Han Solo - Uma História Star Wars

Leia a nossa crítica do mais novo derivado da saga!

Deadpool 2

Continuação tenta manter a subversão do original enquanto se rende às convenções hollywoodianas

Desejo de Matar

Eli Roth aterroriza ação do remake e não deixa os temas caírem na ingenuidade

Nos Cinemas #1

Nossos comentários sobre O Dia Depois, Submersão e Com Amor, Simon

Jogador N° 1

Spielberg faz seu comentário sobre o próprio legado em Hollywood sem esquecer do espetáculo no processo

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Primeiras Impressões: Morte da Família

Terror domina primeira edição da nova saga do Batverso nos Novos 52

Uma das grandes dúvidas deixadas no já longínquo mês de estreia dos Novos 52, a face retirada do Coringa permaneceu intocada por quase um ano nas mãos de Scott Snyder, deixando os cidadãos de Gotham City em polvorosa e temerosos do retorno do vilão. Quem também sofreu nesse processo foram os fãs, que, ao contrário da cidade do crime, esperavam ansiosos por um novo capítulo na batalha de Batman contra seu pior adversário.
Pois bem, o Coringa voltou finalmente de suas "férias" e parece pronto para tocar o terror. Prova disso é sua ação contra a polícia de Gotham já nas primeiras páginas de Morte da Família, a nova minissérie do Batman na nova fase da DC Comics. Tirando a energia do prédio, o palhaço do crime vai quebrando pescoços de policiais enquanto aterroriza o comissário Gordon.
Esse clima de tensão e alto suspense (pra não falar horror) já é especialidade de Snyder à frente do título, e a cada edição ele parece aperfeiçoar essa habilidade. Todo o primeiro capítulo emula em muitos momentos o ritmo de um filme, conseguindo em vários momentos passar a impressão de movimento aos bons desenhos de Greg Capullo. O ritmo é tão tenso que o novo rosto do Coringa, antes o principal e único motivo da história, torna-se quase secundário até antes da última página.
Por tudo visto no primeiro capítulo, Morte da Família promete bastante. O momento propício de trazer um antigo vilão aliado ao talento de narração textual e visual de Snyder e Capullo pode resultar em grandes momentos para a saga e fazer as pazes com os fãs insatisfeitos de A Noite das Corujas. Isso se, claro, não desapontar no final...

terça-feira, 30 de julho de 2013

Warp Speed News: Dias de uma Katy Perry esquecida por um Flash

Trabalhou o dia inteiro e não deu tempo de ver as notícias do dia? Não se preocupe, o Warp Speed News está aqui pra te informar do melhor que ocorreu na cultura pop hoje!
Na estreia do nosso bloco de notícias em velocidade de dobra, temos:

The CW não quer ser rapidinha

Com o sucesso de Arrow, a Warner e o canal CW estão agora querendo lançar novas séries dramáticas com herois da editora de quadrinhos. Para isso, a série com Oliver Queen vai se tornar a partir da segunda temporada um palco de testes para vigilantes e superpoderosos, podendo incluir aí participantes da Liga da Justiça.
O primeiro a passar pelo teste de fogo será Barry Allen, o Flash, que já está com sua série em produção (e a passos largos). O personagem será testado em Arrow para ver se cai no gosto do público e ganhar o aval definitivo para seu piloto ser exibido.
Sacrifícios, porém, devem ser feitos, e Amazon, a série da Mulher-Maravilha há já um bom tempo sendo planejada, foi suspensa por tempo indeterminado. Mark Pedowitz, presidente do CW. diz não querer arriscar e que "é melhor esperar e acertar do que colocar tudo no ar agora".

Katy Perry quer os holofotes de volta

Depois de anunciar novo disco com caminhão dourado (Mais detalhes nas novidades da semana dessa sexta), a cantora e quero-ser-atriz Katy Perry disse querer explorar o segundo item para além de pequenos papéis e dublagens ao revelar ao Metro que gostaria de interpretar a replicante Rachel em Blade Runner 2. "Estou realmente interessada em comédia e eu adoraria interpretar Rachael em Blade Runner 2, se Ridley me ligasse! Acho que gostaria de interpretar o oposto do que você espera" disse ao jornal enquanto promovia Smurfs 2.

Mutantes ao trabalho

Depois de lotar o painel da Fox na Comic-Con 2013, X-Men: Dias de um Futuro Esquecido começou a fazer seu marketing divulgando dois vídeos virais. Ambos das indústrias Trask (Não confundir com Stark, obrigado), o primeiro é uma propaganda acerca dos Sentinelas...
...enquanto o segundo mostra um silencioso Bolivar Trask (Peter Dinklage, o Tyrion de Game of Thrones) trabalhando em seu laboratório.
O novo filme dos mutantes também ganhou algumas fotos estilo anos 80, com destaque para o bigode estiloso de Dinklage.



E não se esqueça de conferir essa e outras notícias sexta-feira no Novidades da Semana!

Dica da Semana: A Piada Mortal

Marcante história de Moore é base para arco atual do Morcego

Neste mês de julho inicia-se na revista do Batman a bastante elogiada saga Morte da Família, marcando o retorno do Coringa, agora sem rosto, ao universo DC. Escrito por Scott Snyder e desenhada por Greg Capullo, a trama do segundo grande arco envolvendo o Morcego e seus aliados promete um palhaço do crime ainda mais louco e sem limites e que pode causar baixas para o lado dos mocinhos. Apesar de impactante, a promessa feita pela editora não é inédita na cronologia do heroi, ocorrendo inclusive em vários combates travados entre os dois personagens.
É o caso de A Piada Mortal, conto escrito por Alan Moore em março de 1988. Clássica, a revista é de longe o auge da diabolicidade do Coringa, que em uma edição mudou a vida da bat-família para sempre ao aleijar Barbara Gordon, a Batgirl original. O vilão também sequestra o pai dela, o comissário Gordon, e tortura-o psicologicamente mostrando fotos da filha nua e sangrando, sugerindo no processo um estupro por parte de seus capangas.
Tudo parte de um plano maligno do Palhaço do Crime em provar a todos que qualquer um pode mudar de lado após um dia ruim, como ocorreu em seu caso. Contada em flashbacks, a origem trágica (e ao mesmo tempo fantástica) do Coringa é pela primeira vez mostrada, sendo oficializada pela DC tempos depois. Através dela, Moore cria (em uma pioneira análise psicológica sobre o vilão) ao redor do personagem uma visão mais humana, mas sem esquecer de todos os pecados sangrentos do antagonista.
Ao seu final, A Piada Mortal não só é um exemplo de grande combate entre o Coringa e o Batman como também analisa a fundo a relação caótica entre os dois. Há tanto tempo juntos, o cavaleiro das trevas e o palhaço do crime não sabem mais por qual motivo batalham, mas mesmo assim continuam. Dois lados de uma mesma moeda, vilão e heroi nunca pararão de digladiar-se até que um morra, envolvendo a vida de todos neste processo destruidor.

domingo, 28 de julho de 2013

Nova programação semanal do blog

Fala galera!
Após um primeiro semestre de sucesso no O Nerd Contra Ataca, onde conseguimos aumentar (e muito!) a nossa legião de leitores, está na hora de promovermos algumas pequenas mudanças em nossa programação. Alguns de nossos blocos ficaram difíceis de serem escritos, seja pelo grande tempo gasto na produção, seja no esgotamento de assuntos, e com a nossa agenda se apertando a situação se tornou impossível. Frente a isso, novamente vamos manejar na organização das postagens, criando novos programas (Como o recém-estreado Lixeira Nerd) e diminuindo a frequência de outros. Veja como ficou a semana:

Segunda-feira ou Terça-feira: Dica da Semana (Sucesso no site, a nossa recomendação semanal continua te apontando filmes, programas, quadrinhos e jogos no mesmo dia)
Quarta ou Quinta-feira: Top 5/Top 10 (Os rankings nerds são mais demorados de fazer, e por isso vão ser publicados ou na quarta ou na quinta, para dar tempo de ganharem uma melhor confecção)
Sexta-feira e Sábado: Novidades da Semana (O seu ponto de notícias nerds vai agora ser dividido em cinco postagens, focando em cada uma das áreas da cultura pop)
Domingo: Lixeira Nerd (Detonamos o pior da cultura pop aos domingos agora!)

Quanto aos outros blocos, o Nas Bancas continua sendo publicado normalmente no dia 15 de cada mês e ganha atualizações com o tempo, enquanto o Fight! O que aconteceu ao Povo de serão publicados quando houver material. Críticas, Reviews, Sobras e Primeiras Impressões também terão o mesmo tratamento.
Tentaremos seguir ao máximo essa nova agenda, começando a partir de amanhã, dia 29 de julho, e aos poucos introduziremos novidades ao site. Para quem quiser mais, também temos um Facebook, que você pode curtir por aqui, e por onde vocês podem enviar sugestões e até textos para publicação!

Lixeira Nerd: X-Men Origens - Wolverine

Ou como não fazer um filme de super-heroi

Está no ar o primeiro texto da Lixeira Nerd, onde toda semana cataremos dos mares do esquecimento os piores exemplares produzidos na história da cultura pop. Na estreia, aproveitamos o lançamento de Wolverine - Imortal para relembrar do não só pior filme com o Carcaju nos cinemas, mas também o mais horroroso longa da Fox na posse dos direitos dos X-Men. Embarque conosco e vamos detonar X-Men Origens: Wolverine!
Lançado em 2009, o filme explora as origens (como dito no título) de Logan, desde seu trágico início quando criança até o envolvimento com o projeto Arma X e a explicação de sua memória ser tão fragmentada. Querendo aproveitar o sucesso do personagem com o público após a trilogia X-Men, a Fox resolveu entregar o projeto para Gavin Hood, que ganhara quatro anos antes um Oscar de melhor filme estrangeiro, no intuito de ter mais controle sobre a criação. Essa necessidade por um filme de produtor acabou se refletindo nas refilmagens e atrasos ocorridos, resultando em um filme sem sal e roteiro.
Para quem conseguiu escapar de perder seu tempo vendo o longa, essa ausência de texto pode ser exemplificada pelo fato de quase todas as brigas e destruições causadas serem facilmente evitadas com um pouco de diálogo. Da invasão da super-equipe mutante liderada por William Stryker (cuja presença é irrelevante) em Lagos à briga de Wolverine e Gambit (bem dispensável à trama por sinal), faltam motivos e sobra socos e chutes coreografados, além do cabelo hilariante de Hugh Jackman, que rapidamente se despenteia e organiza-se em questão de segundos.
Soma-se a isso várias e várias incongruências de roteiro. Por que matar uma tribo inteira se não obteve todas as informações? Aonde que um casal de velhinhos acolheria de imediato um homem pelado e lhe daria de mão beijada todos os seus pertences? Por qual motivo Logan voltaria para salvar sua amada depois de claramente ter percebido toda a situação? Nenhuma dessas perguntas é explicada, sendo respondidas com mais pancada na cara.
Há também a necessidade inexplicada da Fox em aproveitar a extensão de seus direitos e incluir o maior número possível de mutantes às tramas. Além de comprovar a falta de confiança da produtora em relação à sua propriedade, essa quantidade saturada de herois resulta em participações inusitadas, fracas e esquecíveis de personagens fundamentais ao cânone da equipe de Charles Xavier (também parte desse grupo, em uma aparição totalmente sem sentido e inusitada). Coitados de Ciclope, Emma Frost e Blob, além de, claro, Gambit e Deadpool, totalmente deturpados aqui.
Mesmo com todos os erros, falhas e ofensas a seus personagens, X-Men Origens: Wolverine trouxe uma vantagem fundamental ao caminho do Carcaju nos cinemas ao ensinar a produtora que não se pode enfiar as garras (com o perdão do trocadilho) em um longa. Apesar de todo o sucesso financeiro (a película conseguiu mais que o dobro do custo), a Fox ouviu as críticas negativas e, a partir de X-Men: Primeira Classe começou a corrigir a trajetória dos mutantes no cinema, dedicando-se inclusive a lançar outro solo de Wolverine, agora muito melhor, para endireitar a vida do atormentado heroi.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Crítica: Wolverine - Imortal

Novo longa solo do personagem agrada e apronta o personagem para o próximo filme dos X-Men

Por Pedro Strazza


Dentre as mais variadas falhas da Fox com os direitos de X-Men, a pior de todas chama-se Wolverine. Após uma trilogia de altos e baixos - por onde os super-herois recomeçaram sua trajetória cinematográfica - com a equipe de Charles Xavier, a produtora resolveu explorar a história de Logan, o mutante mais famoso e conhecido de todos. Essa expansão, porém, empacou com X-Men Origens: Wolverine, intensamente massacrado pela crítica apesar de ter sido um sucesso de público.


Agora, quatro anos depois, fica claro que Wolverine - Imortal tem como objetivo maior resgatar a honra perdida do Carcaju, deixando sua história em ordem e pronta para o vindouro X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, onde a Fox promete organizar o confuso cânone da franquia nos cinemas. Para cumprir essa meta, os roteiristas Mark Bomback e Scott Frank resolveram adaptar o célebre arco de Chris Claremont e Frank Miller, onde Logan viaja para o Japão em busca de sua amada Mariko.

Mudanças e adaptações, porém, tem de ser feitas, e a trama deixa de lado o equilíbrio tênue entre a besta e o homem dentro do heroi para abordar a imortalidade do personagem. Após os eventos de X-Men 3: O Confronto Final (aqui referencial necessário para entender alguns momentos-chave do longa), Logan (Hugh Jackman) perdeu um ideal para lutar, vivendo nas frias florestas canadenses e atormentado em seus sonhos pela falecida Jean Grey (Famke Jassen). Tudo muda, porém, quando Yukio (Rila Fukushima) convida-o para ir ao Japão se despedir de seu chefe, salvo pelo mutante durante a II Guerra Mundial e que lhe oferece tirar o peso da vida eterna de suas costas.

Novos cenários, novos caminhos

Principal elemento da trama, o dilema de Logan entre aceitar a morte ou seguir em frente com a vida personifica-se muito bem nas figuras, respectivamente, de Jean e Mariko (Tao Okamoto). A paixão desenvolvida com a última é, por sinal, muito bem feita, ficando à altura dos quadrinhos. Agora neta de um empresário todo poderoso, a japonesa humaniza o canadense, conseguindo fazer com que o espectador não precise lembrar de fatos há tanto tempo ocorridos num longínquo (e esquecível) X-Men 3.

Palco de todo o filme, o ambiente japonês também merece bastante destaque. Além de vermos aquele ambiente de equilíbrio entre avanço tecnológico e tradição dos quadrinhos de Claremont e Miller ser bem adaptado, a Fox preocupou-se em respeitar ao máximo o Japão e sua língua, e quase todos os diálogos travados entre os nativos da ilha a língua japonesa é utilizada, criando uma maior realidade para Wolverine - Imortal.

Snikt!

Inicialmente meio fraca, a abordagem de uma das principais características de Wolverine aos poucos ganha contornos mais interessantes quando esta é inabilitada, deixando o heroi mais vulnerável e fraco. Sem o seu fator de cura avançado, Logan protagoniza cenas de ação que realmente tiram o fôlego e deixam o personagem mais apreensivo e cuidadoso. A ação em cima do trem-bala é o ápice de tudo isso, onde a velocidade furiosa do transporte dá espaço a um belo show de pancadaria entre o Carcaju e capangas da Yakuza.

Seja no roteiro ou na ação, todo esse desenvolvimento interessante e harmônico, porém, é desperdiçado no terceiro ato do filme, onde a evolução dos personagens até ali é jogado no lixo (principalmente Yukio, que começava a criar um drama para si) em prol de um encerramento hollywoodiano e pouco convincente. Os vilões cartunescos (Samurai de Prata, o que fizeram com ti!) e seus planos são todos explicados e situados em seus devidos lugares para o Wolverine tirar suas garras do bolso e criar cenas de ação bobas e dispensáveis.

Apesar de conseguir atingir seu objetivo e devolver dignidade ao personagem, Wolverine - Imortal não conseguiu ser o filme ideal e tão esperado para o personagem tal qual X-Men: Primeira Classe foi para a equipe mutante, mesmo chegando tão perto disso. O canadense, porém, ganha com o público uma nova chance, e, se Dias de um Futuro Esquecido realmente descontinuar a estragada linha do tempo de Bryan Singer, é bem provável que seu próximo longa solo alcance essa meta e nos dê o Logan selvagem e humano dos quadrinhos.

Nota: 7/10

Sobras: Laços e Hit-Girl

Às vezes não dá pra escrever todas as críticas no tempo certo. Vamos então às nossas sobras de quadrinhos do mês!

Laços

Após um belo começo com Astronauta Magnetar, a Graphic MSP, linha de graphic novels de Maurício de Souza com artistas convidados, lança agora Laços, traçando, depois da nova visão de Danilo Beyruth para o Astronauta, novos caminhos para a Turma da Mônica. A trama escrita por Vitor Caffagi, que segue Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali em busca de Floquinho, traz de volta o ritmo dos filmes de aventura dos anos 80 e a beleza e simplicidade similares a uma animação da Pixar, tudo belamente ilustrado pela arte da irmã Lu Caffagi (Destaque para os momentos de lembraças, esfumaçados e perfeitos para a composição da cena). Em meio a tudo isso, sobra ainda espaço para justas homenagens a todo aos anos de travessuras e contos da criançada de Maurício, desde os planos dos meninos em roubar o Sansão até participações especiais de outros personagens, como os coadjuvantes Xaveco e Titi. Ao seu final, Laços é perfeito para todos os públicos, desde os mais velhos às crianças, compondo o primeiro clássico consagrado do selo de Maurício de Souza.
Nota: 10/10

Hit-Girl

Após o grande sucesso de Kick-Ass (apesar de ter fracassado economicamente nas telas), o roteirista Mark Millar conseguiu dar sequência à sua obra com o segundo (ainda inédito no Brasil) e vindouro terceiro capítulos da saga de Dave Lizewski. Além de tudo isso, o escocês pôde expandir esse universo com a minissérie de cinco partes Hit-Girl, centrando as atenções na garotinha femme fatale que roubou as atenções na graphic novel original. Apesar de dar aos fãs a violência e os litros de sangue tanto pedidos, a obra não consegue esconder sua trama boba e rasa, onde Mindy procura alternar sua vida de combate ao crime com o convívio diário da nova família, além de tentar se enturmar na nova escola. A facilidade da menina em matar bandidos não poderia ser a mesma que a de dopar os pais ou arranjar seus inúmeros recursos, mas com um pouco de malandragem o escritor consegue driblar isso e convence em vários momentos o leitor. Essa habilidade, porém, não é aplicada aos vilões, aqui os mafiosos mais burros do planeta (sério que vocês não sabiam quem ela era após tantas mortes?), e à chantagem de Hit-Girl com as colegas de escola, estereotipadas ao máximo. Os desenhos de John Romita Jr., desenhista oficial da franquia agora, conseguem ficar à altura da tarefa proposta, mas algumas vezes desliza para traços rápidos. Depois de tudo descrito aqui, pode parecer que essa minissérie é dispensável, mas toda a violência e piadas com o gênero dos super-herois acaba valendo os R$21,90 gastos. Mas bem que Mark Millar poderia ter caprichado melhor, novamente pensando mais nos lucros cinematográficos ao invés de contar uma boa história com tanto potencial.
Nota: 7/10

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Novidades da Semana (22/07/13 a 25/07/13): O Pós-Comic-Con 2013

Após uma Comic-Con cheia de anúncios surpreendentes, está na hora de conferir as principais novidades da semana seguinte ao grande evento nerd:

Cinema

Haja grana!: Em entrevista ao site Omelete, os diretores de LEGO - O Filme Chris Miller e Phil Lord alimentaram o sonho de várias crianças ao comentar sobre a possibilidade de recriar o filme inteiro em pecinhas. Para Miller, "Lego é um negócio caro pra caramba! Então se um moleque milionário tivesse grana para comprar todos os bloquinhos que nós usamos - e TUDO no nosso filme é feito de bloquinhos, até a fumaça e a água - provavelmente conseguiria refazê-lo inteiramente em casa. Apesar de ter computação gráfica, há muitos Legos de verdade ali animados por stop-motion! Fizemos um híbrido incrível, que esperamos que as pessoas não descubram o que é o que". A animação chega às telas brasileiras no dia 7 de fevereiro de 2014.

Olho de tigre: Segundo o Deadline, a MGM está produzindo um filme derivado de Rocky Balboa. Creed seguirá a carreira do neto de Apollo Creed, adversário de Sylvester Stallone nos dois primeiros longas da franquia, e que será interpretado por Michael B. Jordan (Poder Sem Limites). O próprio Garanhão Italiano produzirá e pode fazer uma ponta no filme, mas deixará o jovem boxeador no centro da trama. Ainda não há data para o começo das filmagens.

There will be blood!: Estreando essa sexta, Wolverine - Imortal ganhará uma versão mais sangrenta e violenta em Blu-Ray e DVD no final deste ano. As informações são do próprio diretor James Mangold.

Datando: Em entrevista à revista Empire, o diretor Bryan Singer revelou que X-Men: Dias de um Futuro Esquecido se passa dez anos após Primeira Classe, na cronologia antiga, e X-Men 3, na mais recente. Ele também comentou sobre a mudança do personagem principal da trama em relação aos quadrinhos: "É uma história original, inspirada por Dias de Um Futuro Esquecido. Kitty Pryde (Ellen Page) é a principal mediadora - é o poder dela que permite que tudo aconteça. Mas é Wolverine (Hugh Jackman) que tem a força e a resistência para poder viajar no tempo. Charles está em um lugar sombrio quando o encontramos e Erik está reunindo o seu poder. Eles estão em uma situação completamente diferente". O novo filme dos mutantes chega aos cinemas em maio de 2014.

Esperança: Fracasso comercial em 2012, a adaptação de Dredd para as telas com Karl Urban parecia parar no excelente primeiro filme, mas a produção do longa não quer que isso ocorra. Para isso, a editora 2000AD, detentora dos direitos do juiz, lançou na internet um abaixo-assinado com o objetivo que a Lionsgate filme a sequência. O documento, que pode ser assinado aqui, já ganhou inclusive uma página oficial no Facebook.

Games

Vrum-Vrum cinematográfico: Depois de ver a franquia rival Need for Speed começar a ser adaptado para os cinemas pelas mãos da Dreamworks, a Sony anuncia agora que seu jogo de corrida Gran Turismo vai ganhar um filme. Por enquanto, só Mike De Luca e Dana Brunetti, responsáveis atualmente pela adaptação da série de livros 50 Tons de Cinza, foram anunciados como produtores. Enquanto isso, o sexto jogo da franquia chega às lojas no fim do ano para PS3 e PS4.

Ausências: Masahiro Sakurai, criador da franquia de luta Super Smash Bros., escreveu em sua coluna semanal Famitsu que o próximo (e esperado) jogo do quebra-pau não possuirá modo história ou cut-scenes. Inédito na série, Sakurai justificou a polêmica mudança afirmando que "As cenas que trabalhamos tão duro para criar eram enviadas para a Internet. Eu sentia que, se os jogadores vissem esses vídeos fora do jogo, não os encarariam como recompensas durante o jogo, por isso decidi não fazê-los.". O game será lançado em 2014.

TV

Como sempre: Com os planos para uma série da Liga Extraordinária divulgados, não tardou muito para Alan Moore criticar a adaptação de sua obra. Em entrevista à Entertainment Weekly, o mago britânico disse que "Eu e o Kevin andamos rindo muito dessa, ficamos sabendo faz pouco. Quando fizeram os gibis prelúdio de Watchmen, falei tudo que podia de ofensivo quanto à indústria moderna do entretenimento, que ela não tinha ideias próprias e que tinha que revirar lixeiras e escarradeiras na calada da noite em busca de material para reciclar. Anunciarem que há uma série de TV baseada em A Liga Extraordinária fez eu mudar totalmente de opinião. Agora vão reciclar coisas que provadamente não funcionam.". De qualquer forma a Fox toca o projeto, anunciando apenas que Michael Green fará o roteiro do piloto, enquanto Alan Moore e Kevin O'Neill dão sequência à história do grupo formado por herois da literatura, escrevendo tramas solo aos personagens e uma nova trilogia de graphic novels.

Retornei!: Apesar de não ter aparecido até agora na divulgação da quarta temporada de The Walking Dead, o Governador (David Morrissey) terá episódios dedicados à sua história. Segundo o site TV Line, o vilão terá dois episódios, não especificados, dos oito da primeira parte da nova temporada, detalhando o que aconteceu após o fim da terceira temporada. A série de zumbis volta às telinhas americanas no dia 13 de outubro deste ano.

Bananas na TV: O canal Syfy vai adaptar Os Doze Macacos para a TV. O longa feito por Terry Gilliam em 1995 terá o piloto dirigido por Jon Cassar e roteirizado por Terry Matalas e Travis Fickett, além de ser supervisionado pelos produtores do original Chuck Roven e Richard Suckle.

Luto: O dublador do Mestre dos Magos na televisão brasileira faleceu. Ionei Silva, voz do personagem de Caverna do Dragão, morreu aos 71 anos após uma semana internado em um hospital de Uberlândia. Também parte do elenco de dublagem de Tutubarão, Smurfs e Baretta, Silva não teve sua causa de morte divulgada e foi enterrado no dia 22 de julho.

Quadrinhos

Tempo de mudanças: Após 30 anos trabalhando exclusivamente para a Marvel, John Romita Jr. pode sair da editora. Segundo o site Bleeding Cool, o filho de John Romita poderia ir para a DC Comics desenhar o Superman, já que seu contrato com a Marvel está acabando e não houve acerto para a renovação. Co-autor de Kick-Ass e desenhista de vários títulos na Casa das Ideias, Romita Jr. segue porém com o futuro indefinido, e novas informações podem sair em breve. 

Música

Nem vou: Vocalista dos Smiths, Morrissey cancelou oficialmente todos os shows que faria aqui no Brasil. Segundo a produtora, o cantor alegou problemas pessoais para tal decisão. Os fãs que adquiriram ingresso para o show poderão solicitar reembolso a partir de 23 de julho, seguindo os procedimentos abaixo - informados pela Time For Fun:

  • Compras efetuadas em um canal presencial (Bilheteria ou ponto de venda):a. Dirigir-se ao mesmo local onde a compra foi efetuada; b. Apresentar o ingresso adquirido; c. Caso a compra tenha sido efetuada em dinheiro, o reembolso ocorrerá através de depósito bancário; d. Caso a compra tenha sido efetuada com cartão de débito, o valor será creditado na conta do cartão utilizado na compra; e. Para compras efetuadas com cartão de crédito, o valor será creditado na fatura do cartão utilizado na compra, em até 20 dias úteis.
  • Compras efetuadas em um canal não presencial (Internet e Call-center): a. Enviar e-mail com os dados da compra para o e-mail sac@ticketsforfun.com.br, com o título “REEMBOLSO”; b. O valor pago será creditado na fatura do cartão utilizado na compra, em até 20 dias úteis; c. O ingresso deverá ser devolvido, de acordo com as instruções que serão enviadas pelo SAC.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Top 5: Comic-Con 2013

Agora que a Comic-Con e o êxtase total passaram (Como nesse caso), O Nerd Contra Ataca resolveu elencar cinco coisas de destaque na edição 2013 do maior evento nerd do ano. Confira!

5°: Colisão de universos

No painel da Marvel sob o universo Ultimate, o editor-chefe Axel Alonso, o editor Steve Wacker e os roteiristas Brian Michael Bendis e Joshua Fialkov anunciaram uma saga que promete unir os universos Ultimate e tradicional da editora. Há muito esperado pelos fãs, essa integração pode acabar com o universo alternativo criado em 2000, já que este pode tentar impedir que o recém-chegado Galactus volte para a linha do tempo normal e mais antiga. Com as vendas baixas, a probabilidade disso ocorrer é forte, mas o universo Ultimate pode deixar uma semente no futuro do tradicional: Com o sucesso público de Miles Morales, o aranha latino da editora pode vir a fazer parte da publicação da Marvel, gerando dúvidas à existência de Peter Parker (atualmente dominado pelo Doutor Octopus) no próprio mundo.

4°: Monstros absurdamente gigantes

Até agora um divisor de opiniões, o segundo remake hollywoodiano de Godzilla mostrou em seu trailer para a Comic-Con o suficiente para que os espectadores saíssem satisfeitos. Na prévia, um monstro gigantesco é praticamente esmagado por um Godzilla cinco vezes maior (para se ter uma ideia, a pata dele é metade de um jumbo), que parece encarar o exército presente no teaser. A escala absurda do lagartão pode ser a chave para um finalmente excelente e divertido filme do bichano, voltando às telas em maio de 2014

3°: Expansão no universo de Game of Thrones

"É melhor eu me apressar porque a série está me alcançando. Há muito material para explorar se eu quiser fazer mais histórias em Westeros, como a do Rei Louco, mas por enquanto não há planos além de terminar a saga principal.". Com essas palavras, ditas durante o painel de Game of Thrones, George R. R. Martin deixou fãs entusiasmados. A possibilidade de ver mais histórias sobre o mundo criado pelo senhor de 64 anos e mais detalhes sobre a vida de pessoas como o rei Aerys Targaryen II anima a difícil vida dos leitores das Crônicas de Gelo e Fogo, que ainda estão esperando ansiosamente pelos últimos dois livros da épica história de poder e magia.

2°: Painel Marvel Studios e suas surpresas

Depois da forte decepção com Homem de Ferro 3, a Marvel precisava urgentemente trazer esperanças aos fãs em seu painel na Comic-Con. Cientes disso, a editora ignorou os pedidos e expectativas dos fãs quanto aos anúncios de futuros filmes de novos herois (como os de Doutor Estranho e Homem-Formiga - e talvez um de Pantera Negra) e focou nos já anunciados, surpreendendo a todos os presentes e conquistando novamente a confiança necessária. Entre as novidades, destaque para o tom mais sério e político de Capitão América 2, o tom bem-humorado e o visual épico de Guardiões da Galáxia, a surpreendente escalação de Ultron para o próximo filme dos Vingadores e (SPOILERS a seguir de Thor: O Mundo Sombrio) o incrível e polêmico corte da mão do Thor em sua nova aventura.

1°: Superman versus Batman nos cinemas!

Depois de um painel meio morno e com poucas novidades além do trailer da adaptação do jogo World of Warcraft e o longa-metragem de Godzilla (a produtora não trouxe novidades sobre O Hobbit: A Desolação de Smaug, por exemplo), a Warner anunciou, por meio de Zack Snyder, no fim de sua participação na Comic-Con 2013 o filme conjunto de Batman e Superman, contrariando quem achava que os dois herois iriam ter filmes solo. A parceria se dará na sequência de O Homem de Aço em 2015.

Rorschach e a relação entre o indivíduo e a sociedade

Por Georgeos Constantim

Criado por Alan Moore e Dave Gibbons para Watchmen, Rorschach apresenta todas as características de um anti-herói. Perverso, não mede qualquer consequência em seus atos e não se importa com os meios utilizados para chegar a seus objetivos, sendo apenas guiado por um inabalável senso de justiça que leva-o muitas vezes a tomar decisões loucas (e trágicas, a exemplo de seu final na graphic novel). Um personagem intrigante, e como é comum na obra, com muito simbolismo, ele é passível de várias linhas de interpretação.
Apresentada de maneira gradativa com o decorrer dos capítulos, seu passado revela uma infância muito conturbada: Da mãe prostituta ao bullying contínuo, o pequeno Walter Kovacs precisou amadurecer rapidamente para sobreviver, gerando uma vida de contínua violência, destruindo aos poucos qualquer traço de humanidade em seu caráter. Rorschach torna-se um vigilante não por apreço ou preocupação às pessoas, mas sim por contestar a indiferença humana em relação à própria natureza violenta. Apesar de parecer um vilão, ele ainda é um herói por seu forte apego a justiça, não medindo esforços para que ela ocorra, e em vários momentos ultrapassa a linha entre o bem e mal.
No contexto da obra, Rorschach é o ultimo heroi dos Watchmen a continuar suas atividades após a aprovação da Lei Keene, que proíbe vigilantes mascarados nas ruas. Traço de sua personalidade, essa aversão às leis do Estado acaba gerando um paradoxo em sua própria função, pois agora ser um vigilante mascarado é considerado um crime pela própria sociedade que ele defende.
Segundo o filósofo Émile Durkheim, o bom cidadão é aquele cuja função se adeque aos propósitos de sua sociedade. Rorschach não se encaixa exatamente nesse perfil (sendo até julgado pelo povo como um maluco) pois ele não integra a sociedade, vivendo em becos e zonas mal faladas em busca de mal feitores, julgando-os à sua maneira e limpando o que chama de “sujeira da cidade”. De alguma maneira, porém, ele é o heroi que a cidade precisa.
Mesmo sendo aparentemente uma sociedade orgânica sobre o ponto de vista de Durkheim, a cidade onde se passa os eventos de Watchmen possue uma heterogeneidade predominante, e portanto sua consciência individual é maior que a coletiva. Aos poucos, a população inconscientemente cria um senso coletivo forte onde, por meio da coerção, impõem-se sobre elas mesmas seus próprios padrões, e logo onde o justiceiro mascarado seria obviamente oprimido e obrigado a fazer parte deste todo.
A justiça de Rorschach, ou mais exatamente a justiça pelas suas próprias mãos, entra portanto em conflito direto com a consciência coletiva, e quando Kovacs procura impor sua própria consciência individual ele é totalmente marginalizado e criminalizado, obrigando-o assim a viver às margens da sociedade que ele procura defender. Em um diálogo com o ex-parceiro Coruja, Rorschach não consegue entender como o amigo se sente normal em uma cidade onde estupros e assassinatos são parte do cotidiano. Nesse momento ele apresenta o mesmo raciocínio de Durkheim sobre essa imposição de costumes da sociedade sobre o individuo, pois falta de sensibilidade de toda a população em torno dos problemas mais visíveis é evidente.
O momento mais forte desse conflito entre essas duas consciências ocorre, porém, no desfecho da obra, quando descobre-se o plano macabro de Ozymandias para a destruição de Nova York. Através de um monstro gigantesco, o heroi tem como objetivo principal unir o mundo da Guerra Fria frente a uma ameaça comum e criar a paz mundial. Rorschach, sob a ótica de seu senso de justiça, é o único que acaba discordando da ideia, mas com todos os outros herois aceitando a destruição em prol do progresso ele acaba por finalmente ser esmagado pela opinião geral e, logo depois, morto.
A força da coerção sofrida pelo individuo em relação a sociedade é portanto, de maneira indireta, um órgão social por onde ele funciona para manter a ordem e a suposta “paz”. Rorschach é ao mesmo tempo uma peça fundamental e desnecessária desse sistema, mas por ser contra o funcionamento deste ele acaba por ser substituído pela própria. Em um desenvolvimento interessante e filosófico, Alan Moore retrata a nossa própria situação, mas, ao contrário de Walter Kovacs, nós ainda podemos mudar a nossa própria realidade e lutar por uma sociedade melhor sem a necessidade de mortes.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Dica da Semana: Eu, Wolverine

Entre as mais variadas características atribuídas ao Wolverine, com o tempo a sua selvageria permaneceu como uma constante. Talvez pela sua origem trágica ou até por causa de seus poderes, o heroi criado em 1974 por Len Wein sempre possuiu dentro de si uma raiva eterna e perigosa, sendo na maioria dos casos traduzida, por falta de meios de expressão, em uma brutalidade característica e sanguinária.
Porém nem sempre essa bestialidade incontrolável de Logan conseguiu sobrepor seus inimigos e o fez atingir seus objetivos de imediato, como em sua clássica primeira passagem pelo Japão na minissérie Eu, Wolverine. Escrita por Chris Claremont e ilustrada por Frank Miller, a trama mostrava o Carcaju indo atrás de sua amada Mariko Yashida, que viajara para o Japão a pedido do recém-ressuscitado pai e casado, a mando do mesmo, com um homem de negócios violento.
A princípio utilizando sua selvageria habitual, Wolverine decide levar Mariko à força, mas acaba tomando uma surra de seu "sogro", que utiliza apenas uma espada de madeira. Confuso e irritado, o heroi deve aprender a domar sua besta interior e encontrar seu verdadeiro ser para conseguir seu amor de volta, além de, claro, derrotar a organização que o impede de atingir tal objetivo.
O confronto entre fera e homem é a grande temática da história contada por Claremont, mostrando em vários momentos um Logan mais racional (à sua maneira) e cauteloso. O ambiente japonês evidencia ainda mais esse confronto, pois além de possuir um histórico milenar de costumes, o país é um grande sinônimo de inovação e futuro, criando por consequência uma oposição entre a tradição e renovação. Sem isso, o silencioso duelo final entre o pai de Mariko e o Wolverine não possuiria valor nenhum, e portanto perderia seu impacto.
Essa profundidade psicológica retratada em Eu, Wolverine é interessante por não apenas inserir-se na mente de Logan, mas, pelo contrário, abranger toda a população humana, que desde o começo da civilização questiona-se entre as vantagens de ser selvagem ou cidadão. Base para o filme Wolverine - Imortal, a minissérie de Chris Claremont continua tão atual nos dias de hoje como no ano de seu lançamento, e portanto merece um tempo particular para ser lida e apreciada com gosto por todos.

domingo, 21 de julho de 2013

Top 5: Parcerias nos filmes da DC Comics

Após a bombástica notícia de ontem sobre O Homem de Aço 2, que pela primeira vez na história mostrará Batman e Superman juntos em um filme, a nossa redação se animou e elaborou uma lista de cinco possíveis parcerias que poderiam acontecer nos longa-metragens da DC Comics. Confira:

5°: Superman & Caçador de Marte

Depois de vermos em O Homem de Aço um Superman humano e com uma sensação de solidão, a Warner bem que poderia explorar mais essa síndrome de "peixe fora d'água" em um futuro Homem de Aço 3. Uma boa ideia seria ver Kal-El trabalhando com o marciano J'onn J'onzz, que também é o último representante de sua espécie, e vê-los trocando experiências. Talvez aí Clark Kent enxergue que não é o único com esse problema.

4°: Mulher-Maravilha & Aquaman

Apesar de virem de ambientes e possuírem origens diferentes, Aquaman e Mulher-Maravilha possuem descendência real, deixando um confronto entre os dois mais político - e interessante, logo. Além desse plano mais cerebral, ver dois herdeiros de reinos juntos em uma aventura solo abre caminho para confronto contra deuses de várias mitologias, e portanto mais brutalidade no corpo-a-corpo.

3°: Lanterna Verde & Arqueiro Verde

A consagrada dupla esmeralda dos quadrinhos pode ser interessante nos cinemas por dois objetivos. Além de já apresentar herois urbanos ao público e trazer Oliver Queen para os cinemas (Depois de uma já genial introdução nas telinhas), a sequência do péssimo filme de 2011 seria perfeita também para mostrar o lado mais humano de Hal Jordan, mostrando-o combatendo o crime da cidade grande.

2°: Lanterna Verde & Flash

Se juntar o guerreiro esmeralda com o Arqueiro Verde já parece uma boa ideia, juntá-lo com o homem mais veloz do universo DC é ainda melhor. Em tom de comédia, o longa poderia já adiantar o trabalho do filme da Liga da Justiça e mostrar a origem da amizade entre Hal e Barry Allen, juntando-os contra uma ameaça comum a ambos.

1°: Superman & Batman & Mulher-Maravilha

Uma outra boa ideia para Homem de Aço 3 (ou já nessa sequência) é a aparição da Mulher-Maravilha, formando junto a Superman e Batman a famosa trindade da DC Comics. E com o recente relacionamento sério da amazona com Clark nos quadrinhos, seria bem provável vermos a formação de um interessante triângulo amoroso entre os dois e Lois Lane.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Crítica: Antes de Watchmen - Espectral

Relação mãe-e-filha é subaproveitada em prol de uma trama fraca e desconexa de Watchmen

Crescer pode ser uma tarefa difícil quando os próprios pais são famosos. Talvez pela pressão familiar em trilhar os próprios passos ou pela grande cobertura da mídia, muitos filhos de celebridades acabam nas drogas ou no álcool, criando números assustadores e crescentes. E se já são inúmeros os casos, imagine se os super-herois entram nessa equação.
Essa é a grande questão de Antes de Watchmen: Espectral, que explora a relação mãe-e-filha das duas Espectrais e as dificuldades de assumir o legado com responsabilidade. A minissérie escrita por Darwyn Cooke e Amanda Conner acompanha Laurie Juspeczyk em uma fuga de casa, onde sua mãe Sally Jupiter treina-a constantemente para assumir seu manto de Espectral. Esse treinamento cria uma crise de identidade em Laurie, e após brigar com sua genitora ela embarca em uma kombi para a São Francisco dos anos 60 - e dos hippies.

Novos ambientes

Um dos grandes atrativos desse prelúdio é a própria cidade. Apesar de sempre tomar o lado do povo em usas obras, Alan Moore, criador de Watchmen, nunca se interessou em mostrar muito as reinvindicações da população e seus sofrimentos. O cotidiano dessas pessoas, porém, torna-se agora fundamental, e o roteiro escrito por Cooke e Conner nessa parte cumpre bem seu papel.
O contexto em que se passa a história também merece destaque. Situando a trama no berço da cultura hippie, a dupla conseguiu superar os riscos da superficialidade histórica e cria aqui uma representação interessante de São Francisco. Seja nas festas, nos protestos ou no próprio dia-a-dia, a cidade está viva e nas ruas protestando.
Exemplo claro disso são os desenhos de Conner para a minissérie. Apesar de parecerem saídos de um estudante de faculdade em vários momentos, o traço acerta o passo quando Laurie sofre alucinações com drogas, tornando seus delírios coloridos e vibrantes.

Paz, amor e furos

A história de Antes de Watchmen: Espectral, porém, apresenta vários problemas. Apesar de focados em desenvolverem a relação familiar, a fuga de Laurie prejudica essa tênue ligação, fazendo sua mãe sumir por uma edição inteira (lembrando que são quatro) e retornar apoiada em outros personagens, como o Comediante, em uma aparição dispensável, e o primeiro Coruja. A aparição de Hollis Mason, aqui uma figura paternal para Laurie, é desnecessária e incoerente, visto que ele desempenha essa função apenas com Dan Dreiberg (como visto no prelúdio do Coruja).
Os vilões também não fazem efeito. Fracos e com motivações idiotas (motivar as vendas usando drogas? Sério?), o maligno empresário e seu assistente em nenhum momento convencem, sendo difícil até lembrar o nome deles ao final. Subaproveitados, ambos acabam tendo finais péssimos e praticamente nulos para a continuidade da obra.
Mas o pior problema dessa minissérie é com certeza seu encerramento claramente apressado. Apesar de já se perceber com o tempo que a história ali contada não levará a nada, o fim de Laurie antes de Watchmen acaba levando a uma impressão errada de não haver escapatória de seu destino pré-determinado. Essa noção de destino acaba gerando incoerência com a trama (Mas ela não tinha fugido de casa para criar seu próprio legado?) e a própria graphic novel de Alan Moore, onde têm-se uma Espectral com saudades de seus tempos de heroína e consciente de seus atos. E se não era pra criar uma origem concisa com a obra original, qual o sentido de sua existência?
Nota: 4/10

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O melhor do primeiro semestre de 2013

Trabalhou demais nesses últimos seis meses e não teve tempo para se divertir com algum game novo? Estudou tanto que não conseguiu ir ao cinema ver qualquer filme? Anda tão ocupado a ponto de não conseguir acompanhar qualquer série? Não se preocupe, O Nerd Contra Ataca está aqui para te ajudar! Separando os melhores lançamentos dos últimos seis meses, a nossa redação indica agora o que você tem que assistir, jogar ou ficar em dia. Confira então os destaques desse primeiro semestre de 2013!

Filmes

Além da Escuridão - Star Trek: O retorno definitivo de Star Trek ao mundo pop 
O Homem de Aço: Zack Snyder e Christopher Nolan reformulam Superman e suas origens
Universidade Monstros: As origens de uma grande amizade

Games

Injustice - Gods Among Us: Netherrealm cria o jogo de luta definitivo da DC Comics
The Last of Us: Um conto sensível sobre o fim de nossa humanidade
Tomb Raider: O duro início da jornada de Lara Croft

Séries

Arrow (1° Temporada): Canal CW acerta na adaptação de Arqueiro Verde para a TV
Bates Motel (1° Temporada): As origens da psicopatia de Norman Bates
Hannibal (1° Temporada): Um novo Hannibal para novos tempos

Quadrinhos

Demolidor #1: Demolidor volta a ter boas histórias na Marvel!
Homem-Aranha 2099 - Início: Panini republica uma das melhores versões alternativas de um super-herói já criadas
Laços: Turma da Mônica em uma bela história de amizade e companheirismo (EM BREVE no Dica da Semana)
Monstro do Pântano - Raízes (Volume 1): Criatura de Len Wein tem suas primeiras histórias republicadas

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sobras: O Reino Escondido, Universidade Monstros e Meu Malvado Favorito 2

Às vezes não dá para ver tudo na estreia. Vamos às sobras:

O Reino Escondido

Com sua única franquia de sucesso praticamente esgotada, a Blue Sky Studio finalmente sai do universo de A Era do Gelo e começa a apostar em novas ideias com Rio (que já garantiu continuação para 2014) e essa adaptação do livro The Leaf Men and the Brave Good Bugs (Algo como Os Homens Folha e os Bravos e Bons Insetos em português). Apesar de bem intencionado, porém, o estúdio repete os mesmos erros das duas últimas aventuras de Manny e sua turma, insistindo em uma história fraca e com desenvolvimento rasos de seus personagens, incluindo até seus protagonistas, passando longe da carisma necessária para empurrar a história. Com problemas no roteiro, resta ao espectador apreciar a deslumbrante vegetação criada, de longe o ponto alto de O Reino Escondido, e lamentar que mais uma franquia tenha seu potencial desperdiçado.
Nota: 4/10

Universidade Monstros

Após quinze anos de novos universos e histórias deslumbrantes, a Pixar finalmente percebeu o valor de suas criações e começou a se movimentar para lançar continuações destas. Agora, depois de um brilhante Toy Story 3 e um fraquíssimo Carros 2, o estúdio lança Universidade Monstros, prelúdio de Monstros S.A. que explora ainda mais o mundo atrás do armário de toda a criança. A ideia de voltar no tempo pode parecer uma ideia precipitada, mas acaba sendo perfeita: Ao invés de desenvolver sem cuidado o lindo final do primeiro filme, o roteiro elaborado por Dan Gerson, Robert L. Baird e Dan Scanlon procura descobrir mais sobre a ainda não explorada forte amizade criada entre Mike e Sully. Para isso, o trio aproveita as óbvias diferenças entre os dois (como musculatura e tamanho) para inseri-los no contexto universitário, onde essa mistura é facilmente vista e pode ser aprofundada. Desenvolvendo um ritmo excelente, a trama sofre leves tropeços em seu final, onde cria resoluções rápidas e eficientes, porém sem o mesmo brilho que vinha exercendo. Fora isso, a Pixar mostra novamente o porquê de ser considerada a melhor no mercado de animações e cria esperanças para Finding Dory, a continuação de Procurando Nemo tão desejada pelos fãs.
Nota: 8/10 

Meu Malvado Favorito 2

Fundada em 2007, a Illumination Entertainment teve um começo brilhante com Meu Malvado Favorito e deixou no ar uma futura disputa com a Pixar pela hegemonia do mercado de animações. Seis anos depois, o estúdio tenta com a continuação da história de Gru voltar a esta posição, mas falha novamente miseravelmente. Ciente do sucesso dos Minions com o público, a produtora praticamente abandona o roteiro para encaixar os ajudantes amarelos e atrapalhados do vilão, agora praticamente um coadjuvante, em todas as cenas possíveis, fazendo de Meu Malvado Favorito 2 uma gigante propaganda para o futuro spin-off das adoráveis criaturas, que depois da décima piada com puns ainda fazem qualquer pessoa rir. Já a Gru e suas três filhas adotadas resta uma rasíssima e clichê história da procura pela mãe/par romântico ideal, personificada aqui pela agente Lucy Wilde. Divertido, mas sem a mesma graça do primeiro, a Illumination retorna aqui ao estágio inicial de qualquer empresa em termos de qualidade, mas com o mesmo sucesso de uma Pixar. A pergunta é: Até quando?
Nota: 5/10

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Dica da Semana: Superman - O Filme

Lançado há quase um mês nos EUA, O Homem de Aço está finalmente chegando essa semana às telas brasileiras. Precisando reintroduzir um personagem consagrado a uma nova geração, o filme comandado por Zack Snyder e Christopher Nolan criou uma nova visão para o Superman, alterando vários elementos de sua mitologia como o uniforme e a origem de Kal-El e sua fuga da destruição de Krypton, seu planeta natal. Além da necessidade de adaptar o personagem a uma nova realidade, essas mudanças refletem os esforços da produção em distanciar a todo custo o Superman de Henry Cavill da adaptação de 1978 com Christopher Reeve.
Comandado pelo lendário Richard Donner (diretor de clássicos dos anos 70 e 80 como A Profecia, Os Goonies, Máquina Mortífera e Feitiço de Áquila), Superman - O Filme adaptou pela primeira vez na história do cinema o famoso personagem da DC Comics, e para isso não mediu esforços ou investimentos para torná-la grandiosa, épica e marcante. Com um orçamento de 55 milhões de dólares, Donner e sua equipe recriam com a tecnologia  da época toda a origem heroi, desde de sua fuga de seu planeta natal, que estava prestes a ser destruído, até seus primeiros dias de vigilância sobre a cidade de Metrópolis.
Contando com um elenco encabeçado por atores como Marlon Brando, Gene Hackman, Margot Kidder e Christopher Reeve e efeitos inovadores para a época (rendendo um Oscar de Efeitos Visuais), o filme foi a primeira adaptação de quadrinhos de sucesso nos EUA, conseguindo incríveis 300 milhões de dólares nas bilheterias. Mesmo tendo logo depois quatro fraquíssimas continuações, a produção tornou-se um verdadeiro clássico dos cinemas, eternizando Reeve no papel de Clark Kent, criando cenas icônicas, como aquela onde o Superman faz a Terra girar no sentido contrário, e virando um referencial para as futuras adaptações cinematográficas de super-herois. Essa referência se tornou a longo-prazo em um problema para o personagem, que busca agora novos rumos na telona. Hoje em dia, porém, quem quer fazer novas aventuras do homem de aço precisa, sem exceções, assistir Superman - O Filme para aprender o real significado de uma adaptação do heroi para outras mídias.

sábado, 6 de julho de 2013

Fight!: Lex Luthor X General Zod

Dois dos maiores vilões do Superman, o general Zod e Lex Luthor sempre causam problemas quando aparecem. Apesar de diferentes, ambos são bastante utilizados por produtores para serem utilizados nos cinemas como oponentes de Kal-El, criando legiões de fãs no processo. Mas afinal, quem vence num confronto direto? O inescrupuloso empresário careca ou o militar kryptoniano? Confira no Fight! dessa semana!
Regras: Serão 4 categorias a serem analisadas, e quem for melhor na maioria delas ganha o duelo. O ganhador de cada categoria será sublinhado. É possível haver empate.

Legenda:
Lex Luthor: LL
General Zod: GZ


Origem

LL: Estreando na Action Comics #23, em abril de 1940, Lex Luthor teve uma origem bastante diferente da atual. Líder de uma cidade nos céus e com visual bastante modificado (Ele possuía até cabelo, e ainda por cima vermelho!), o vilão era um cientista brilhante que manipulava nos bastidores a criação de uma guerra mundial (lembrando que o mundo vivia a Segunda Guerrana época), cujo estopim seria o conflito entre os fícticios países Galonia e Toran, com o objetivo de dominar o mundo. Jerry Siegel, criador do homem de aço, e mais tarde Mark Waid detalhariam melhor sua origem, relacionando sua infância com a de Clark Kent e mostrando que o maior objetivo de Luthor é destruir o Superman.
GZ: Criado em abril de 1961, o kryptoniano apareceu pela primeira vez na revista Adventure Comics #283. Líder armamentista, Dru-Zod tentou dominar Krypton com um exército de réplicas suas após o encerramento de atividades do programa espacial, mas acabou derrotado. Condenado, foi imprisionado na Zona Fantasma por 40 anos, e graças à isso sobreviveu à destruição de seu planeta natal. Liberto anos mais tarde pelo Superboy, Zod almeja agora conquistar o planeta Terra, mas sempre é derrotado pelo Superman.

Poderes

LL: Luthor não possui poderes, mas ainda sim é perigosíssimo por seu intelecto. Empresário inescrupuloso, o vilão já criou verdadeiras armas de destruição (incluindo aí trajes robóticos que deixariam Tony Stark invejoso), e  graças à sua riqueza exorbitante possui recursos infinitos para atingir suas metas maléficas.
GZ: Por ser de Krypton, Zod possui os mesmos poderes de Kal-El graças à radiação do Sol, e logo tem a capacidade de voar, ser invulnerável, disparar rajadas de calor e visão raio-X, entre outras. Ele ainda possui uma mente tática e militar, tornando-se um oponente ao mesmo tempo poderoso e perigosíssimo.

Grandes Momentos

LL: A maior vitória de Lex Luthor foi durante a minissérie Grandes Astros: Superman, onde o vilão finalmente conseguiu vencer o Superman, deixando-o com um tipo de câncer após superexpor o homem de aço à radiação do Sol. Além disso, o empresário já foi presidente dos EUA (tornando Superman e Batman inimigos públicos durante seu curto mandato) e, durante a saga A Noite Mais Densa, foi um Lanterna Laranja, onde quase acabou com a Terra.
GZ: Pouco usado nos quadrinhos, o maior feito do general nos quadrinhos ocorreu durante a saga Nova Krypton (2008). Nela, Zod foi inocentado de sua sentença e libertado da Zona Fantasma por Alura, mãe da Supergirl, que o tornou novamente líder militar da população kryptoniana.

Outras Mídias

LL: Bastante popular, Luthor é atualmente o vilão com maior número de aparições em adaptações do Superman para outras mídias. Popular, o personagem apareceu em todos os quatro primeiros filmes de Clark Kent, sendo interpretado por Gene Hackman, e em Superman - O Retorno, onde foi vivido por Kevin Spacey. Além de Hackman e Spacey, Michael Rosenbaum, John Shea e Lyle Talbot (o primeiro Lex da história das mídias visuais) também assumiram o papel em séries de TV como Lois & Clark e Smallville. Falando em televisão, o empresário marca presença em todos os desenhos animados do Superman mais aparições em Liga da Justiça, Liga da Justiça Sem Limites e Young Justice. Sua mais recente aparição se deu em Injustice - Gods Among Us, onde foi personagem jogável e uma das principais peças da história do game de luta.
GZ: Por ser muito mais poderoso que o Superman, Zod aparece em muitas das adaptações do heroi, mas muitas vezes com origens diversas. A mais fiel delas ocorreu em Superman I e II, onde foi interpretado por Terence Stamp, que imortalizou a frase "Ajoelhe-se perante Zod" (em inglês, "Kneel before Zod"). O vilão também aparece em vários desenhos da DC Comics, mas muitas vezes com nomes diferentes, como Zy Kree (Superamigos) e Jax-Ur (Superman: A série animada), e em Smallville, onde era vivido por Callum Blue e servia como personagem recorrente. Um dos personagens do livro Os Últimos Dias de Krypton, Zod é o grande vilão de O Homem de Aço, sendo interpretado por Michael Shannon e ganhando uma outra origem. Ele também é um dos DLCs de Injustice - Gods Among Us, onde ele imprisiona o grã-conselheiro Superman e domina a Terra.

Resultado

Lex Luthor: 3
General Zod: 1

Lex vence o duelo de hoje! Com grandes feitos e um histórico mais antigo, o vilão derrota Zod mesmo não possuindo os mesmos poderes do kryptoniano, mostrando o porquê de ser considerado o grande oponente do Superman e ressaltando a importância do heroi para nosso planeta!