro desse novo filme. Um belo encerramento para uma trilogia que mostrou que é possível sim um filme de herói ser levado a sério.
2°: O Hobbit - Uma Jornada Inesperada

O retorno à Terra-Média também foi uma grande alegria em 2012. Peter Jackson mostrou-se mais uma vez genial em traduzir as complicadas descrições de Tolkien em cenários de tirar o fôlego, isso ainda mais realçado com a tecnologia 48 fps (frames per second), que é mais uma tecnologia revolucionária que promete! Outro ponto forte é o roteiro, que, por mais diluído que seja (O dinheiro falou mais alto no final), já começa a fazer as conexões com o futuro, onde um certo Frodo vai aonde mais nenhum hobbit esteve. Espetacular!

3°: Os Vingadores

Iniciado em 2008 com uma rápida aparição do escudo e um pós-créditos revelador, o projeto Vingadores finalmente chegou às telas, e chegou quebrando tudo! Reunindo "todos" os heróis da Marvel com aparições em filmes da editora, a pancadaria mais que heróica conseguiu mais de 1,5 bilhão no mundo, virando a terceira maior bilheteria mundial e a maior no Brasil! Mais que merecido a um filme que, ao contrário de Batman, relembrou os períodos de ouro dos quadrinhos, onde eram mais divertidos e com histórias mais bem feitas!

4°: Looper - Assassinos do Futuro

A grande surpresa desse ano foi realmente essa ficção científica com Bruce Willis e Joseph Gordon Lewitt. Com um roteiro espetacular, maquiagem bem feita (Gordon Lewitt lembra bastante Willis em diversos momentos) e atuações excelentes, Looper nos mostrou que não é preciso ser um remake, continuação ou uma adaptação para se ter uma boa história (ouviu Espetacular Homem Aranha e Vingador do Futuro?) com ganhos altos (arrecadou mais de 65 milhões nos EUA com custo de 30).

5°: Millenium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres

A obra de Stieg Larsson, que já foi adaptada pelo cinema sueco em filmes muito fracos, começou a ser adaptada esse ano pelas mãos do mais que brilhante David Fincher. Com uma atuação perfeita e espetacular de Rooney Mara (que injustamente perdeu o Oscar para uma atuação também excelente, mas mais fraca de Meryl Streep) e cuidado técnico primorosos (fotografia e trilha sonora merecem destaque), Fincher já nos deixa ansiosos pelo início das gravações de A Menina que Brincava com Fogo, segundo livro da saga.

Não podemos deixar de mencionar também os excelentes 007 - Operação Skyfall, John Carter - Entre Dois Mundos, Tintim e o Segredo do Licorne, Intocáveis, A Origem dos Guardiões e MIB 3, que também marcaram o ano de 2012, com certeza um dos melhores em termos de cinema! E que venha 2013!!!

sábado, 15 de dezembro de 2012

Crítica: Superman - Terra Um

Nunca fui grande fã do Superman. Com exceção de uma ou duas obras, o homem de aço, que sofre com roteiristas fracos e a falta de vilões bons em suas histórias, sempre me deixou mais com vontade de vê-lo morto do que pra torcer por sua vitória. Mas de vez em quando há a vontade de torcer. Como é o caso de Terra Um.
Projeto da DC para criação de sua linha "Ultimate", a famosa editora resolveu criar um universo novo (mais um!) e criar novas histórias de origem para seus personagens em forma de graphic novels, e a primeira delas é de seu mais famoso herói, o último filho de Krypton.
Um dos grandes acertos dessa publicação é a liberdade de criação do roteirista J. Michael Straczynski, que mostra um Clark Kent mais humano em suas páginas, que tem de decidir se vira um herói ou trabalha pra dar uma melhor condição de vida à sua mãe, Martha Kent. Ou seja, longe de ser o exemplo que é o atual Superman dos quadrinhos.
Além disso, há a já conhecida sensação do herói de ser um "peixe fora-d'água", e como o Super se relaciona com isso. Um dos pontos altos no livro é a relação que ele tem com Jonathan Kent, seu pai, e suas confissões desse sentimento. Há o desejo profundo de conhecer mais sobre seu planeta natal, e dessa vez sem a manjada oposição com a "sensação de dever" (ainda que ela apareça mais pro final).
O problema é que, enquanto o psicológico do homem de aço está bem feito, o segundo problema mencionado lá no começo do texto persiste: O vilão é muito ruim! Com um motivo dos mais fracos e sendo praticamente descartável à trama toda, apenas existindo para ser "a grande ameaça", o vilão só vai ser útil para no final dizer que há um grande responsável pela destruição de Krypton, sem revelar a identidade do sujeito. Ou seja, tudo para criar um gancho pra próxima história.
Outra coisa que prejudica a história no todo é, tirando o núcleo familiar do super, a falta de aprofundamento psicológico nos personagens coadjuvantes. Lois Lane mais parece uma garotinha mimada, Jimmy Olsen um workholic sem preocupação pela vida, e o Perry White um velho deprimido nostálgico.
Em termos de desenhos, Shane Davis demonstra poucas vezes algum talento e deixa a desejar em comparação ao trabalho que Straczynski teve para criar seus personagens. É nessas horas que a gente sente falta de um trabalho como o do Frank Quitely em Grandes Astros Superman.
No total, a primeira edição de Terra Um acerta (e muito!) na criação do herói, mas erra na hora de fazer o resto dos personagens. Esperemos agora as próximas edições, que serão respectivamente o primeiro volume do Batmam nesse novo mundo e a segunda aventura de Clark Kent, agora um herói em formação.

Nota: 8

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

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