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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Crítica: Elysium

Cometendo os mesmos erros, agora com maior intensidade



Por Pedro Strazza

De todos os diretores de longa-metragens de ficção científica, Neill Blomkamp é talvez o mais sortudo. Em gênero considerado difícil de se alcançar sucesso na bilheteria, o sul-africano conseguiu, com uma pequena ajuda do "padrinho" Peter Jackson, atingir tal meta já em Distrito 9, sua estréia na telona. O filme, que mostra o que aconteceria se uma população alien desnutrida chegasse à Terra, conquistou a crítica com seus paralelos constantes ao apartheid ocorrido na África do Sul, ainda sofrendo as consequências dessa segregação racial, e o público pela trama envolvente.
Agora, quatro anos e uma indicação ao Oscar depois, o diretor lança Elysium, outro longa de ficção científica com as mesmas abordagens da ampla desigualdade social vivida em seu país de nascimento. Na trama, a poluição e o crescimento da população desvairados levam a população mais rica a construir e mudar-se para uma estação espacial chamada Elysium, onde podem viver confortavelmente enquanto as camadas mais pobres sofrem com as consequências.
Esse mundo onde a riqueza manda é o ponto alto da película. Como visto em Distrito 9, Blomkamp sabe muito bem compor seu pano de fundo onde sua história irá ocorrer, e aqui faz com especial primor. Dos prédios completamente deteriorados e repletos de reformas às fábricas onde poucos cidadães trabalham, tudo aponta para os problemas decorrentes do excesso de pessoas no planeta, como o absurdo contigente populacional abaixo da linha de miséria. Essa situação é captada com crueza pela lente do diretor, que mesmo utilizando da mesma fotografia de seu filme anterior consegue ainda manter um visual singular.
Esse cenário torna-se ainda mais eficiente com a introdução de atores latino-americanos e africanos ao elenco. Habituados com esse cenário desolador em seus países natais, o sul-africano Sharlto Copley (amigo pessoal de Blomkamp), o mexicano Diego Luna e os brasileiros Wagner Moura (em ótima estréia no cinema norte-americano) e Alice Braga conferem mais personalidade a seus personagens, dotando-os de carisma e ficando à altura das atuações poderosas e habituais de Jodie Foster e Matt Damon. Destaque para Copley e Moura, que piram em seus perfis de mercenário maluco e líder dos revoltosos, respectivamente.
Mas se no contexto e na escolha de elenco acerta-se em cheio, Elysium se precipita no roteiro e seu desenvolvimento. Blomkamp comete aqui os mesmos erros de seu longa anterior, como a necessidade de uma jornada do herói na última meia hora de película, o final falsamente hollywoodiano ou o clímax sem emoção, mas em maior intensidade. Sem esses elementos fundamentais, a trama acaba frustrando (e muito) o espectador com falsas expectativas e mau uso de itens daquele universo, como os cyborgues, que deixam de mostrar funcionalidade antes da metade do longa, além de não carregarem com força as cenas de ação.
É notável como Elysium possui um incrível potencial, com seu interessante universo ou o elenco bem construído, mas se desperdiça em tramas nulas e sem aprofudamento. Se tivesse seguido outro caminho, o roteiro de Blomkamp poderia ter almejado virar um clássico da ficção científica moderna. Pena que ficou só no "poderia".
Nota: 6/10

domingo, 29 de setembro de 2013

Novidades da Semana (22/09/13 a 28/09/13): Cinema

A seguir, os destaques dessa semana no mundo do cinema:

Fim de era?: Durante a divulgação do suspense Os Suspeitos, Hugh Jackman afirmou que poderia deixar o papel de Wolverine após X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. O ator, intérprete do Carcaju em cinco filmes da franquia X-Men (além de uma participação especial em Primeira Classe), comentou ao HR que "Estamos trabalhando em um novo X-Men agora e teria que ser algo muito empolgante para que eu fizesse mais um. Tenho vivido esse personagem por 10 anos". Mas essa falta de motivação pode mudar com um filme que reúna os mutantes com outros heróis da Marvel, como os Vingadores ou o Homem-Aranha, atualmente problemático devido ao espalhamento de direitos dos três entre a Fox, a Sony e a Disney. "Eu não tenho o poder para fazer algo assim acontecer", lamentou na entrevista. X-Men: Dias de um Futuro Esquecido estréia no dia 23 de maio de 2014.

Perfeccionista: Ao Entertainment Weekly, Joss Whedon revelou que Os Vingadores poderia ter sido muito melhor se tivesse havido tempo para ele corrigir pequenas falhas, apesar do sucesso, explicando que "Quando penso em um ótimo filme, penso em algo que é tão perfeitamente estruturado como Matrix ou feito tão amorosamente como O Poderso Chefão II. [Em Os Vingadores] há improvisação na forma como as coisas se encaixam - não apenas as pessoas, mas as cenas. Não acho que eu olharia e diria, 'Isso é o modelo de uma estrutura perfeita'. Eu diria 'Isso está funcionando'".
Mesmo denegrindo a própria criação, Whedon ainda se orgulha do trabalho no filme: "Eu gosto das suas imperfeições. Uma das coisas mais importantes para mim - fazer um filme de verão como aqueles da minha infância - eu consegui realizar".
Para Vingadores 2, que recentemente divulgou seu trailer da Comic-Con na internet e está marcado para maio de 2015, o plano para corrigir os problemas do primeiro longa já estariam feitos: "Quero ser mais claro sobre como eu envolvo o público e onde os levo. Quero mais controle visual, mais tempo para preparar isso. Não é que eu não tenha ditado cada cena [do primeiro filme] - eu ditei. Mas não há muito que você pode fazer em um filme de verão se as coisas já estão andando rápido quando você chega [para o trabalho]. Por que fazer novamente, se você não pode fazer melhor?".

Pô, dá uma chance pro coitado: Depois de ter revelado a importância de sua personificação do Batman na sua carreira artística, George Clooney voltou a falar sobre o Homem-Morcego, agora no tópico da escalação de Ben Affleck para o papel em Batman e Superman. Em entrevista para a revista Empire, o homem que protagonizou o péssimo Batman & Robin saiu em defesa do ator, dizendo que "Sou a pessoa menos qualificada para dar minha opinião sobre qualquer um interpretando Batman, já que eu destruí o papel tão terrivelmente. Eu tendo a ver as coisas assim - vamos ver o que o filme é antes de bater nele. Ele é um homem inteligente, ele sabe o que está fazendo", entrando no coro de apoio formado por Adam West, Joss Whedon, Michael Keaton, Kevin Tsujihara e Val Kilmer. O encontro entre o Homem de Aço e o Cavaleiro das Trevas ocorre em 17 de junho de 2015.


Expandindo ainda mais: Depois de anunciar a adaptação de Animais Fantásticos e Onde Habitam para os cinemas, a Warner registrou essa semana mais marcas de produtos baseados na franquia Harry Potter em todas as categorias possíveis. De reality shows a longas live-actions, incluindo qualquer tipo de produto multimídia como jogos, sites e aplicativos, a empresa tem o domínio agora dos livros Os Contos de Beedle, O Bardo (conjunto de histórias infantis que aparecem em Harry Potter e as Relíquias da Morte) e Quadribol Através dos Séculos (material didático sobre o esporte favorito dos bruxos), além de, claro, Animais Fantásticos; dos personagens Newt Scamander e Kennilworthy Whisp (autores de Animais Fantásticos e Quadribol Através dos Séculos, respectivamente); e dos times de quadribol Vespas de Wimbourne (Wimbourne Wasps), Chudley Cannons e Francelhos de Kenmare (Kenmare Kestrels).
Esse registro revela o interesse da Warner em garantir o uso dos títulos em todas as plataformas possíveis, mesmo não tendo planos imediatos para a adaptação de Os Contos de Beedle e Quadribol Através dos Séculos para outras mídias.

Explicações e defesas: Em palestra para roteiristas do BAFTA e do BFI, David S. Goyer, roteirista de O Homem de Aço, falou mais sobre o polêmico final do filme, que envolve a batalha épica entre Superman (Henry Cavill) e o General Zod (Michael Shannon).
A PARTIR DAQUI, SPOILERS PESADOS SOBRE O FINAL DO FILME PRA QUEM AINDA NÃO VIU!!!
Na declaração, Goyer diz que "Sabíamos que seria controverso, não é como se estivéssemos nos iludindo, não estávamos fazendo para ser algo legal. Sentimos, no caso de Zod, queríamos colocar o personagem em uma situação impossível e fazer uma escolha impossível. Escrevo histórias em quadrinhos e é nesse ponto que discordo de alguns dos meus colegas - 'o Superman não mata'. É uma regra que existe fora da narrativa e eu simplesmente não acredito em regras assim. Acredito que, quando você está escrevendo para o cinema ou para a TV, você não pode contar com uma muleta ou regras que existem fora da narrativa do filme. Então a situação era que Zod diz 'Eu não vou parar até você me matar ou até que eu mate você'. A realidade é que nenhuma prisão no planeta poderia segurá-lo e, no nosso filme, Superman não pode voar até a Lua (e não queríamos usar essa muleta). Além disso, nosso filme era de alguma forma um Superman Begins. Ele não é realmente o Superman até o final do filme. Queríamos que ele tivesse essa experiência de ter tirado uma vida e ter que levar isso consigo pelos próximos filmes. Como ele é o Superman e as pessoas o idolatram, ele precisará se colocar em um nível mais elevado".

sábado, 28 de setembro de 2013

Trailers da Semana: 21/09/13 a 28/09/13

Confira agora os trailers que deram o que falar nessa última semana:
  • Os Vingadores 2: Teaser exibido na Comic-Con 2013 integrará extras do Blu-ray de Homem de Ferro 3 e foi disponibilizado na rede.
  • Need for Speed: Adaptação do game da Eletronic Arts para a telona com Aaron Paul (Breaking Bad) e Dominic Cooper (Capitão América - O Primeiro Vingador) ganhou sua primeira - e dramática - prévia.
  • Frozen - Uma Aventura Congelante: Nova animação da Disney que estréia em janeiro no Brasil adapta o conto de Hans Christian Andersen chamado The Snow Queen, de 1845.

Novidades da Semana (22/09/13 a 28/09/13): Games

A seguir, os destaques dessa semana no mundo dos games:

Expandindo horizontes: A Valve anunciou essa semana as Steam Machines, aparelhos de diversos modelos que segundo a empresa são protótipos de alto desempenho para videogames destinados ao uso na sala de estar. Equipados todos com o recém-anunciado SteamOS, sistema operacional gratuito, os aparelhos ainda não foram fotografados - segundo a Valve, elas serão divulgadas em breve.
Esses consoles serão testados gratuitamente por 300 nas pessoas durante a fase beta, que começa ainda em 2013, sendo sorteadas em concurso com inscrições já abertas (Para se cadastrar e conhecer mais detalhes sobre isso, clique aqui) e duráveis até o dia 25 de outubro. O mais interessante dessa iniciativa é que, ao contrário do embargo usual aplicado pelas empresas a quem esteja envolvido nessa fase de testes, a Valve encorajará os usuários a tirarem fotos e compartilhar informações sobre os protótipos, além de não haver proibições às tentativas de hackeamento, instalação de aplicativos ou desmontamento das máquinas. A empresa ainda garante que futuramente o código-fonte do SteamOS será compartilhado ao mundo.

Futuras polêmicas?: Em entrevista ao site Polygon, o roteirista Dan Houser afirmou que gostaria muito de fazer mais um jogo da série Bully. Escritor da história do game, Hauser disse que "Achamos que a palavra era muito forte. Talvez emotiva demais, mas tínhamos certeza de que não fizemos um jogo em que você fosse um valentão. Você não era um menino bonzinho, é claro, mas enfrentava a cultura do bullying ao se tornar uma criança forte, que não era sugada por este tipo de coisa e fazia amizade com colegas mais fracos. Mas não era um santo, de maneira alguma".
Das sugestões propostas para uma possível continuação de Bully, uma foi a de transformar o protagonista Jimmy Hopkins em adulto e torná-lo personagem principal do próximo game da franquia Grand Theft Auto. Mas Houser não acredita na plausividade da situação: "Nunca o vi como alguém tão degenerado. Ele não roubaria carros, é muito 'colarinho branco' para isso".
Lançado em 2006 pela Rockstar para o Playstation 2, o game trata de temas como a violência e o sexo nas escolas. O jogo foi proibido no mesmo ano no Brasil após a imensa polêmica ao redor do mundo, incluindo aí incetivos à pratica de bullying. Confira esse e outros videogames polêmicos no nosso Top 5 sobre o assunto.

Conectividade: A Sony oficializou no último domingo, durante o Tokyo Game Show, que o vindouro Playstation 4 rodará jogos de PS3 e PS Vita através do serviço de games em nuvem, o Gaikai. A informação parte das declarações do presidente da Sony Studios, Shuhei Yoshida, que não detalhou a fundo quais produtos da atual geração terão suporte no serviço mas garantiu um número "razoável" de jogos de ambas as plataformas apoiados no Gaikai para quando essa operação iniciar-se no PS4, ou seja, apenas em 2014.
Ao mesmo tempo, games novos da atual geração de consoles como Assassin's Creed IV, Call of Duty Ghosts, Battlefield 4 e Watch Dogs terão um upgrade para a nova plataforma da Sony pelo preço de US$ 9,99 nos EUA. Simplificando, quem adquirir um título no PS3 pode pagar posteriormente algo como R$ 22 e receber a atualização para rodar o mesmo título para o PS4. Valendo até o dia 31 de janeiro, essa promoção por enquanto só vale para os jogos mencionados acima. O novo console da Sony chega ao Brasil em 29 de novembro e ainda não tem preço oficializado por aqui.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Novidades da Semana (21/09/13 a 27/09/13): Televisão

A seguir, os destaques dessa semana no mundo da televisão:

Magia negra: A NBC, canal norte-americano de televisão, anunciou essa semana a adaptação do mago John Constantine para uma série. Intitulada Constantine, o seriado terá roteiro e produção executiva de David S. Goyer (envolvido também na criação da trilogia Cavaleiro das Trevas e em O Homem de Aço) e Daniel Cerone, acompanhando o personagem em sua missão de defender a humanidade das forças do além como um detetive do sobrenatural. Criado em 1985 por Alan Moore, Steve Bissette e Jamie Delano como coadjuvante na série do Monstro do Pântano, Constantine fez sucesso no final dos anos 80 e começo dos 90 com a revista Hellblazer, e atualmente está nos novos 52 na mensal Constantine. Ele inclusive já foi levado ao cinema em 2005, sendo interpretado por Keanu Reeves.

I'm not Batman: No dia da estréia de Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., a Fox anunciou a produção da série de TV Gotham, que contará a história do Comissário James Gordon anos antes das primeiras aparições do Batman, contrariando o clássico arco Ano Um, onde ambos chegaram à cidade ao mesmo tempo. Mostrando vários vilões icônicos do herói, a produção será feita pela Warner Bros. TV e terá roteiro de Bruno Heller (The Mentalist), segundo o Deadline. Na trama, o policial ainda é um detetive da Secretaria Municipal de Polícia e enfrentará diversos problemas de Gotham City, entre eles mafiosos famosos do universo DC. A série já tem primeira temporada garantida, mas ainda está sem data ou elenco definidos. Gotham é o segundo seriado anunciado baseado em personagens da DC Comics, sendo a primeira Flash, que está sendo produzida pelo The CW, mesmo canal de Arrow.

Falando em Coulson: Agents of S.H.I.E.L.D. pode ter um extenso acervo de personagens para aproveitar, mas terá várias limitações. Segundo Maurissa Tancharoen, cocriadora da série, os roteiros dos episódios não podem dizer a palavra "mutante" por exemplo. Joss Whedon explicou logo depois a declaração ao IO9 dizendo que "há uma base de dados que é feita especialmente para o programa com o que podemos usar e o que é de propriedade de outros estúdios, coisas que fazem parte de outras grandes franquias.". Não espere portanto aparições de integrantes do X-Men ou do Quarteto Fantástico no seriado sobre os agentes da organização.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Crítica: Vingadores vs. X-Men

Caos e esperança no fim de uma era nos quadrinhos

Por Pedro Strazza

Desde que assumiu o controle criativo sobre a histórias dos Vingadores, Brian Michael Bendis esteve sempre disposto a colocar a vida dos super-heróis mais poderosos do planeta de cabeça para baixo. Começando em 2004 com A Queda, onde toda a equipe comandada pelo Capitão América teve de ser substituída, o escritor ainda colocou e tirou Norman Osborn do controle da agência de segurança mundial para logo em seguida instaurar uma "era heroica" na editora. Bendis ainda esteve envolvido em arcos de narrativa durante a Guerra Civil e a Essência do Medo, onde mesmo não no comando continuou a sugerir ideias para os roteiristas responsáveis.
Depois de quase uma década de convivência com personagens como Homem de Ferro, Capitão América e Thor, Bendis queria escrever histórias sobre novos heróis do Universo Marvel, mas para isso precisava encerrar sua passagem pelos Vingadores com chave de ouro, além de corrigir o caminho dos X-Men na editora. Famosos nos anos 90, os mutantes vinham correndo risco de extinção desde o fim da mega-saga Dinastia M, escrita pelo próprio roteirista. Ao lado de Jason Aaron, Ed Brubaker, Matt Fraction e Jonathan Hickman, Bendis resolve ambas as questões com um grande conflito entre os alunos de Charles Xavier e os outros heróis em Vingadores vs. X-Men.
A trama é bem simples: A Fênix, força cósmica de poder e destruição imensuráveis, está voltando para a Terra, e divide as opiniões dos dois grupos. Enquanto o Capitão América e seus comandados acreditam que a entidade vai destruir a Terra inteira, os mutantes, liderados agora por Ciclope, veem nela a salvação de sua espécie. O cerne da questão é Esperança, a última pessoa a nascer com o gene X e profetizada como a salvadora de sua comunidade.
A partir daí a porrada rola solta nas doze edições da saga. as duas equipes confrontam-se repetidas vezes pela posse da menina, em brigas dignas das páginas de uma revista dos anos 70 ou 80. Os desenhos, alternados entre Adam Kubert, Olivier Coipel e John Romita Jr., aproveitam-se desse potencial para encher os olhos do espectador com cenas até então vistas apenas na mente dos leitores. Brigas entre heróis como Coisa e Namor ou Homem de Ferro e Magneto alternam-se com quadros repletos de socos e poderes entre os personagens em um espetáculo visual digno de ser filmado futuramente para os cinemas.
O desenvolvimento da história também merece grande destaque. Podendo facilmente cair em clichês e tramas desinteressantes, Vingadores vs. X-Men recebe tratamento especial na mão da equipe de roteiristas escalados, que desenrolam o quebra-pau para questões interessantes, como o uso indevido do poder ou o medo (aqui muito melhor utilizado em relação à péssima saga A Essência do Medo), entre os heróis. Não é à toa que após uma extensa duração a saga mantenha-se interessante para os leitores.
Conforme vai se encerrando, porém, Vingadores vs. X-Men aos poucos mostra o seu verdadeiro intuito. É notável o clima de transição presente nas duas últimas edições da história em meio ao final grandioso e destrutivo, e sua ligação com a longínqua Dinastia M só ratifica isso. É quase como uma carta de adeus de Bendis, que prepara devidamente o terreno para a reformulação da Marvel de maneira épica e esperançosa. As últimas páginas, em quadros similares ao de uma câmera 9mm, prenunciam uma nova era nos quadrinhos da editora, e encerram de maneira digna (mesmo que não à altura de Guerra Civil, ainda o expoente da Marvel nos anos 2000) uma grande fase deste universo tão amado e rico.
Nota: 9/10

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Warp Speed News: Agentes de Batman Motorizados

Trabalhou o dia inteiro e não deu tempo de ver as notícias do dia? Não se preocupe, o Warp Speed News está aqui pra te informar do melhor que ocorreu na cultura pop hoje!
Em velocidade de dobra, temos:

Sujeira e corrupção na TV

No dia da estréia de Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D., a Fox anunciou a produção da série de TV Gotham, que contará a história do Comissário James Gordon anos antes das primeiras aparições do Batman, contrariando o clássico arco Ano Um, onde ambos chegaram à cidade ao mesmo tempo. Mostrando vários vilões icônicos do herói, a produção será feita pela Warner Bros. TV e terá roteiro de Bruno Heller (The Mentalist), segundo o Deadline. Na trama, o policial ainda é um detetive da Secretaria Municipal de Polícia e enfrentará diversos problemas de Gotham City, entre eles mafiosos famosos do universo DC. A série já tem primeira temporada garantida, mas ainda está sem data ou elenco definidos. Gotham é o segundo seriado anunciado baseado em personagens da DC Comics, sendo a primeira Flash, que está sendo produzida pelo The CW, mesmo canal de Arrow.

Pequenos obstáculos

Agents of S.H.I.E.L.D. pode ter um extenso acervo de personagens para aproveitar, mas terá várias limitações. Segundo Maurissa Tancharoen, cocriadora da série, os roteiros dos episódios não podem dizer a palavra "mutante" por exemplo. Joss Whedon explicou logo depois a declaração ao IO9 dizendo que "há uma base de dados que é feita especialmente para o programa com o que podemos usar e o que é de propriedade de outros estúdios, coisas que fazem parte de outras grandes franquias.". Não espere portanto aparições de integrantes do X-Men ou do Quarteto Fantástico no seriado sobre os agentes da organização.

Pra fechar

Confira a primeira imagem do Batwing em Batman: Arkham Origins. O veículo será usado no game como forma de fazer viagens rápidas pelo extenso mapa do jogo, que é nada mais que Gotham City!

Primeiras Impressões: Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D.

Marvel acerta o tom em sua primeira empreitada pela televisão

Por Pedro Strazza

Explorar universos sempre pode ser algo muito interessante para os estúdios. Além de expandirem a mitologia estabelecida por um produto em outros meios de comunicação e fazer o nome deste, a iniciativa já rende algum lucro com os fãs mais viciados, que sempre irão atrás daquilo que lhes forneça mais informações sobre os personagens mais amados. E se a franquia está bombando no mundo pop, o sucesso é mais que garantido.
Por esses e outros motivos, o canal ABC deu ano passado o sinal verde para a produção de uma série baseada nos quadrinhos de super-herói da Marvel, que nos últimos anos foram sendo sucessivamente adaptados para o cinema pela Marvel Studios com retorno extremamente positivo e alcançando seu ápice em 2012 com o longa Os Vingadores e seu um bilhão e meio de bilheteria ao redor do mundo. Orientado pelo diretor Joss Whedon, o estúdio escolheu a agência de defesa S.H.I.E.L.D. como foco do seriado, e encarregou Jed Whedon, Maurissa Tancharoen e o próprio Joss da criação. Mas poderia essa organização sustentar o fardo de constituir uma série tão boa a ponto do público acompanhá-la toda terça-feira religiosamente?
Pelo piloto, a resposta por enquanto é sim. Possuindo trama envolvente e personagens interessantes, o primeiro episódio de Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. cativa os telespectadores não só pelo roteiro, humor (bem ao estilo de Joss Whedon) e ação mostrados, mas sim por sua imersão completa no mundo desenvolvido nos cinemas pela Marvel Studios.
O esqueleto da trama já é uma evidência disso. Passado após os eventos de Vingadores, a história mostra um agente Coulson (Clark Gregg) "ressuscitado" (ele havia sido dado como morto no filme de 2012) e recrutando agentes para o seu departamento, que lida aqui com casos ainda não classificados pela agência. A medida da S.H.I.E.L.D. é um reflexo da batalha de Nova York contra Loki e seu exército chitauri, e visa principalmente identificar novos seres superpoderosos e empregá-los para o bem ao mesmo tempo que recolhe o equipamento alienígena, disperso por toda a cidade.
Mas as conexões não param por aí. De elementos usados em outros filmes do universo Marvel (a inclusão da tecnologia Extremis é a mais surpreendente de todas) à pequenas referências e homenagens aos quadrinhos (a "Jornada para o Mistério" é a mais evidente), o roteiro escrito pelo trio evidencia o tom que o seriado adotará em relação ao já estabelecido nos cinemas e no material original.
Apesar dos riscos em relação à forte integração com sua mitologia, a primeira incursão da Marvel no mundo das séries live-action começou muito bem. O piloto é um belo de um convite ao espectador para conhecer mais do cotidiano desse interessante universo, oferecendo uma visão mais humana e real do que está acontecendo. Se o tempo desgastará a qualidade dos episódios só veremos mais adiante, mas com certeza podemos afirmar que Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. deu o pontapé certo para agradar tanto fãs como público.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Primeiras Impressões: Dads

Preconceito desenfreado impede bom desempenho da sitcom

Por Pedro Strazza

Depois de fazer sucesso com séries animadas como Family Guy e American Dad, ver Ted, seu primeiro longa-metragem, ir extremamente bem nos cinemas e apresentar o Oscar 2013, Seth MacFarlane parece estar com tudo em Hollywood. Não é à toa, portanto, que ele continue empregando seu nome em vários projetos, incluindo aí Dads, sua primeira série live-action.
Com seis episódios encomendados pela 20th Century Fox, a sitcom gira em torno das vidas de Eli (Seth Green) e Warner (Giovanni Ribisi), donos de um estúdio de videogames que precisam aprender a conviver com seus pais inconvinientes, respectivamente David (Peter Riegert) e Crawford (Martin Mull), em suas rotinas quando estes mudam-se para a casa dos filhos.
Essas "dinâmicas familiares" vividas pelos dois são apresentadas no piloto como bastantes diferentes: Enquanto Warner não consegue confrontar seu pai, um homem falido, Eli tem uma relação bastante explosiva com o seu, alternando brigas com sarcasmo a todo momento. Essa conexão entre ambas as famílias pode render ainda interessantes discussões entre ambas as partes, além de várias risadas. Sem contar as excelentes performances de Riegert e Mull, bem mais equilibradas que as de Green (afetadíssimo!) e Ribisi.
O humor da série, porém, ainda precisa de ajustes. Muitas vezes preconceituosas, as piadas lembram em vários momentos as usadas em Family Guy, desenho criado por MacFarlane, e por mais que façam rir acabam sendo em muitos casos ofensivas. São vários os momentos em que chineses, gays e mulheres são destratados gratuitamente pelos protagonistas, principalmente pelos pais, ou pelo roteiro (a piada com o pinto pequeno no final é bastante desnecessária).
Apesar desse pequeno problema, Dads tem de tudo para dar certo. Além da excelente química entre os quatro personagens e o elenco de apoio, o timing do humor usado, ainda que inadequado, está no ponto certo, fato raro para uma sitcom estreante, e faz rir. Se o politicamente incorreto for amenizado, é bem provável que a série garanta uma segunda temporada - pelo menos é o que esperamos!

Lixeira Nerd: A Múmia

Como destruir um clássico em menos de duas horas

Por Pedro Strazza

Na Hollywood dos anos 40 e 50, todo estúdio que se julgava tradicional e importante precisava de um gênero de nicho. Talvez por motivos econômicos ou por querer ganhar familiaridade com seu público, grandes produtoras como a Warner Bros. ou a Disney adotaram essa política com grande parte de seus filmes, gerando a partir daí as características que as fazem conhecidas hoje em dia. E se, respectivamente, nas duas anteriores longas de gângster e animações fizeram seus nomes, a Universal afirmou-se através de suas películas de terror com monstros clássicos.
De Drácula a Frankenstein, essas produções garantiram ao estúdio a estabilidade financeira necessária para se manter no concorrido mercado cinematográfico e permitiu a concepção de filmes clássicos da empresa nos anos seguintes. Mas a Universal, ao contrário de outras produtoras, acabou não constituindo franquias poderosas nas bilheterias com o passar do tempo, sendo forçada a trazer de volta esse gênero "salvador" com o lançamento de A Múmia no final dos anos 90 e encarregando o produtor e diretor Stephen Sommers da tarefa. Conhecido até então pelo roteiro do sucesso Prenda-me Se For Capaz, Sommers alocou o personagem, originalmente do horror, para o gênero da ação, tornando uma potencial franquia de terror numa simplória película de ação.
E são vários os momentos onde se nota a rasicidade do roteiro. Dos personagens, principalmente a egiptóloga Evelyn (Rachel Weisz) e sua personalidade infantil, às motivações destes em encontrar Hamunaptra, a cidade dos mortos, tudo é porcamente desenvolvido para que Imhotep seja liberto de seu cativeiro e comece a tocar o terror no Egito (sem motivo algum), enquanto procura ressuscitar sua amada. Claro, usando e abusando de caríssimos efeitos visuais durante o processo.
O pior desse remake porém são as várias tentativas falhas de retomar o terror que o original proporcionou na época. Além de não assustarem (exceto talvez uma criança com menos de 13 anos), os sustos e "nojeiras" causados pela múmia não funcionam para uma trama que se propõe a ser família, causando uma perda não desejada de público para as próximas duas sequências.
Arrecadando mais de 400 milhões em seu primeiro final de semana, A Múmia conseguiu garantir, mesmo que por um tempo, uma tão desejada franquia à Universal. Valeu a pena? Nos números de bilheteria com absoluta certeza, mas como nova concepção de um legado tão importante do estúdio para século 21 seria melhor ter deixado o sarcófago e suas maldições em paz.

sábado, 21 de setembro de 2013

Novidades da Semana (16/09/13 a 21/09/13): Cinema

A seguir, os destaques dessa semana no mundo do cinema:


2015, o ano dos blockbusters: Após um estranho afastamento do diretor da produção, a Pixar e a Disney mudaram agora a data de estreia de The Good Dinosaur, próximo filme da Pixar. Previamente marcado para 30 de maio de 2014, a animação 3D será lançada agora apenas em 25 de novembro de 2015, quebrando a tradição do estúdio em lançar um longa por ano, que também já havia sido interrompida em 2005. Quem também foi afetado pela mudança foi Finding Dory, continuação de Procurando Nemo cuja estreia, graças à ocupação de sua data anterior por The Good Dinosaur, foi remarcada para 17 de junho de 2016.
Mas a Pixar não foi a única a fazer alterações em seu calendário. A Universal adiou essa semana Minions, o filme solo dos ajudantes amarelos de Meu Malvado Favorito que estrearia em 19 de dezembro de 2014, para 10 de julho de 2015. Segundo o The Wrap, a ideia da empresa seria seguir a receita do sucesso dos dois longas protagonizados por Gru, lançados em julho, e dar uma alternativa para as famílias em um período onde as estréias de cinema terão filmes mais "violentos", como Exterminador do Futuro (1° de julho), Independende Day 2 (1° de julho), Batman/Superman (17 de junho) e Homem-Formiga (31 de julho).
Notou alguma coisa estranha nas datas citadas acima? Pois é, Exterminador do Futuro e Independence Day 2 realmente vão se confrontar diretamente nas bilheterias em 2015. A Paramount Pictures mudou a estreia do reboot de Exterminador, primeiro de uma trilogia, para 1° de julho, mesmo dia que a "franquia" do diretor Roland Emmerich volta aos cinemas. Esse encavalamento de filmes de renome só é mais uma indicação do quão poderoso será o ano de 2015 para as telonas, que prometem levar muitos fãs ao delírio.

Primeira defesa: Em entrevista no Late Night with Jimmy Fallon, Ben Affleck falou pela primeira vez sobre sua contratação para o papel de Batman no filme que juntará o Homem-Morcego e o Superman. No talkshow, ele disse que tudo começou com um convite da Warner Bros.: "É incrível, estou tão empolgado. Eles me ligaram e disseram 'Você quer fazer isso?', e eu respondi 'Não tenho mais 25 anos, vocês têm certeza?'. Então eles me chamaram para mostrar o que estavam fazendo e era incrível. Zack [Snyder], o diretor, tem essa visão incrível disso...Obviamente não podemos fazer o que Christian [Bale] fez, aqueles filmes são incríveis, então ele quer fazer algo diferente, mas ainda em sintonia com aquilo".
Affleck também mencionou todas as pesadas críticas dos fãs após o anúncio, revelando um prévio alerta do estúdio quanto a isso: "[Eles disseram], 'Queremos falar com você pois as pessoas passam por isso e pode ser doloroso'. Perguntei, 'Como assim?', [e responderam] 'queremos mostrar a você algumas das reações que pessoas [escaladas para grandes papéis] receberam'. Eles então me mandaram reações de pessoas que fizeram um ótimo trabalho e a primeira reação era 'Maaaate-o'. Você não pode dizer isso antes do filme sair. Não importa o que você pensa antes, importa o que você pensa quando assiste ao filme. Sou um garoto crescido. Eles disseram para não usar a internet por uns dias...Posso lidar com esse tipo de merda. Sou forte. Eu vi o anúncio, olhei o primeiro comentário...o primeiro dizia apenas 'Nãaaaaaaaaaao!'. (...) Vamos ficar sem tecnologia por um tempo, crianças".
Veja a entrevista:
Realidade e mais nomes: Em entrevista ao site da revista Entertainment Weekly, J.J. Abrahms afirmou que quer ver mais realismo no vindouro episódio VII de Star Wars. Questionado sobre qual dos longas anteriores da franquia exemplificariam esse "pé-no-chão", ele apenas disse que está trabalhando "para fazer um filme que seja o mais emocionante, autêntico e excitante possível". A EW ainda perguntou ao diretor sobre as opiniões que ele tem recebido sobre os rumos do novo Star Wars, ao qual ele lembrou de ter lido sobre alguém ter pedido para ser um longa realístico e autêntico, completando que "Me lembro de ter sentido isso quando tinha 11 anos e vi o primeiro filme. Por mais que fosse um conto de fadas, ele passava autenticidade. Para mim, isso é a melhor coisa".
Falando em episódio VII, os boatos sobre o elenco só crescem em Hollywood. O Latino Review, depois de confirmar Saoirse Ronan e Benedict Cumberbatch (mesmo este negando), divulgou que Michael B. Jordan (Poder Sem Limites) e David Oyelowo (The Butler) fizeram testes para um mesmo papel misterioso no longa. Esses testes teriam sido realizados na presença do próprio J.J. Abrahms.
O novo Star Wars chega até dezembro de 2015 às telas.

Para as premiações?: O Ministério da Cultura escolheu nesta sexta-feira o filme que representará o Brasil no Oscar 2014. O escolhido foi O Som ao Redor, longa de Kleber Mendonça Filho que trata de uma comunidade de classe média no sul do Recife e sua convivência com uma milícia formada na região. Citado pelo jornal The New York Times como um dos 10 melhores de 2012, a pelicula superou concorrentes como Colegas, Faroeste Caboclo, O Tempo e o Vento e Gonzaga - De Pai para Filho para obter a vaga na premiação. A 86° cerimônia de entrega dos Oscar será realizada no dia 2 de março de 2014.

Deixando o porto: Jerry Brukheimer e a Disney encerraram essa semana uma longeva parceria. Rendendo franquias lucrativas como Piratas do Caribe, a junção de forças do produtor com a empresa não ocorreu devido ao recente fracasso Cavaleiro Solitário (com orçamento de 215 milhões de dólares, o longa faturou apenas 89 milhões), mas sim da vontade de Bruckheimer em fazer outros tipos de filmes, segundo o próprio em entrevista ao Hollywood Reporter: "É mais sobre os tipos de filmes que a Disney está fazendo e o tipo de filmes que queremos fazer além de Piratas do Caribe. (...). É hora de fazermos todos os tipos de filmes, não apenas filmes da Disney", disse, deixando claro ao final da declaração seu interesse em retornar a projetos como Falcão Negro em Perigo e Um Tira da Pesada. A parceria, porém, ainda tem pela frente o quinto Piratas do Caribe e, se tudo der certo, um novo A Lenda do Tesouro Perdido.

Previsões: Durante uma entrevista ao Talking to TooFab, Stan Lee falou mais sobre os planos da Marvel para sua fase 3 nos cinemas, confirmando nela a produção de longas do Pantera Negra e dos Inumanos. "O pessoal da Marvel está olhando toda a nossa lista de candidatos e pensando naqueles que querem usar agora. Eles vão fazer Pantera Negra, eles vão usar o Doutor Estranho, Homem-Formiga e Guadiões da Galáxia. E eles provavelmente vão fazer os Inumanos" disse.
Os filmes solo de Homem-Formiga e Doutor Estranho já estão confirmados há tempos pelo presidente do estúdio Kevin Feige (O primeiro, inclusive, já tem data para estrear - confira aqui), mas as citações de Lee a produções voltadas ao herói de Wakanda e aos seres geneticamente modificados apenas estavam sendo especulados ou sido muito comentados tempos atrás pela empresa. Os direitos dos Inumanos, inclusive, voltaram para a Marvel em 2011, quando seu longa foi rotulado por Feige como "em desenvolvimento" - e nunca mais comentado.
Atualmente, na Fase 2, estão agendados por enquanto Thor 2 (8 de novembro de 2013), Capitão América 2 (11 de abril de 2014), Guardiões da Galáxia (1° de agosto de 2014) e Vingadores 2 (1° de maio de 2015).

Controle criativo: J.K. Rowling terá controle total sobre o roteiro da adaptação de Animais Fantásticos e Onde Habitam, que levará novamente à tela grande o universo mágico de Harry Potter. Segundo o Hollywood Reporter, a Warner Bros. só poderá contratar um roteirista para revisar o texto da escritora apenas se ela permitir, valendo isso também para os próximos longas da potencial franquia. Como Rowling estreará na função com o filme do livro didático de Newt Scamander, esse estranho negócio do estúdio é uma grande aposta da Warner com ela. Ainda não previsão de estréia para Animais Fantásticos e Onde Habitam.

Novidades da Semana (16/09/13 a 21/09/13): Games

A seguir, os destaques dessa semana no mundo dos games:

Triste adeus: Na última quinta-feira, 19, morreu Hiroshi Yamauchi, antigo presidente e acionista da Nintendo. Trabalhando ativamente na empresa de 1949 a 2002, Yamauchi era em março de 2012 o 491° homem mais rico do mundo e 12° mais rico do Japão, acumulando uma fortuna de mais ou menos US$ 2,5 bilhões. Um dos responsáveis pela transição da empresa de cartas em uma gigante dos videogames, ele comandou a Nintendo quando esta começava a se aventurar pelo universo dos arcades com Donkey Kong, sendo que durante sua gestão passaram consoles como NES, SNES, N64 e Gamecube. Yamauchi faleceu por complicações de uma pneumonia.

Fim: Em comunicado no site oficial de Diablo III, a Blizzard anunciou que o jogo não terá mais sua casa de leilões, sendo removido no dia 18 de março de 2014. Em vídeo de esclarecimento, a empresa afirmou que "Quando implementamos as casas de ações, o objetivo era fornecer um sistema seguro e conveniente para trocas, mas ficou cada vez mais claro que isso estragava a jogabilidade principal: derrotar monstros e conseguir itens legais. Por isso, decidimos remover a casa de leilões.". O recurso funcionava tanto com a moeda de Diablo III quanto com dinheiro de verdade, existindo apenas para a versão de PC.

Futuro interessante?: O presidente da Time Warner, Kevin Tsujihara, confirmou que mais franquias da DC Comics serão adaptadas para os games. O sucesso de Injustice - Gods Among Us foi decisivo para isso, pois os resultados financeiros do jogo foram recebidos positivamente por executivos da empresa. Em entrevistas, Tsujihara diz que "Somos o maior - e, provavelmente, o único - estúdio que está lucrando neste ramo de jogos. É um negócio que construímos do zero. Tivemos um ótimo ano, que terminará com dois lançamentos: Batman: Arkham Origins e LEGO Marvel Super Heroes. As próximas franquias que vamos elaborar pertencem à DC.". Se pareceu estranho ouvir uma empresa proprietária da DC falar de produtos da Marvel Comics, não fique, pois a Warner também é responsável pela publicação do futuro game LEGO da editora do Homem-Aranha.

Jackpot!: É o que devem estar gritando na Rockstar. GTA V, novo jogo da empresa que chegou às lojas essa semana, faturou US$ 800 milhões em apenas um dia, segundo dados da Take-Two, distribuidora do jogo. O valor inclue cópias de Playstation 3 e Xbox 360 vendidas nos EUA e na Europa, já ultrapassando o recorde de Black Ops (US$ 500 milhões) em 2012, além de superar os custos exorbitantes do estúdio em seu desenvolvimento. O game antecessor da franquia, GTA IV, faturou em seu lançamento apenas (?) US$ 310 milhões.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Novidades da Semana (14/09/13 a 20/09/13): Televisão

A seguir, os destaques dessa semana no mundo da televisão:

Mais mortos-vivos e vivos: Nesta segunda-feira, a AMC anunciou oficialmente uma série derivada de The Walking Dead. Ainda em estágios iniciais de desenvolvimento, o programa será produzido por Robert Kirkman, Gale Anne Hurd e David Alpert, mesma equipe do seriado sobre o grupo de Rick. Poucos detalhes, portanto, foram divulgados pela emissora, mas muito provavelmente ela será ambientada no mesmo universo construído por Kirkman nos gibis.
Enquanto isso, na série original, Christian Serratos e Vincent Martella entraram essa semana para o elenco da quarta temporada. A primeira, famosa por seu papel de Angela na Saga Crepúsculo, viverá Rosita Espinosa, introduzida nos quadrinhos durante a edição 53 junto ao sargento Abraham Ford e o Dr. Eugene Porter. Já Martella, dublador de Phineas Flynn na animação Phineas & Ferb, será Patrick, personagem inédito no cânone que será uma das pessoas levadas para dentro da prisão com o objetivo de se criar uma nova comunidade. The Walking Dead volta a ser exibido no dia 13 de outubro.

Expandindo: Depois de estrelar um curta-metragem, a agente Carter pode ganhar uma série de TV. Interpretada por Hayley Atwell em Capitão América - O Primeiro Vingador, a personagem estaria, segundo Deadline, nos planos da Marvel para a televisão, que basearia todo o roteiro em One Shot - Agent Carter, curta disponível com o Blu-Ray de Homem de Ferro 3. Não há, porém, mais informações sobre o interessante projeto.

Novidades da Semana (14/09/13 a 20/09/13): Quadrinhos

A seguir, os destaques dessa semana no mundo dos quadrinhos:


Megalomania?: Responsável pela criação de obras clássicas nos quadrinhos de super-heróis como Kick-Ass e Guerra Civil, Mark Millar quer agora criar um universo de super-poderosos similar ao Universo Marvel. A revelação foi feita durante uma entrevista ao Hollywood Reporter, onde o escritor escocês deu mais detalhes de sua nova HQ, MPH, que será publicada a partir de fevereiro pela Image Comics e servirá como base desse projeto futuro do autor. Com desenhos de Duncan Fegredo, a trama da mensal trata de quatro adolescentes de Detroit que descobrem uma droga capaz de lhes dar supervelocidade durante sete dias. Para Millar, essa série será a primeira de quatro ou cinco pelo qual ele construirá esse universo: "É o princípio de um grande plano para o próximo período da minha carreira, construindo, por assim dizer, a versão século 21 do Universo Marvel. A Marvel se lançou nos anos sessenta com Quarteto Fantástico e queremos que esta série seja igualmente significativa para a linha Millarworld.".

Juro, essa foi sem querer: Envolvida em várias confusões recentemente (envolvendo aí visuais deturpados, casamentos suspensos e personagens crepusculizados), a DC Comics acabou cometendo mais uma gafe, mas dessa vez sem culpa. A editora começou, no início de setembro, um concurso para descobrir um novo talento nos quadrinhos com a ajuda da mensal da Arlequina, sendo que os interessados deveriam desenhar uma página do roteiro elaborado. O problema ocorreu justamente em um trecho da trama, onde a vilã aparecia nua dentro de uma banheira e prestes a puxar um monte de eletrodomésticos para dentro d'água, causando obviamente sua morte.
A edição, que já havia sido observada por críticos como preocupante, saiu justamente na semana anual da Campanha Nacional de Prevenção a Suicídios, ocorrido esse ano entre os dias 8 e 14 de setembro. Não demorou muito para o concurso virar notícia nos EUA, dessa vez por motivos errados.
Em seu Facebook, o autor do roteiro (e consequentemente da cena) Jimmy Palmiotti fez um pedido de desculpas ao público, afirmando que achava que os leitores iriam entender aquilo como uma piada "estilo Mad/Looney Tunes". Segundo ele, "Achamos que [o humor] ia ficar óbvio com a [cena da] baleia e com a fantasia de galinha, e assim por diante, mas descobrimos que não.".
Quem também se pronunciou, após a polêmica chegar a jornais como o Huffington Post, foi a própria DC Comics: "Conforme o espírito da personagem, a trama é de tom cartunesco e exagerado, sendo que Arlequina conversa com o leitor e satiriza as próprias cenas em que aparece. A DC Entertainment pede desculpas sinceras a todos que consideraram a sinopse ofensiva e por não fornecer claramente o contexto da cena dentro do escopo da trama".

Fim da primeira parte: Em seu Twitter, Sidney Gusman, responsável pelo planejamento editorial da Maurício de Sousa Produções, anunciou o título e a primeira imagem interna da próxima graphic novel da Graphic MSP. O selo, que já lançou Astronauta - Magnetar, Turma da Mônica - Laços e Chico Bento - Pavor Espaciar, lançará durante a 8° FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos, que ocorre em novembro) Piteco - Ingá, com roteiro e arte de Shiko. Confira a imagem divulgada abaixo:


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Crítica: Rush - No Limite da Emoção

Velocidade e tensão marcam poderoso antagonismo dos anos 70

Na Fórmula 1, a combinação entre piloto e máquina é fundamental para o sucesso. Em mais de sessenta anos de vitórias e derrotas em alta velocidade, essa estranha mistura sempre foi importante para que se definisse nos pódios os primeiros, segundos e terceiros lugares de todas as corridas, sendo talvez aí a principal razão desse perigoso esporte, mesmo em tempos mais seguros, atrair a atenção de vários espectadores ao redor do globo. Carros e pilotos arriscam a cada curva seus motores e vidas em busca do tão sonhado caneco da vitória.
É nesse ambiente que o diretor Ron Howard filma a forte rivalidade entre seus dois protagonistas em Rush - No Limite da Emoção. De um lado o frio, calculista e por oras arrogante piloto austríaco Niki Lauda (Daniel Brühl), da Ferrari, que literalmente compra sua vaga no campeonato. No outro temos o britânico James Hunt (Chris Hemsworth), cujo charme e sucessivas conquistas na Fórmula 3 garantem a ele uma equipe para a disputa do torneio principal. Completamente opostos, o antagonismo evidente de ambos definiu o automobilismo e suas emoções nos anos 70, gerando corridas acirradíssimas e problemas em suas vidas pessoais.
Essa disputa pessoal é filmada com primor por Howard e sua equipe, que buscam o tempo todo deixar o espectador à beira de seu assento. Os ângulos nas curvas, os tons mais amarelados e granulados e os interessantes cortes na edição final, embaladas pela agitada trilha sonora de Hans Zimmer, criam aqui um ambiente de pura tensão, igual aos vividos pelos torcedores nos grand prix. Seja para Lauda ou Hunt, o público no cinema quase pula da carreira para celebrar suas vitórias ou lamentar as sofridas derrotas. A última corrida é prova disso, e provavelmente deixará muita gente roendo suas unhas.
Além de um visual e tensão bem feitos, Rush também apresenta uma excelente história. O roteiro de Peter Morgan (Frost/Nixon) equilibra tanto o tempo de tela dos dois pilotos quanto o dentro e fora da competição, ilustrando perfeitamente o quão problemáticos eram suas vidas. Enquanto Lauda é extremamente metódico e arrogante em tudo, não permitindo ninguém em sua vida, Hunt possui uma alma furiosa que, com muitas festas e brigas, atrapalha sua concentração para as corridas e seu casamento com a modelo Suzy Miller (Olivia Wilde). Não é à toa, portanto, que ambos criem uma relação explosiva, e as poderosas atuações de Hemsworth e, principalmente, Brühl ajudam a dar esse tom.
Aliando todos esses fatores, a recriação de época de Rush é extremamente competente e adequada. Mesmo acelerando em algumas soluções de roteiro, o filme é um excelente retrato da animação e emoção das corridas de um período onde a Fórmula 1 ainda possuía esse ritmo de tensão (afinal, um piloto morria a cada ano) e forte rivalidade. E quanto mais perto o final se aproxima, a virada de mesa que o espectador toma mais clara fica, provando o quão teatral e real tudo aquilo poderia ser.
Nota: 10/10

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Warp Speed News: Grand Vidente Ricaço 5

Trabalhou o dia inteiro e não deu tempo de ver as notícias do dia? Não se preocupe, o Warp Speed News está aqui pra te informar do melhor que ocorreu na cultura pop hoje!
Em velocidade de dobra, temos:

Vidente ou anunciando?

Durante uma entrevista ao Talking to TooFab, Stan Lee falou mais sobre os planos da Marvel para sua fase 3 nos cinemas, confirmando nela a produção de longas do Pantera Negra e dos Inumanos. "O pessoal da Marvel está olhando toda a nossa lista de candidatos e pensando naqueles que querem usar agora. Eles vão fazer Pantera Negra, eles vão usar o Doutor Estranho, Homem-Formiga e Guadiões da Galáxia. E eles provavelmente vão fazer os Inumanos" disse.
Os filmes solo de Homem-Formiga e Doutor Estranho já estão confirmados há tempos pelo presidente do estúdio Kevin Feige (O primeiro, inclusive, já tem data para estrear - confira aqui), mas as citações de Lee a produções voltadas ao herói de Wakanda e aos seres geneticamente modificados apenas estavam sendo especulados ou sido muito comentados tempos atrás pela empresa. Os direitos dos Inumanos, inclusive, voltaram para a Marvel em 2011, quando seu longa foi rotulado por Feige como "em desenvolvimento" - e nunca mais comentado.
Atualmente, na Fase 2, estão agendados por enquanto Thor 2 (8 de novembro de 2013), Capitão América 2 (11 de abril de 2014), Guardiões da Galáxia (1° de agosto de 2014) e Vingadores 2 (1° de maio de 2015).

Jackpot!

É o que devem estar gritando na Rockstar. GTA V, novo jogo da empresa que chegou às lojas ontem, já faturou US$ 800 milhões em apenas um dia, segundo dados da Take-Two, distribuidora do jogo. O valor inclue cópias de Playstation 3 e Xbox 360 vendidas nos EUA e na Europa, já ultrapassando o recorde de Black Ops (US$ 500 milhões) em 2012, além de superar os custos exorbitantes do estúdio em seu desenvolvimento. O game antecessor da franquia, GTA IV, faturou em seu lançamento apenas (?) US$ 310 milhões. No Brasil, porém, o blockbuster dos videogames chega às lojas amanhã, quinta-feira dia 19.

Eu mando aqui!

J.K. Rowling terá controle total sobre o roteiro da adaptação de Animais Fantásticos e Onde Habitam, que levará novamente à tela grande o universo mágico de Harry Potter. Segundo o Hollywood Reporter, a Warner Bros. só poderá contratar um roteirista para revisar o texto da escritora apenas se ela permitir, valendo isso também para os próximos longas da potencial franquia. Como Rowling estreará na função com o filme do livro didático de Newt Scamander, esse estranho negócio do estúdio é uma grande aposta da Warner com ela. Ainda não previsão de estréia para Animais Fantásticos e Onde Habitam.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Lixeira Nerd: Jurassic Park III

Jogando dinossauros na geladeira

O ditado "A ganância é inimiga da perfeição" é talvez o menos seguido por produtores e executivos de Hollywood. Buscando sempre sucessos de bilheteria (e, com isso, algum retorno financeiro), os donos de uma das maiores indústrias cinematográficas do mundo acabam muitas vezes aproveitando a fama adquirida de um longa-metragem para criar uma potencial franquia com inúmeras continuações. Pelo menos até que os números parem de ser positivos.
Não é por acaso, portanto, que grandes clássicos cinematográficos acabem ganhando sequências equivocadas e mal planejadas, como no caso de Jurassic Park. Revolucionário na época com seus efeitos visuais, a história, que realiza na tela o sonho de qualquer garoto, acabou ganhando dois anos depois, em 1997, um segundo capítulo, intitulado O Mundo Perdido. Mais fraco, o filme ainda conseguiu encantar parte de seu público na época ao manter algumas bases de seu antecessor, coisa que Jurassic Park III não atingiu cinco anos depois.
Já sem seu principal guia no comando da saga (O diretor Steven Spielber volta aqui apenas como produtor) e seu escritor (Michael Crichton apenas concebeu dois livros sobre o tópico), essa terceira parte acaba cometendo, em vários momentos, inúmeros equívocos em seu roteiro e concepção. Um exemplo claro disso seria o casal divorciado vivido por William H. Macy e Téa Leoni, elementos centrais que na trama "contratam" o paleontólogo Alan Grant (Sam Neill) para resgatar seu filho, ilhado junto com os dinossauros após um pequeno acidente. Além de afetadíssimos (É o cúmulo do ridículo ver um corrigindo o outro no mesmo tópico), ambos os personagens acabam servindo apenas de escada para um fraco e batido drama familiar de reconciliação, totalmente desnecessário para um longa voltado para a ação e o suspense.
Quem também não ajuda na história é o próprio Alan Grant, que, desaparecido no Mundo Perdido, volta para encarnar o verdadeiro Indiana Jones dos dinossauros. A ideia seria até bem vinda à franquia, definindo de vez um protagonista pelo qual o público torça, se não fosse a canastrice do ator com o papel e às várias recorrências ao personagem interpretado por Harrison Ford, piores a cada segundo passado. Se era para emular o famoso arqueólogo (curiosamente criado por Spielberg), não copiasse todos os seus trejeitos e características, incluindo aí o inseparável chapéu!
Há quem diga nesse momento que Jurassic Park III pelo menos possui ótimos efeitos visuais, alegando ainda no maior foco da franquia, com o passar do tempo, na reconstituição digital dos dinossauros em relação ao roteiro. Se fosse em outras franquias, como Transformers ou Piratas do Caribe, essa pessoa possivelmente estaria correta de certa forma. Mas vinda de filme com uma ideia tão rica e potencial como Jurassic Park, o terceiro longa ficou bem aquém das expectativas de seu público remanescente, restando agora a Jurassic World, o planejado quarto capítulo da saga, a ingrata tarefa de salvar o belo (e perigoso) sonho de John Hammond.
E não, dinossauros não falam.

domingo, 15 de setembro de 2013

Novidades da Semana (08/09/13 a 15/09/13): Cinema

A seguir, os destaques dessa semana no mundo do cinema:


Nomes, locações e Solos: Com filmagens marcadas para 21 de janeiro de 2014, o episódio VII de Star Wars pode ter ganho um título. Segundo informações do TalkBacker, vários rumores apontam que o filme deve se chamar Star Wars Episode VII: A New Dawn (em português algo como Um Novo Amanhecer), obviamente em referência ao episódio IV e primeiro longa da franquia, Uma Nova Esperança. O site ainda afirma, com base em fontes não identificadas, que uma parte da Millenium Falcon estaria sendo construída nos estúdios Pinewood em escala 1:1, assim como uma usina de energia e a famosa cantina de Mos Esley.
Falando em produção, o diretor J.J. Abrahms conseguiu trazer a pós-produção do filme para os estúdios da Bad Robot em Los Angeles. Aceitando a contragosto se mudar para Londres para as filmagens do episódio VII, ele negociou com a LucasFilm e a Disney a volta aos EUA prometendo criar novas instalações no estúdio, que já conta com salas de edição, ateliês e estúdios, e arcar com parte das despesas da reforma. Segundo o Hollywood Reporter, a Bad Robot receberá agora uma "sala verde" e estúdios de som.
Ainda sobre Star Wars, Jay Resulo, chefe financeiro da Disney, voltou a falar sobre os derivados da franquia no cinema, que, conforme o primeiro anúncio, terá praticamente um longa por ano. Em entrevista à Variety, o executivo afirmou o foco da empresa em realizar histórias de origem de vários personagens, como Yoda e Boba Fett, especulados anteriormente por várias fontes. Ainda segundo o site Bleeding Cool, esses spinoffs começariam com Han Solo, cuja escalação de um jovem Harrison Ford já estaria em andamento, que teria sua história de origem situada entre os episódios III e IV e lançamento previsto para 2016.


Entre garras e vilões: Hugh Jackman revelou em entrevista ao Huffington Post que quase fez uma aparição especial no primeiro filme do Homem-Aranha, lançado em 2002 e com direção de Sam Raimi. Segundo o atual intérprete do Wolverine, "No primeiro Homem-Aranha, foi Kevin Feige [o presidente do Marvel Studios] que me lembrou disso, realmente tentamos conseguir fazer uma participação especial, podia ser uma piada ou apenas andar no fundo de uma cena. O problema era que não conseguíamos achar o uniforme. O uniforme estava preso em alguma coisa. E então quando eu estava em Nova York, e eles estavam em Nova York, não conseguimos gravar a cena. Então, você sabe, eu realmente falei com pessoas de alto nível sobre isso. Meu lado otimista dizia, "Por que não? Por que não podemos fazê-lo?". E aí alguém me lembrou que a quantidade de dinheiro que a Fox pagou é muito diferente da quantidade de dinheiro que a Disney pagou [risos]. Então como você divide o bolo? Só deus sabe. Mas nos quadrinhos, o legal é que eles se encontram o tempo todo, e é incrível. (...) Eu ainda penso que, um dia, conseguiremos fazer [isso no cinema]".
Quem também falou sobre o Amigão da Vizinhança foi Jamie Foxx. Escalado para ser o Electro na continuação de O Espetacular Homem-Aranha 2, o ator confirmou em entrevista ao Total Film que o Sexteto Sinistro será formado em uma das próximas continuações da franquia, até agora com quatro longas definidos. "Eles [a Sony Pictures] de verdade discutiram sobre fazer o Sexteto Sinistro, então vamos cruzar os dedos. Porque a eletricidade nunca morre, ela só vai para um lugar diferente" diz ao site. Já há muito tempo nas rodinhas de boatos, o grupo de vilões tem entre seus integrantes o Lagarto, Rhino, Doutor Octopus, Abutre, Kraven, Homem-Areia, Mysterio e os Duendes Verde e Macabro, além do próprio Electro. Com quatro vilões já apresentados na franquia (o Lagarto no primeiro filme e Rhino, Electro e Norman Osborn, o Duende Verde, na sequência), resta saber agora quais dos antagonistas do Homem-Aranha vão ser usados pela Sony para completar o perigoso grupo.

Calendário problemático: A Marvel Studios antecipou a estréia do filme do Homem-Formiga. O longa chega aos cinemas agora no dia 31 de julho de 2015, ao invés de 6 de novembro, para evitar conflito direto com o novo 007, que estrearia na mesma data. Apesar da alteração representar um voto de confiança do estúdio à produção de Edgar Wright, a película agora chega à tela grande no concorrido verão norte-americano e duas semanas depois do lançamento de Batman e Superman. Será que vai dar certo?

Polemizando ainda mais: o CEO da Warner Bros. Kevin Tsujihara falou durante uma reunião de investidores, ocorrida na quinta-feira, sobre o filme Batman e Superman e sua polêmica contratação de Ben Affleck para o papel do homem-morcego. Segundo ele, a resposta "apaixonada" (só que não) dos fâs na internet com a escolha do ator é apenas um sinal do amor das pessoas em cima do personagem. Ele também afirmou que no longa realmente veremos um Batman "cansado, meio exaurido, e mais experiente".
Não bastasse a resposta estranha de Tsujihara, Justin Bieber conseguiu piorar a situação. Em plena sexta-feira 13, o cantor publicou em seu Instagram uma foto sua com um suposto roteiro de Batman e Superman com a frase "robin?" logo abaixo, sugerindo uma possível consideração da produção em contratá-lo para o papel. Para desespero dos fãs do cavaleiro das trevas, as informações do documento batem com tudo até o momento confirmado, como o nome dos roteiristas e a HQ da qual Zack Snyder e David S. Goyer retiraram o trecho lido na Comic-Con (The Dark Knight Falls é o nome do livro 4 da minissérie O Cavaleiro das Trevas). O mais engraçado é que na história a Robin é uma menina. Pegadinha brilhante e violenta de Bieber (possivelmente para o Funny or Die, como indica um tweet do cantor) ou não, o longa estréia em 2015. Confira a foto logo abaixo:
Atrasos: O quinto capítulo da franquia Piratas do Caribe foi adiada pela Disney. Originalmente prevista para julho de 2015, a produção estreia agora só em meados de 2016 devido a problemas de roteiro e ao maior cuidado da empresa após o fracasso de Cavaleiro Solitário, segundo o próprio produtor Jerry Bruckheimer, que também destacou o menor orçamento como fator ao Hollywood Reporter.
Enquanto isso, o site Bleeding Cool divulgou alguns detalhes da trama de Piratas do Caribe 5. Tendo acesso a uma versão do roteiro (possivelmente não recente), a continuação teria bruxas como tema e estaria atrás de uma nova atriz principal para fazer par com Jack Sparrow (Johnny Depp). Outro protagonista seria um fantasma (daí o título extra-oficial vazado Dead Men Tell No Tales), ex-membro do exército britânico que se alia a Barbossa em uma missão de vingança. O filme ainda traria novamente dois jovens personagens envolvidos amorosamente, ambos saídos de famílias de fazendeiros que se veem no meio da confusão proporcionada. A história se inicia com um casamento e termina com um embate no mítico Triângulo das Bermudas. Piratas do Caribe 5 será dirigido dessa vez pela dupla norueguesa Joachim Rønning e Espen Sandberg, indicados ao Oscar por Kon-Tiki, e terá roteiro de Jeff Nathanson, de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.

Varinhas e Criaturas: A Warner Bros. anunciou nesta quinta-feira que Animais Fantásticos e Onde Habitam, livro escrito por J.K. Rowling sob o pseudônimo de Newt Scamander, vai ser adaptado para o cinema. Segundo a produtora, o objetivo é criar uma nova franquia baseada no universo fantástico catalogado pela obra, didática nas histórias da heptalogia de Harry Potter, mas não ser um prelúdio ou uma sequência à franquia do bruxinho. Em declaração de Rowling, o longa começará em Nova York, setenta anos antes do ínicio da jornada de Harry, e acompanhará o jovem Newt.
A escritora ainda confirmou que Animais Fantásticos e Onde Habitam sua estréia como roteirista: "Tudo começou quando a Warner Bros. me procurou com a proposta de adaptar ao cinema Animais Fantásticos e Onde Habitam. Achei a ideia divertida, mas ver outro escritor contar a história de Newt Scamander, o suposto autor de Animais Fantásticos, seria muito difícil. Tendo vivido por tanto tempo no meu universo fictício, me sinto protetora dele e eu já sei muito sobre Newt. Como os fãs hard-core de Harry Potter devem saber, eu gostei tanto dele que até casei seu neto, Rolf, com uma das minhas personagens favoritas em Harry Potter, Luna Lovegood. (...) Eu sempre disse que só revisitaria o mundo dos magos se tivesse uma boa ideia e esse é o caso".
O acordo entre Rowling e a Warner também prevê materiais para o Pottermore.com e produtos, como o game do pequeno livro que cataloga 75 espécies de criaturas mágicas, como trolls, sereias e lobisomens. Ainda não há previsão de filmagens ou data de estréia para o longa.

Mais Animatrônicos: Desde 2010 sendo planejado, Uma Noite no Museu 3 finalmente foi oficializado pela 20th Century Fox. O diretor Shawn Levy e o protagonista Ben Stiller voltam para a segunda continuação do filme de 2006, que provavelmente será escrito por Thomas Lennon, roteirista dos dois longas anteriores junto a Ben Garant, e chega aos cinemas em 25 de dezembro de 2014. As filmagens começam em fevereiro em Vancouver, Canadá, e Londres.