Han Solo - Uma História Star Wars

Leia a nossa crítica do mais novo derivado da saga!

Deadpool 2

Continuação tenta manter a subversão do original enquanto se rende às convenções hollywoodianas

Desejo de Matar

Eli Roth aterroriza ação do remake e não deixa os temas caírem na ingenuidade

Nos Cinemas #1

Nossos comentários sobre O Dia Depois, Submersão e Com Amor, Simon

Jogador N° 1

Spielberg faz seu comentário sobre o próprio legado em Hollywood sem esquecer do espetáculo no processo

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Top 5: Torturas mais criativas do cinema


Sempre empregada em momentos de maior tensão, a tortura é uma das formas mais evidentes do diretor mostrar o "gostinho de vitória" do vilão ao conseguir vencer o heroi. O Nerd Contra Ataca resolveu então criar um top 5 com as mais criativas do cinema, que deixam o espectador tenso em sua cadeira e, principalmente, surpreende-o. Confira:
Observação Importante: O Nerd Contra Ataca NÃO apoia qualquer tipo de tortura, quaisquer que sejam os motivos. O objetivo do texto a seguir é de destacar a criatividade dos roteiristas ou escritores envolvidos na produção dos filmes listados.

: Harry Potter e a Ordem da Fênix

Os anos 2000 ficaram marcados por muita coisa, mas um de seus maiores destaques foi a franquia Harry Potter. Escrita por J.K. Rowling e adaptada pela Warner Bros., a história do "garoto que sobreviveu" criou um verdadeiro exército de fãs, que deram e ainda dão pilhas de dinheiro à produtora ao ir ao cinema e comprar os produtos oficiais. Apesar de estar voltada para o público infanto-juvenil, Rowling nos trouxe em vários momentos cenas que facilmente entrariam num livro voltado para adultos.
Um desses momentos seu deu no quinto filme/livro com Dolores Umbridge. Funcionária do Ministério da Magia e professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, ela castiga Harry, fazendo-o escrever repetidas vezes a frase "Não devo contar mentiras" com uma pena que escrevia apenas com o sangue do usuário, causando dores extremas, porque ele havia contrariado ela (e logo o Ministério da Magia). Como até então só se conhecia o feitiço Crucio para tortura, o choque causado pela cena no livro (e consequentemente na adaptação) em um lugar seguro como Hogwarts despertou a ira nos leitores, tornando a personagem uma das mais odiadas na história.

4°: Star Trek II - A Ira de Khan

De todo o universo criado por Gene Roddenberry em Star Trek, o maior vilão é com certeza Khan. Geneticamente modificado, o superser interpretado por Ricardo Montalban em 1989 para o segundo - e mais célebre - filme da série é perigosíssimo em todas as formas, demonstrando isso já em seus primeiros minutos na película.
Abandonado por Kirk no planeta deserto Ceti Alpha V, Khan captura os oficiais da Frota Estelar Chekov e Terrell, que estavam ali inspecionando a existência de vida para a realização de testes, e resolve os usar. Para isso, ele pega duas crias do último espécime natural daquele lugar e os insere nos ouvidos de ambos. Parasitas, os seres se alojam no tímpano, causando extremas dores e total subordinação a qualquer ordem dada pelo mutante, causando uma morte lenta e enlouquecedora caso isso não se realize. Khan cria aí a imagem de vilão perigoso no espectador, que entende o quão perigoso e poderoso ele pode vir a ser.

3°: V de Vingança (Contém Spoilers)

Em meio ao totalitarismo criado na Inglaterra distópica de Alan Moore, existia um homem disposto a derrubar esse sistema. Criado para criticar a extrema direita e glorificar o liberalismo, V de Vingança é uma das maiores obras do escritor britânico, principalmente por popularizar a máscara de Guy Fawkes, usada por V, o personagem principal.
Mas Evey, uma adolescente nascida durante o regime, também tem bastante destaque na trama. Representação do leitor, a heroína de Moore acaba sendo presa pelo sistema, sendo confinada em uma minúscula cela. Entre os inquéritos e as torturas, ela tem seus cabelos cortados e refeições esparsas. Após meses dessa rotina, onde sua única companhia são os ratos e um pequeno texto escrito em papel higiênico por uma lésbica condenada pelo governo (cuja história a mantém com forças), Evey é solta, mas descobre, para seu horror, estar nos aposentos de V, que lhe confessa ter feito aquilo para libertá-la do medo que a prendia.
Um dos pontos mais fortes dessa tortura em Evey não é o ato em si, mas a descoberta do motivo. O sofrimento passado por ela acaba por ser não um malefício, mas sim uma salvação, tornando toda aquela situação precária em algo pior ainda. Mesmo que seja por boas intenções.

2°: Cassino Royale

Em 2006 a desconfiança dominava em cima da franquia 007. O agente secreto ganhava uma nova face, preenchida pelo ator Daniel Craig, e os produtores diziam ser um reboot na história do personagem. Cassino Royale veio e mostrou ser à altura dos dezenove primeiros (até melhor em alguns casos), mas uma das maiores contribuições ao universo Bond foi Le Chiffre. O grande vilão da história, marcado pela grande cicatriz em seu rosto, após capturar o britânico prende-o em uma cadeira sem assento e, com uma corda, começa a atingir nas partes baixas do heroi com violência, vingando-se assim de sua derrota no jogo de pôquer realizado anteriormente. Além de torturar, Le Chiffre mostra toda sua perversidade e loucura em uma das cenas mais diferentes da trajetória de James Bond nos cinemas.

1°: Millenium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Apesar de existirem leis contra, a violência contra a mulher ainda persiste em existir. Criada junto com as primeiras civilizações, machistas por natureza, esse abuso é condenado pela sociedade, que até criou leis para acabar com isso (no Brasil, a lei Maria da Penha). O grande problema é o medo das vítimas, que para evitarem maiores espancamentos decidem não denunciar o crime, continuando a sofrer.
Porém existem exceções, e uma delas é Lisbeth Salander, que decide se vingar de seu abusador, Nils Bjurman, em uma vingança inesquecível para quem leu ou viu Os Homens que Não Amavam as Mulheres. Não entraremos em detalhes por ser extremamente pesada (digamos que envolve uma barra de ferro e uma tatuagem), mas pode-se dizer que Salander bola a mais bem planejada tortura de todos os tempos, onde o heroi consegue superar o inimigo, merecendo aqui o primeiro lugar de nossa lista.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Dica da Semana: Um Morto Muito Louco

Essa semana chega aos cinemas Se Beber, Não Case! 3, segunda continuação do filme que trouxe o gênero da comédia politicamente incorreta de volta ao centro das atenções de Hollywood. Cheio de piadas grosseiras e hilárias, o besteirol um pouco inteligente desse veio da comédia produziu ótimos filmes com, desde que o nojento fosse bem dosado.
Mas nem todo longa non-sense se apoia em grosserias. Um caso claro disso é Um Morto Muito Louco, nossa dica da semana. Lançado em 1989, o filme dirigido pelo desconhecido Ted Kotcheff partia de uma premissa um tanto absurda, porém hilária: Larry (Andrew McCarthy) e Richard (Jonathan Silverman) são dois amigos que trabalham na mesma empresa, e acabam descobrindo sem querer um caso de corrupção nela. Eles mostram o problema a seu chefe Bernie (Terry Kiser), que decide recompensá-los convidando os dois para passar um final de semana em sua casa de verão. Larry e Richard não suspeitam, porém, que o chefe é o cabeça da operação, e o convite é um plano para matá-los. Mas quem morre é o próprio Bernie, e a dupla precisa manter a aparência dele estar vivo, aproveitando todas as vantagens da casa nesse meio tempo.
Essa trama sem pé nem cabeça, por incrível que pareça, funciona, criando situações hilárias, como as maneiras inventadas pelos amigos para ocultar o cheiro da decomposição de Bernie ou o desespero de seu assassino ao ver o corpo aparentemente vivo. Claro, não faltam clichês do gênero adolescente na história, desde as belas garotas até o romance brega, mas tudo contribui para deixar o filme mais engraçado e palatável em meio a toda confusão causada por Larry e Richard.
Devido ao seu sucesso (30 milhões de dólares nas bilheterias americanas), Um Morto Muito Louco ganhou uma sequência em 1993, sem o mesmo brilho e equilíbrio do primeiro, ainda um clássico das comédias americanas dos anos 80 e com certeza uma das inspirações para a franquia Se Beber, Não Case!

domingo, 26 de maio de 2013

Fight!: Lanterna Verde X Arqueiro Verde

Dois dos personagens mais amados da DC, Lanterna e Arqueiro Verde já fizeram várias parcerias ao longo de suas existências e confrontaram diversos vilões, além de terem feito decisões ao outro que os afetaram profundamente. Mas afinal, quem ganha num duelo? Esse é o nosso embate de hoje! Confira:
Regras: Serão 5 categorias a ser analisadas, e quem for melhor na maioria delas ganha o duelo. O ganhador de cada categoria será sublinhado. É possível haver empate.

Legenda:
Arqueiro Verde: A
Lanterna Verde: L

Origem

A: Lançada em novembro de 1941, a More Fun Comics #73 trazia a história do milionário Oliver Queen, dono das indústrias Queen que, após o naufrágio de seu navio, deve aprender a sobreviver com um arco-e-flecha em uma ilha deserta. Criado por Mort Welsinger (roteiro) e George Papp (desenhos), o Arqueiro Verde vinha originalmente com o objetivo de repetir o sucesso do Batman (é incrível o número de semelhanças entre os dois personagens), mas o herói aos poucos ganhou ideias próprias, como em Green Arrow: Year One, história que reformulou a origem de Oliver Queen, envolvendo corporações chinesas como grande vilões.
L: Em julho de 1940 a revista All American Comics estreava o conceito do Lanterna Verde, mas em uma versão bem diferente da vista hoje: O herói era Alan Scott, humano que recebia o poder do anel por vias mágicas. A origem mais conhecida hoje, onde Hal Jordan recebe o anel da Tropa dos Lanternas Verdes do alienígena Abin-Sur, só aconteceria em 1959, pelas mãos de John Broome (roteiro) e Gil Kane (desenhos). O personagem ainda teria mais quatro identidades secretas, que são Guy Gardner (1968), John Stewart (1972) e Kyle Rayner (1994).

Histórias Famosas

A: Sempre considerado um personagem classe B na DC, o Arqueiro Verde teve uma vida alternada entre momentos de total esquecimento e destaque principal. Nesses últimos, saíram histórias interessantes como Green Arrow: Year One, onde o personagem teve sua origem reformulada, The Longbow Hunter, uma das histórias mais sombrias do personagem, e O Espírito da Flecha, onde o heroi é reintroduzido ao universo DC após sua morte. Todas escritas por escritores consagrados como Neal Adams (época de maior sucesso do Arqueiro), Mike Grell e Kevin Smith.
L: Depois de ter passado por péssimos escritores, que exploraram muito mal o universo de Hal Jordan, o personagem caiu nas mãos do roteirista Geoff Johns, atualmente diretor criativo da DC, e virou o jogo. O Lanterna Verde começou a ganhar destaque na editora, e graças à excelente fase proporcionada pelo escritor saíram arcos como Renascimento, que marcou o retorno de Hal Jordan à vida. Tudo se consolidou com A Noite Mais Densa, onde as Tropas foram centrais para o mega-evento da DC em 2009.

Afiliações

A: Oliver Queen já teve passagens pela Liga da Justiça, os Outsiders e os Sete Soldados da Vitória, além de ser o presidente das Indústrias Queen. Atualmente o Arqueiro Verde usa suas flechas a favor da Liga da Justiça Internacional, formada pelo herois mais perigosos do planeta!
L: Quando não está prestando serviços para a Tropa, o Lanterna Verde pode ser visto atuando na Liga da Justiça, que agrupa os maiores heróis da Terra. Outros lanternas humanos também podem ser vistos em outros grupos, a exemplo de Guy Gardner na Liga da Justiça Internacional e Kyle Rainer nos Novos Guardiões.

Maiores Vilões

A: Apesar de sempre estar enfrentando adversários mais genéricos do universo DC (como o Exterminador ou o Pistoleiro), o Arqueiro tem nêmesis próprios. O principal deles é Merlyn, um membro de um grupo criminoso chamado Liga dos Assassinos que tem um domínio no arco-e-flecha ainda maior que o de Oliver. Ele inclusive foi o grande vilão da primeira temporada de Arrow, a série de TV do Arqueiro Verde. Também merecem destaque o Conde Vertigo e o Arqueiro Arco-Íris.
L: O universo é repleto de ameaças, e defendê-lo não é fácil. Entre os vários inimigos enfrentados pela Tropa, o Lanterna Verde já teve que enfrentar Parallax, um ser poderosíssimo movido pelo medo (que dominou a mente de Hal Jordan e o fez dizimar a própria tropa), Nekron, a morte em si e chefe da tropa dos Lanternas Negros, e Larfreeze, o único representante dos Lanternas Laranjas (cujo emoção é a cobiça). Mas o maior nêmesis de Hal Jordan é Sinestro, ex-Lanterna Verde e líder dos Lanternas Amarelos.

Outras Mídias

A: O personagem já foi coadjuvante em várias séries e desenhos, como os Superamigos, Young Justice, Liga da Justiça Sem Limite e Smallville, mas foi em 2012 que o Arqueiro Verde finalmente ganhou uma série própria. Extremamente bem feita, Arrow ganhou grande destaque na programação do canal CW depois de várias críticas favoráveis (incluindo a nossa! Confira aqui). Oliver Queen também pode ser visto em Injustice - Gods Among Us, novo game da DC Comics.
V: O Lanterna Verde já teve participação como coadjuvante em desenhos como Liga da Justiça (e também em Sem Limites), Superamigos e Young Justice, mas tem desenho próprio atualmente em Green Lantern: The Animated Series no Cartoon Network. O heroi também já teve um filme, onde foi interpretado por Ryan Reynolds e que os fãs preferem esquecê-lo devido sua qualidade duvidosa, e participou em dois games como principal, Mortal Kombat vs. DC Universe e Injustice - Gods Among Us.

Resultado: Arqueiro Verde: 2
                   Lanterna Verde: 5

Vitória do Lanterna! Apesar de ter tantas afiliações e importância em outras mídias quanto o Arqueiro, Hal Jordan/Guy Gardner/John Stewart/Kyle Rayner/Alan Scott apareceram antes, tem maiores vilões e histórias mais conhecidas que as de Oliver. De qualquer maneira, ambos os personagens representam com dignidade a cor verde no universo DC e trilham caminhos para terem tanta importância quanto o Batman ou o Superman na editora!

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Novidades da Semana (18/05/13 a 24/05/13): Polêmicas, Animações e Bizarrices!

Aqui estão os destaques da semana:

Cinema

E que os processos comecem!: Até que não demorou muito para a 20th Century Fox fazer seu movimento. Após a Marvel anunciar os personagens Mercúrio e Feiticeira Escarlate em Vingadores 2 (saiba mais aqui), Bryan Singer escreveu em seu Twitter "Antes de ser um Vingador, ele era um garoto REALMENTE rápido" após o anúncio de Evan Peters no elenco de X-Men: Days of Future Past, e pouco depois deletou o tweet.
Inicialmente gerando boatos de uma possível união de franquias (já que os direitos de X-Men não estão com a Marvel), a questão sobre o personagem estar em ambos os filmes ganhou mais detalhes. Segundo o site HitFix, ambos os estúdios podem usar os personagens em suas franquias, mas com restrições. A Marvel poderia apenas usar os nomes de batismo dos personagens (Pietro e Wanda), mas sem suas origens mutantes e seus nomes heroicos, situação contrária à da Fox, que pode estar apenas oficializando o personagem para não perder personagens para a editora.
Tudo indica que a relação entre as duas empresas vai ficar desgastada, podendo ser prejudicial para ambas as partes (principalmente a Fox, por causa dos direitos), mas X-Men: Days of Future Past e Vingadores 2 continuam com seus cronogramas normais, chegando às telas respectivamente dias 18 de julho de 2014 e 1° de maio de 2015.

Não rola: Apesar da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas ter mostrado vontade em tê-lo novamente como apresentador do Oscar 2014, Seth Mcfarlane não voltará. O comediante afirmou em seu Twitter que, com tantos projetos em andamento (as séries Family Guy, The Cleveland Show e American Dad, o futuros seriado Dads e os filmes Ted 2 e A Million Ways to Die in the West), não é uma questão de vontade, mas sim de tempo: "Não poderei voltar a fazer o Oscar. Tentei fazer funcionar, mas eu preciso dormir. No entanto, eu recomendo o trabalho. [Craig] Zadan e [Neil] Meron são dois dos mais talentosos produtores.", e terminou brincando que "minha sugestão para apresentador é Joaquin Phoenix.".

O policial do tempo está de volta: A Universal anunciou seus planos para o remake de Timecop - O Guardião do Tempo, ficção científica dos anos 90 com Jean-Claude Van Damme. Sem o ator, o filme será produzido por Mark Shmuger e Tom McNulty.

E marque no calendário: A adaptação de Assassin's Creed para as telas (contando com Michael Fassbender para o papel principal) estréia no dia 22 de maio de 2015.

Games

Chegou polêmico: Essa semana a Microsoft finalmente anunciou seu novo console, o Xbox One, e após o evento oficial (que você confere os principais pontos aqui) mais informações foram sendo divulgadas. Entre elas, uma que vai gerar bastante polêmica nos lançamento do console.
Segundo o vice-presidente Phill Harrison, os jogos de Xbox One vem com um código de autorização para que o jogo seja instalado. Caso não se tenha esse código, portanto um game de segunda mão, haverá uma taxa de instalação, tendo um preço quase similar ao preço original. Porém, o diretor de programação da Microsoft Larry Hyrb declarou em seu blog que será possível rodar esse jogo em outros consoles, desde que se tenha a mesma conta da Xbox Live vinculada a ele.
A decisão da empresa visa diretamente acabar com o lucro de lojas especializadas na venda de semi-novos, e pode acabar causando sérias crises futuramente. Esperemos pelo pior.

Menos você: Um representante não identificado afirmou à revista Eurogamer que FIFA 14, novo jogo da franquia futebolística da Eletronic Arts, não terá versão para o Wii U. Pelo declarado, "Seis meses atrás, FIFA 13 foi um título de lançamento doWii U. Apesar do jogo contar com a premiada mecânica em alta definição da série FIFA e formas inovadoras de jogar, os resultados comerciais foram decepcionantes. Por isso nós decidimos não desenvolver FIFA 14 para Wii U". O game sai no dia 24 de setembro para Xbox 360, PS3 e PCs.

E marque no calendário: Pikmin 3 chega dia 4 de agosto nas lojas americanas.

TV

Preparação: Segundo o seu produtor oficial, Arrow terá dois grandes vilões dos quadrinhos. Marc Guggenheim declarou em entrevista que "Dessa vez teremos inimigos no estilo de Malcolm Merlyn (vilão principal da primeira temporada). Eles serão nomes bastante conhecidos pelos fãs dos quadrinhos", e ainda acrescentou detalhes sobre a trama na ilha dizendo "Se na primeira temporada perguntamos 'o que aconteceu com Olver na ilha'; agora perguntaremos 'o que aconteceu com Slade Wilson?'".

Mudando o tempo: O TV Line divulgou que Star Wars Rebels será a nova série animada baseada na hexalogia de George Lucas. Substituindo Star Wars: The Clone Wars (já uma derivada de outra animação baseada em Star Wars, como visto no Dica da Semana), a animação vai sair das guerras clônicas situadas entre os episódios II e III para explorar o espaço de 20 anos que separa a Vingança dos Sith de Uma Nova Esperança, período marcado pela consolidação do Império, a caça aos últimos jedis e a formação da aliança rebelde. Star Wars Rebels terá produção executiva de Simon Kinberg, Dave Filoni e Greg Weisman, estreando na segunda metade de 2014.

Música

Já que estou por aqui: A exemplo de vários cantores e bandas, John Mayer vai aproveitar sua passagem pelo Rock in Rio desse ano e fará um show em São Paulo. Em seu Twitter oficial, o artista anunciou que passará pelo Anhembi dia 19 com sua turnê Born and Raised. Os ingressos começaram a ser vendidos hoje via Livepass.

Bizarrices e outros

(Nota: Sim, estreamos a nossa seção com as coisas mais estranhas do mundo pop da semana!)

Escala um pouquinho maior: A LEGO, em parceria com a Lucasfilm, construiu um X-Wing gigante na Times Square, centro de Nova York. Criado em comemoração ao lançamento de LEGO Star Wars: The Yoda Chronicles, a empresa garante que esta é uma de suas maiores e mais complexas criações, sendo usadas 5.335.200 peças.

Haja cimento: Seja por pura tiração de sarro, seja por pura seriedade, Brian LaBelle quer construir uma estátua de 300 metros do Wolverine. Habitante de Edmonton, Alberta, o cidadão até já criou uma petição online, onde afirma que "É importante construir esta estátua porque, para Edmonton ser considerada uma cidade 'de nível mundial', PRECISAMOS de uma estátua similar à Torre Eiffel de Paris e a Estátua da Liberdade de Nova York. Wolverine é possivelmente o albertense mais famoso do mundo e a estátua seria um grande incentivo ao turismo na cidade". Talvez uma grande piada com a revitalização da cidade, a proposta já tem mais de mil assinaturas (se quiser deixar seu nome, clique aqui), demostrando mais uma vez o que o amor por um personagem pode fazer aos fãs!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Crítica: Random Access Memories (Daft Punk)

Duo francês investiga as origens da eletrônica em seu quarto disco de estúdio

Sinônimo de inovador, o Daft Punk sempre tentou buscar novas maneiras de inovar o cenário musical à sua volta, o que implicava mudanças em seu estilo. Se em Homework o duo francês abusava de experimentalismos tão fortes como o de bandas como Pink Floyd, em Discovery houve a mistura entre elementos da eletrônica e o pop para explorar a infância dos músicos, e em Human After All uma maior dedicação ao som em comparação às palavras. Agora, oito anos depois do lançamento do último álbum (Tirando a trilha de Tron - O Legado, lançada em 2010), a dupla formada por Guy-Manuel de Homem-Cristo e Thomas Bangalter entrega seu quarto disco de estúdio, Random Access Memories, que se propõe a fazer um retorno às raízes da eletrônica.
Essa viagem no tempo já é perceptível no grande número de colaborações nas treze faixas que compõem o álbum (são nove no total, entre elas Giorgio Moroder e o vocalista do The Strokes, Julian Casablancas), todos nascidos e criados na música dos anos 70, e no maior equilíbrio entre arranjos instrumentais e elementos da eletrônica. Essa combinação gera um caráter retrô com refinamento da tecnologia atual ao disco, criando vários ritmos dançantes com refrões pegajosos e a assinatura do grupo, que possivelmente cairão no gosto do público.
Dois grandes destaques nessa receita criada pela dupla para Random Access Memories são Get Lucky e Fragments of Time, que além de proporcionarem o mesmo retorno ao passado visto em Give Life Back to Music, Instant Crush, Lose Yourself to Dance e Doin't Right, lembram o ritmo contagiante e alegre do segundo disco do Daft Punk, Discovery, mesmo sendo as duas faixas que menos trazem o estilo deles. Principalmente Get Lucky, suportada pela guitarra de Niles Rodgers e os vocais de Pharrell Williams na maioria de sua duração.
Por outro lado, sobra espaço para Homem-Cristo e Bangalter imprimirem sua marca no próprio disco em duas das melhores músicas de Random Access Memories. Enquanto que em Giorgio by Moroder a dupla brilha na experimentação para, junto com a narração do próprio Giorgio Moroder, mostrar a evolução da eletrônica, Contact emana a conquista da Lua, evento de passagem dos anos 60 para os 70, e acaba criando um paralelo até inusitado entre a corrida espacial e a música. A criatividade da dupla também pode ser vista em Beyond, uma das mais épicas do álbum com auxílio de uma orquestra, e Motherboard, onde é possível enxergar um pouco do improviso de Human After All.
O Daft Punk perde o ritmo, porém, ao quebrar o equilíbrio estabelecido entre instrumentação e sintetizador com composições que tentam sobrepor uma das duas correntes. Isso ocorre em The Game of Love e Within, que pecam ao transformar o clima retrô em uma balada romântica genérica, e Touch, experimental demais para um disco cujo objetivo é lembrar o ritmo dos anos 70.
Com Random Access Memories o Daft Punk realiza um processo contrário ao de seus discos anteriores. Ao invés de reformular o cenário musical atual, procura reformar o seu próprio estilo, investigando os pilares que os tornaram tão famosos e influentes e lhes fazendo uma justa homenagem. Essa decisão pode até ser interpretada por alguns como enfraquecimento ou envelhecimento da dupla, tentando se ajustar aos novos tempos. Não poderiam estar mais errados: O Daft Punk ainda cria tendências em Random Access Memories, mas prefere se dedicar ao auto-descobrimento para continuar o processo.
Nota: 9/10

Xbox One - Anúncio e Detalhes

Em evento transmitido ao vivo pela internet, a Microsoft anunciou o Xbox One (mais detalhes do visual aqui), console sucessor do Xbox 360. A gente detalha agora os pontos principais do anúncio:
  • O principal objetivo da Microsoft com seu novo console é transformar o Xbox One no centro multimídia de entretenimento da casa. Para isso, a empresa mostrou no evento as interações de curto tempo de resposta que o aparelho possui com a TV através do Kinect 2, que terá melhoramentos no reconhecimento de voz (além de uma parceria com o Skype) e poderá suportar até quatro pessoas, além de rastrear os movimentos dos olhos e até batimentos cardíacos do jogador. Como disse Don Mattrick, presidente de negócios interativos da Microsoft, a empresa quis  "Criar um console que pode trazer tudo isso de forma instântanea, simples e completa";
  • O Xbox One virá com as seguintes configurações: drive de Blu-Ray, memória de 8 GB RAM DDR3,  USB 3.0, arquitetura 64 bits e 500 GB de HD;
  • A Eletronic Arts anunciou os jogos FIFA 14, UFC, Madden 14 e NBA Live para o Xbox One, todos com engine novo (trailer aqui) além de divulgar que o modo Ultimate Team do primeiro será exclusivo para o console da Microsoft;
  • O vice-presidente da Microsoft Studios Phil Spencer informou que serão lançados 15 jogos exclusivos do console já no primeiro ano, sendo que oito destes são de novas franquias. No evento já foram divulgados dois dessa lista, que são Quantum Break (trailer aqui), mostrando uma criança com poderes, e Forza Motorsport 5 (trailer aqui), que será lançado junto com o Xbox One;
  • A grande novidade da Microsoft, porém, foi o anúncio da série de TV baseada no jogo Halo, exclusiva para a Xbox Live, que será produzida e dirigida por Steven Spielberg em parceria com a atual desenvolvedora da franquia, a 343 Studios;
  • Desenvolvido pela Infinity Ward, Call of Duty: Ghosts terá todo o seu conteúdo lançado primeiro na Xbox One. Com novos cenários, personagens e engine, o jogo será lançado ainda este ano, oferecendo mapas e personagens customizáveis no multyplayer, além de ter roteiro escrito por Stephen Gaghan (criador dos roteiros de Traffic e Syriana);
  • A Microsoft também anunciou que o Xbox One não precisará estar conectado à internet o tempo todo, além da oficialização do Kinect Glasses, óculos de realidade aumentada, não necessariamente 3D, antes chamado de Project Fortaleza;
  • O Xbox One sai ainda neste ano nos EUA.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dica da Semana: Star Wars - The Clone Wars

A Disney continua a anunciar novos projetos baseados no universo de Star Wars, sua mais recente compra. Depois de anunciar o sétimo episódio e filmes derivados da saga, entregar a produção dos jogos oficiais à Eletronic Arts e fechar a Lucasarts, a empresa também cancelou o programa Clone Wars, que estava em sua quinta temporada, e anunciou agora um novo desenho animado: Star Wars Rebels. A animação vai se situar entre os 20 anos que separam os episódios III e IV, e além de mostrar a organização do Império e a aniquilação dos jedis remanescentes da ordem 66 promete ao espectador a construção da Aliança Rebelde (apesar de sua fundação já ter sido mostrada nos jogos da série Force Unleashed).
Apesar do projeto ser bastante interessante, Star Wars Rebels não existiria se não fosse o desenho Star Wars: The Clone Wars, que foi ao ar entre os anos de 2003 e 2005. Dirigida por Genndy Tartakovsky, criador das Meninas Superpoderosas e O Laboratório de Dexter, a micro-série explorou, com o pouco tempo disponível, os principais momentos das Guerras Clônicas e da trajetória de Anakin Skywalker, o futuro Darth Vader, antes do episódio III, que seria lançado ao fim da série. Entre essas, várias marcaram os espectadores, como quando Mace Windu enfrenta um exército gigantesco de droids da Federação ou a cerimônia de conversão de Anakin em jedi.
Em estilo anime, The Clone Wars ainda apresentou dois siths icônicos para a franquia: Asajj Ventress, a aprendiz de Dookan com rixas pesadas contra Anakin, e o ciborgue Grievous,  impressionante com suas capacidade de empunhar quatro (!) sabres de luz ao mesmo tempo. Este último inclusive cria o gancho para o terceiro filme da hexalogia, ao raptar o senador Palpatine (secretamente Darth Sidious) e emprisioná-lo em sua nave.
Com duas temporadas, The Clone Wars fez tanto sucesso que o Cartoon Network expandiu o conceito e em 2008 lançou a animação Clone Wars, criando uma legião de fãs novos para a história dos Skywalker, mesmo sem a genialidade de Tartakovsky. Mas se não fosse o desenho desse gênio, talvez nunca mais veríamos Star Wars nas telinhas!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Novidades da Semana (11/05/13 a 17/05/13): Mães, Mercado e Robocop

Aqui estão os destaques da semana:

TV

Por essa ninguém esperava: No season finale da oitava (e penúltima) temporada de How I Met Your Mother, um dos grandes mistérios da série finalmente foi revelado. A esposa de Ted será interpretada por Cristin Milioti, indicada para o Tony de Melhor Atriz Coadjuvante na cerimônia do ano passado. Não se sabe ainda o nome dela na série, mas pelo menos já está confirmada a atriz!

Um drink na telinha: Robert Rodríguez anunciou na terça a produção de Um Drinque no Inferno para seu canal El Ray em associação com a mexicana Univision. A adaptação do filme alucinado de 1996 vai ser o primeiro programa original da emissora que o diretor abriu recentemente nos EUA.

Não foi dessa vez: Depois de ser duramente recebida pelo público, a série Zumbilândia não vai mais acontecer. A adaptação do filme de 2009 - que continuaria os eventos da película - não foi aprovado pela Amazon, que estava produzindo o seriado, após as várias críticas ao piloto, liberado online para a opinião pública. Em seu Twitter, o produtor Rhett Reese lamentou o fato, declarando que "Nunca vou entender o ódio veemente que o piloto recebeu dos fãs de Zumbilândia. Vocês conseguiram que o ódio tirasse o programa do ar".

Games

Tocando o barco: Ken Levine, criador da Bioshock e co-fundador da Irrational Games, está trabalhando na concepção de um novo jogo. Em seu Twitter, Levine que está buscando inspirações na série Mad Men e nos filmes de cineastas como Stanley Kubrick, Paul Thomas Anderson, os irmãos Coen e Steven Sodenbergh, além de peças de Tom Stoppard e Stephen Sondheim.

Jogo ruim, estúdio péssimo: O Timegate, responsável por Aliens: Colonial Marines, foi fechado nesta terça após acumular 50 milhões em dívidas para várias empresas, feitas pela própria produção de seu último jogo. Minimum, game de tiro em primeira pessoa que estava em desenvolvimento pelo estúdio para PC e Steam, não será mais lançado.

Adaptações: o desenho animado A Hora da Aventura vai ganhar um game para PS3, Xbox 360, Wii U, PC e Nintendo 3DS. Intitulado Adventure Time: Explore the Dungeon because I Don't Know será lançado no segundo semestre e permite até quatro jogadores.

Cinema

Mercado:

  • Dominic Cooper confirmou que Howard Stark, pai de Tony Stark e personagem interpretado pelo ator em Capitão América: O Primeiro Vingador, vai voltar para a continuação, que estreia 11 de abril de 2014;
  • Seth Grahame-Smith (roteirista de Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros) e David Katzenberg foram oficializados pela Warner como produtores oficiais do remake de Gremlins, que finalmente começa a andar no estúdio;
  • Jennifer Garner e Michael Caine entraram para o elenco de Imagine, comédia dramática estrelada por Al Pacino
  • Hailee Steinfeld foi oficializada no elenco de For the Dogs, novo filme do diretor Philip Noyce (Salt) com Sam Worthington;
  • Jean Dujardin, ganhador do Oscar de melhor ator por O Artista, vai participar do suspense de ação francês La French, que trata do tráfico de drogas nos anos 70 e 80 em Marselha;
  • O ex-presidente do estado da Califórnia Arnold Schawzenegger foi contratado para viver o Exterminador, o treinador do Vingador Tóxico no remake do personagem trash;
  • Will Smith produzirá e atuará no remake de Meu Ódio será tua Herança, faroeste de 1969 de Sam Peckinpah;
  • Candy Store escalou Christopher Waltz em seu elenco, que se junta a Robert De Niro e Omar Sy no suspense policial;
  • Drew Pearce (Homem de Ferro 3) será responsável pelo roteiro de Missão Impossível 5, que conta com o retorno de Tom Cruise no papel principal;
  • Olivia Wilde vai estrelar o terror Reawakening, novo filme do produtor David Gelb, de Atividade Paranormal;
  • Ao jornal Diário de São Paulo Rodrigo Faro afirmou que encarnará Dinho na cinebiografia do Mamonas Assassinas;
  • Cate Blanchett entrou para o elenco de Blackbird, que propõe explicar o real motivo da morte do presidente norte-americano John Kennedy.

Quadrinhos

Enfim:  A Boom! Studios anunciou que o Robocop voltará aos quadrinhos, envolvendo os nomes de Steven Grant, Korkut Öztekin, Declan Shalvey e Frank Miller. Se você estranhou o último nome, fique tranquilo, pois o texto desse retorno será baseado no roteiro de Miller para Robocop 3, que acabou sendo bastante deturpado para o filme do início dos anos 90. Robocop voltará aos quadrinhos próximo do lançamento do remake feito por José Padilha em 2014.

Tchau tchau: A DC Comics até conseguiu manter uma sequência de meses sem cancelamentos, mas parece que os editores ficaram com saudade. Diga adeus a Legion of Super Heroes, Demon Knights, Dial H e Threshold em agosto, possivelmente sendo substituídas por novas mensais no mesmo mês. As duas primeiras ainda eram remanescentes da primeira leva dos Novos 52.

Música

Turnê: O grupo teen One Direction vai fazer shows no Brasil, aproveitando que estará passando pela América do Sul. Os shows ocorrerão nos dias 8 (Na Apoteose, Rio de Janeiro) e 10 (Arena Palmeiras, São Paulo).

Mais shows: O Bon Jovi e o Nickelback vão aproveitar sua passagem pelo Rock in Rio e farão shows no Morumbi dia 21 de setembro. A venda de ingressos se inicia dia 21 de maio, variando de R$180 a R$680, com direito a meia-entrada, no site do Livepass.

E marque em seu calendário: A banda escocesa Franz Ferdinand anunciou o lançamento de Right Thoughts, Right Words, Right Action, quarto disco de estúdio da banda, para o dia 27 de agosto!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Review: Arrow - 1° Temporada

Série sobre Arqueiro Verde melhora a imagem do canal e prova como quadrinhos e cinema tem tudo a ver

Não é de hoje que o CW é conhecido pela baixíssima qualidade. Casa de séries como The O.C., Gossip Girl e Beauty and the Beast, o canal afiliado da Warner Bros. sempre teve como público-alvo o adolescente (principalmente feminino), e, na ânsia de privilegiar a procura de atores com um "rostinho bonito" ao invés de bons roteiristas, entregou séries com forte apelo juvenil de gosto duvidoso. Apesar disso, a própria Warner autorizou em 2001 a produção de uma série baseada em um de seus produtos mais valiosos, a DC Comics. Assim criou-se Smallville, que seguiu o modelo CW de fazer episódios e virou o esqueleto no armário do Superman.
Dois anos depois do fim da série focada em Clark Kent, o canal volta a apostar em super-heróis, mas troca-se as aventuras cheias de poderes do último filho de Krypton pelo humano Oliver Queen, o Arqueiro Verde.
Com fortes bases na história em quadrinhos Green Arrow: Year One e na trilogia do Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan, a premissa de Arrow é relativamente simples: Após o naufrágio de seu navio e passar cinco anos desaparecido, o milionário Oliver Queen (Stephen Amell) é resgatado em uma ilha no meio do Pacífico e volta à sua cidade natal, Starling City, onde passa a caçar corruptos e bandidos marcados em um livro entregue por seu pai antes de morrer, afirmando que essas pessoas desapontaram a cidade.
A partir dessa trama Arrow começa a explorar três frentes bem distintas. No momento atual Oliver deve se readaptar à sociedade, familiares e amigos, bastante mudados (cada um à sua maneira) desde sua partida, e combater o crime de Starling City, enquanto que em flashbacks o espectador vê como o heroi evoluiu na ilha em meio a tramoias políticas perigosas. Cada uma dessas histórias é bem desenvolvida durante os episódios, mantendo o drama na medida certa e criando questionamentos interessantes ao público. Principalmente nos flashbacks, bem colocados e intrigantes.

Personagens bem desenvolvidos

O núcleo familiar também não desaponta. O retorno de Queen à família causa emoções diversas em seus parentes, e a cada episódio muda-se aos poucos esse comportamento. Os pontos altos desse desenvolvimento são o arrependimento de Thea (Willa Holland) de ter se tornado cópia do irmão e o conflito interno da matriarca Moira (Susanna Thompson) frente a proteção da família não importando as consequências.
Mas enquanto o drama familiar acerta em cheio, o amor desaponta. Por mais que se tente ignorar, é difícil acreditar nas decisões tomadas pelo triângulo amoroso formado por Oliver, Laurel Lance (Katie Cassidy) e Tommy Merlin (Colin Donnel), lembrando bastante o arroz e feijão costumeiro do CW. Principalmente o último, aparentemente esquecendo da rixa antiga com o pai para ficar batendo boca com o arqueiro. Felizmente o elenco de apoio composto pelo pai de Laurel (Paul Blackthorne), Felicity Smoke (Emily Bett Rickards) e John Diggle (David Ramsey) consegue desviar a atenção do espectador para o principal da série.
Toda o núcleo de ação da série é espetacular. Enquanto o plano maléfico criado pelo grande vilão Malcom Merlyn (John Barrowman, espetacular) é revelado a cada episódio, os casos da semana chamam a atenção do público e apresentam questões mais adultas, além de serem o chamariz ideal para grandes vilões do Universo DC serem apresentados (com origens bem diferentes da original). Tudo isso é acompanhado de um ritmo alucinante com boas doses de tensão.
Para os fãs de quadrinhos, o grande trunfo do CW são os easter-eggs. De nomes de ruas aos próprios vilões, Arrow cria um universo próprio baseado na mitologia da DC Comics. Exemplo disso é a criação de uma família para Oliver, que apesar de ter sido mais uma decisão do canal para atrair público encaixa-se perfeitamente no clima da série.
Mas a grande realização de Arrow não é a ação ou o drama ou ainda suas referências, e sim as suas reviravoltas. Em meio a tantas influências a série facilmente poderia se tornar um novelão bem cozinhado, mas o CW faz questão de fazer esta seu ponto fora da curva. Prova disso é seu final de temporada, inusitado e surpreendente, criando novos rumos para o seriado e forçando uma revolução de formato para a segunda temporada e para o próprio canal, que parece ter finalmente mudado seus objetivos em relação à qualidade. Nada mais justo, afinal, reinvenção já é um costume das histórias em quadrinhos a tempo!
Nota:8/10

terça-feira, 14 de maio de 2013

Nas Bancas (maio/2013)

Os destaques de quadrinhos deste mês:


Liga da Justiça #12: Além do fim da história A Jornada do Vilão (com consequências similares a outra saga conhecida dos fãs, Doom), Superman e Mulher-Maravilha iniciam o namoro que deu o que falar nos EUA ano passado. Há também o fim de Liga da Justiça Internacional, cancelada, e mais uma aventura do Capitão Átomo.
Preço: R$7,20

Monstro do Pântano: Raízes - Volume 1: A Panini começa a partir desse mês republicar no Brasil as primeiras histórias do Monstro do Pântano. Este primeiro volume abriga a revista House of Secrets #92 e as seis edições de Swamp Thing. Um belo aquecimento para a republicação das clássicas histórias de Alan Moore sobre o monstro!
Preço: R$19,90

Homem-Aranha 2099 - Início: As primeiras 10 edições da principal revista do universo 2099 da Marvel, sucesso nos anos 90! Confira mais em nossa dica da semana!
Preço: R$22,90


Juiz Dredd Megazine #1: Dredd volta a ser publicado no Brasil, agora pelas mãos da Mythos, que está lançando material antigo (e inédito) do personagem no país. Ainda há páginas reservadas a grandes histórias como Área Cinzenta, Sláine, Nikolai Dante e Distorções Temporais!
Preço: R$10,90

Doutor Estranho & Doutor Destino - Triunfo e Tormento: Desenhada por um jovem Mike Mignola, essa clássica hq da Marvel dos anos 80 é republicada no Brasil em edição especial de capa dura. Na trama, o Mago Supremo ajuda o Senhor da Latvéria a entrar no inferno de Hades em busca de sua mãe.
Preço: R$21,90

DC Terror - Os Cavaleiros do Demônio: O segundo volume da mensal recém-cancelada com o demônio Etrigan chega às bancas, abrigando a edição 0 da revista, que mostra a origem do herói.
Preço: R$13,90

Antes de Watchmen - Coruja: A Panini começa a lançar no Brasil o polêmico prelúdio da graphic novel de Alan Moore. A editora vai dividir o projeto em encadernados dedicados a cada um dos personagens, sendo o primeiro o Coruja, o heroi mais humano do grupo que nunca atuou junto.
Preço: Ainda não divulgado

[Esta postagem continuará a ser atualizada até o fim do mês]

Sobras: Jack - O Caçador de Gigantes e Oblivion


Às vezes não dá para ver tudo. Vamos às sobras:

Jack - O Caçador de Gigantes

Mais um da onda de filmes que "atualizam" os contos de fada, a versão teen de João e o Pé de Feijão pelo diretor Bryan Singer é no mínimo equivocada. Além do roteiro mal-trabalhado e sem ritmo, Jack não desenvolve nenhum laço que interesse ao espectador, se perdendo entre efeitos visuais ultrapassados, cenas de ação fraquíssimas e personagens extremamente superficiais, prejudicando o potencial do elenco poderoso formado por nomes como Ewan McGregor e Stanley Tucci. O acúmulo de erros é tão intenso que o final interessante e imaginativo perde força, arruinando qualquer chance de salvação para Bryan Singer, provando mais uma vez como perdeu a mão em seus filmes e cada vez mais se aproxima do nível de direção de um certo Joel Schumacher.
Nota: 2/10

Oblivion

Vindo do ramo de direção de comerciais, Joseph Kosinski sabe como vender seu produto. Foi graças a essa habilidade que sua primeira criação original, Oblivion, chega à tela grande, após quase virar uma graphic novel quando abandonada pela Disney. Visualmente espetacular, com construções interessantes (principalmente a moradia do personagem Jack Harper) e um cenário pós-apocalíptico original, o filme peca no final extremamente fraco e a falta de espaço dada aos atores Morgan Freeman e Nikolaj Coster-Waldau, desperdiçados como coadjuvantes de luxo. Entretanto, as atuações de Tom Cruise e Olga Kurylenko são boas e suficientes para deixar o espectador entretido no ritmo mais cadenciado do longa. A trilha do M83 também merece destaque, estabelecendo o tom futurístico e tecnológico da trama de Kosinski, que em Oblivion corrige vários de seus erros cometidos em seu primeiro filme, Tron - O Legado, mas ainda precisa aprender com os grandes mestres aos quais tenta homenagear nesta película
Nota: 6/10

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dica da Semana: Homem-Aranha 2099 - Início

A imaginação sobre o futuro da humanidade e do planeta Terra já não é uma grande novidade no mundo da cultura pop. Principalmente nos quadrinhos, onde desde o ano de 1958, quando a DC Comics criou a Legião dos Super-Heróis, uma super-equipe combatente do crime no século 30, as editoras se propõem a criar novas versões sobre o impacto de nossas ações em um futuro cada vez mais distópico. Das mais variadas cabeças surgiram verdadeiros clássicos, como O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller ou o arco Dias de Um Futuro Esquecido de Chris Claremont, mas nenhuma delas criou um universo tão vasto com seu sucesso como o Homem-Aranha de 2099.
O mundo do ano de 2099 era inicialmente uma mera artimanha de Stan Lee e John Byrne para introduzir o personagem Ravage no futuro do universo Marvel, mas com o tempo foi engavetada pelos próprios. Mas após várias reuniões da alta cúpula, a editora resolveu expandir a ideia e criar uma linha inteira de produtos baseados nela, e deu sinal verde em 1992 para a produção de três séries mensais (Doutor Destino, Justiceiro e Homem-Aranha), logo seguidas de outras com o sucesso obtido. A mais lucrativa era sem dúvida nenhuma a do cabeça-de-teia, que com roteiros bem feitos de Peter David e desenhos caprichados de Rick Leonardi refazia o heroi conhecido do público.
Essas diferenças já podem ser inclusive observados na origem do personagem: No ano de 2099, onde megacorporações como a Stark-Fujikawa e a Alchemax dominam o mundo sem escrúpulos, o brilhante cientista Miguel O'Hara trabalha na última citada como pesquisador de aprimoração genética. Arrogante, O'Hara tenta sair da empresa, mas antes que consiga é viciado pelo magnata Tyler Stone na droga Êxtase, alucinógeno que uma vez dentro do corpo torna-se tão necessário para a sobrevivência como o oxigênio. Desesperado, ele decide se tornar cobaia do próprio experimento, e após o doutor Aaron sabotar a tentativa em busca de vingança, Miguel ganha poderes proporcionais ao de uma aranha.
Apesar dessa maior diferença criativa, David aos poucos introduziu elementos importantes do Homem-Aranha dos dias atuais na narrativa de 2099, como o lema "Com grandes poderes vem grandes responsabilidades" (introduzido pelo irmão de Miguel, Gabriel) ou seus super-poderes, dessa vez mais mutantes e com habilidades novas, como garras nos dedos e presas inoculadoras de veneno nos caninos. O equilíbrio de mudanças e preservações é tão bem equilibrado que se reflete no uniforme do personagem, na história uma fantasia de Dia dos Mortos mexicano.
Apesar de ter sido encerrado em 1998, o Aranha de 2099 ainda tem influências ocasionais nos rumos editoriais sobre a vida de Peter Parker, seja no cinema ou nos quadrinhos. Há inclusive vários boatos do retorno do universo 2099 nas publicações mensais da Marvel. Aproveitando-se desse boca-a-boca, a Panini lançou um encadernado intitulado Homem-Aranha 2099, agrupando as 10 primeiras edições da revista dos anos 1992. Bem produzido, o especial vale a pena para quem não conhece e para quem conhece, que aproveita o lançamento para relembrar os bons tempos onde o Homem-Aranha ainda estava em boas mãos!

sábado, 11 de maio de 2013

Novidades da Semana (04/05/13 a 10/05/13): EA, Renovações e Cancelamentos

Aqui estão os destaques da semana:

Cinema

Futuro: Em entrevista ao Entertainment Weekly, Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, contou um pouco mais sobre o planejamento do Hulk nos cinemas. Negando o uso de Planeta Hulk e um filme solo, ele disse que "Não há um roteiro sendo escrito ou nada, mas estamos falando sobre isso. Toda energia do Hulk agora está em Os Vingadores 2, mas Mark Ruffalo tem contrato [para mais filmes]. O que estamos interessados em explorar e expandir é Mark - e Bruce Banner não está em Planeta Hulk. O mais divertido no Hulk é a sua interação com os humanos".

Pensando Melhor: Depois de avisar que demoraria para fazer novos filmes de seus personagens cujos direitos acabaram de voltar, tudo indica que a Marvel mudou de ideia. Segundo o Hollywood Reporter, entre as várias ideias boladas no laboratório de roteiros do estúdio, um filme de Blade ganhou força, assim como o solo da Ms. Marvel. A única coisa certa por enquanto é a produção dos filmes do Homem Formiga e Doutor Estranho, além do fortalecimento dos boatos acerca de uma película do Pantera Negra.

Chineses: Segundo o Hollywood Reporter, as cenas inéditas com o ator chinês Wang Xueqi em Homem de Ferro 3, que foram cortadas tantos na versão oficial como na edição chinesa, serão agrupadas em um curta intitulada The Prologue. Entre as cenas abrigadas nele, estão o Dr. Wu (personagem de Xueqi) conhecendo Tony Stark nos anos 1990, um telefonema dele para J.A.R.V.I.S. e a cena da cirugia no final. Não há detalhes maiores quanto à mídia a ser lançada.

Enquanto isso, na Itália: Bernardo Bertolucci será o presidente do júri da 70° edição do Festival de Veneza, a ser realizado entre os dias 28 de agosto e 7 de setembro. É a segunda vez que Bertolucci exerce o cargo, sendo a primeira no festival de 1983.

Vai demorar: 300 - A Ascensão de um Império foi adiado. O filme, que marca o retorno de Rodrigo Santoro ao papel de Xerxes, estava originalmente marcado para 2 de agosto desse ano, mas talvez por estratégia de marketing a Warner decidiu atrasar a data para 7 de março de 2014, casando com o mês de lançamento do primeiro filme.

Games

A Salvação: Depois de seguidos fracassos e demissões, a Eletronic Arts anunciou nesta segunda a produção de The Sims 4, novo da franquia de simuladores da empresa, com lançamento previsto para 2014 para PC e Mac.

A Renovação: A EA também anunciou a renovação dos direitos de exclusividade com a FIFA até 2022. A empresa tem os direitos desde 1993 e já soma 20 jogos.

O Sucessor: A Eletronic Arts também será responsável pela produção dos novos jogos de Star Wars. Assumindo o posto deixado pela Lucasarts (fechada pela Disney em abril deste ano), a empresa anunciou que os estúdios DICE (Battlefield), Visceral Games (Dead Space) e Bioware (Star Wars: Knights of the Old Republic) serão responsáveis pelo desenvolvimento desses novos games, voltados, segundo o site Kotaku, para o público mais hardcore, enquanto a Disney foca em jogos online e dispositivos móveis. Resta torcer agora pelo anúncio de um novo Battlefront e a continuação da produção de Star Wars 1313, que estava sendo desenvolvido pela Lucasarts até seu fechamento.

O Fim: Ainda na Eletronic Arts, a empresa decidiu que não pagará mais a indústria armamentista pelos direitos de retratar armas de verdade em suas duas franquias de tiro, Battlefield e Medal of Honor. A decisão foi tomada levando em conta os tiroteios nos EUA, como o massacre na escola Newton. Porém a EA garante que as armas continuarão em seus jogos, em acordo com a legislação americana de direitos de expressão, onde “Um autor de livro não precisa pagar para usar a palavra Colt, por exemplo”.

Queda feliz: Com o início da produção do Playstation 3 na Zona Franca de Manaus, a Sony anunciou que o console terá seu preço reduzido no Brasil. A partir desse final de semana o PS3 passa a ser vendido por R$1099 (250 GB), 300 reais a menos que o anterior.

TV

Retorno para o Fim: Segundo informações do site Bleeding Cool, Graham Linehan confirmou em uma conferência alemã que The IT Crowd voltará à TV para um episódio especial de encerramento de 40 minutos, dobro do tempo de cada episódio da série. Contando com o elenco principal completo, Linehan espera começar a gravar em três semanas.

Inusitado dois: O Adult Swim que sua atração Frango Robô vai fazer uma segunda parte de seu especial com personagens da DC Comics. Ainda não há data para o lançamento dessa continuação inusitada.

Renovações e Cancelamentos:

  • A NBC não vai seguir em frente com a adaptação da hq The Sixth Gun, que mistura Guerra Civil com zumbis, mas deu sinal verde para as produções de Um Grande Garoto, Believe (Produzida por J.J. Abrahms), Crisis, Sean Saves de World e The Family Guide;
  • A NBC também renovou as comédias Parks and Recreation e Community (que estava quase morta), mas cancelou as outras: Go On (Mais uma que o ator Matthew Perry não conseguiu levar para frente), Up All Night, 1600 Penn, Whitney e Guys with Kids foram limadas da programação;
  • A Fox cancelou Touch, série protagonizada por Kiether Sutherland, após duas temporadas;
  • O Syfy renovou Defiance para sua segunda temporada;
  • A TNT cancelou Southland após o fim de sua quinta temporada;
  • A CBS cancelou CSI: New York, spin-off da série de investigação criminal, após nove temporadas e decidiu não produzir a adaptação de Um Tira da Pesada, surpreendendo já que ela havia disputado com unhas e dentes os direitos da franquia cinematográfica.

Quadrinhos

Surpresas: No mercado de quadrinhos norte-americanos em abril Mark Millar surpreendeu. A primeira edição de sua minissérie Jupiter's Legacy, feita com Frank Quitely, vendeu mais de 100 mil cópias nos EUA, e apesar de não ter sido a mais vendida alterou bastante as fatias de vendas. Segundo o Diamond Comics, a minissérie da Image ficou com o terceiro lugar, atrás apenas de Batman #19 (primeiro) e Thanos Rising #1 (segundo), enquanto outra série da editora, The Walking Dead, viu sua 109° edição abocanhar o oitavo lugar. A Image também surpreendeu no mercado de graphic novels, ficando com as quatro primeiras posições, ocupadas por The Walking Dead vol. 1, The Manhattan Projects vol. 2, Happy e Saga vol. 1. Com esses resultados a Image ficou com 9,04% do mercado de quadrinhos, enquanto Marvel e DC perderam fatias de vendas e acabaram com 37,95% e 25,98% respectivamente. Parece que adotar uma prática de chamar grandes nomes para suas revistas está fazendo bem à Image.

Anúncio: A DC Comics e Grant Morrison confirmaram a produção de Wonder Woman: Earth One, terceira obra da linha "Ultimate" da editora. Com desenhos de Yannick Paquette, Morrison promete relacionar a heroína com várias teorias feministas.

Música

De volta: O Blur confirmou durante sua turnê na Ásia que fará a gravação de um novo álbum ainda este ano. Líder da principal atração do festival Planeta Terra 2013, o vocalista Damon Albarn declarou ao site Blur Balls que "É segredo, mas cancelamos nossos shows no Japão e em Taiwan para que pudéssemos ficar mais uma semana em Hong Kong". O último disco da banda, Think Thank, foi lançado em 2003.

Criaturas roqueiras: O festival Monsters of Rock vai voltar ao Brasil. Marcado para os dias 19 e 20 de outubro, o evento de rock já anunciou a presença da banda Aerosmith como principal atração.

Suit Up.. Again!: A segunda parte do álbum The 20/20 Experience já tem data de lançamento. Em seu Instagram, o cantor Justin Timberlake publicou que o disco sairá nas lojas dia 30 de setembro.

Divulgando: O Lonely Island anunciou seu novo disco, The Wack Album. Contando com as participações dos cantores  Justin TimberlakeKendrick Lamar,SolangeLady GagaPharrell WilliamsBillie Joe Armstrong Adam Levine, o álbum está com lançamento marcado para o dia 11 de junho.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Top 5: Novos heróis no Marvel Studios


Nessas últimas semanas a Marvel tem gerado vários comentários por sua nova produção, Homem de Ferro 3. Porém a fase 3 da editora nos cinemas também tem ganhado bastante destaque pelas várias especulações, como o Pantera Negra, e confirmações, a exemplo de Doutor Estranho, de novos heróis sendo introduzidos nessa vindoura etapa, a ser iniciada após o lançamento de Vingadores 2. A partir disso O Nerd Contra Ataca resolveu elaborar uma lista com 5 personagens que representam as frentes da Marvel que queremos ver nos cinemas nas próximas fases. Confira:

  • Punho de Ferro
Por enquanto apenas focada em tramas envolvendo grandes vilões e planos megalomaníacos, a Marvel ainda não mostrou mais de seu núcleo mais humano, principalmente pela perda de seu maior representante, o Homem-Aranha. Os heróis do dia-a-dia compõem um dos mais envolventes universos da editora, e nas mãos certas rendem histórias profundas e de excelente qualidade. E agora que os direitos de vários personagens desse cenário voltaram para as mãos da Marvel, o momento é ideal.
Para começar, a Marvel poderia apostar no Punho de Ferro, personagem que, por ser ao mesmo tempo místico e real, realiza uma transição natural para um cenário mais próximo da realidade das ruas sem esquecer dos poderes sobrenaturais. Escolhido por uma divindade mística, o herói, cuja identidade secreta é o órfão Daniel Rand, pode concentrar sua energia natural em suas mãos e canalizá-las em super-força, agilidade e poderes de cura, além de ser mestre no kung fu.
Outros heróis: Luke Cage, Blade, Motoqueiro Fantasma, Demolidor e Cavaleiro da Lua
  • Nova
Em 2014 a Marvel vai estrear seu universo interestelar nos cinemas com Guardiões da Galáxia, abrindo um grande veio de personagens interessantes da editora, apesar dos guardiões serem bastante mal representados nos quadrinhos, tendo uma outra origem neste (inclusive a formação é totalmente diferente, incluindo personagens como o Motoqueiro Fantasma!). Principalmente quando se comparada à Tropa Nova.
Representada na Terra pelo humano Richard Rider, o herói, líder de uma organização Xandariana, tem poder de voo supersônico, super-força e a capacidade de manipular energia cósmica como arma. Nova atualmente está na revista dos Vingadores Secretos, e apesar de não ser a estrela principal, já surgiram boatos de uma possível ponta no filme dos Guardiões, junta da de Tony Stark. Será?
Outros heróis: Surfista Prateado, Capitão Mar-vell, Noh-Varr

  • Miss Marvel
Viúva Negra até serve aos propósitos, mas faltou uma maior representatividade feminina nessas duas primeiras fases. A maior inclusão das heroínas pode acabar de vez com o tabu "quadrinhos é coisa de menino" e abrir novos rumos nos quadrinhos da Marvel, onde o público leitor seria mais equilibrado entre os gêneros.
Um excelente começo seria a inclusão da Miss Marvel nos Vingadores. Atual integrante nos quadrinhos, a heroína ganhou seus poderes após seu DNA entrar em contato com o do alien Capitão Mar-vell, deixando-a com super-força, resistência a danos, capacidade de voo e a habilidade de captar energia e redirecioná-la a outros fins. O visual precisaria ser um pouco modificado (o sexismo é evidente), mas Carol Danvers tem de tudo para dar certo na maior equipe da Marvel nos cinemas!
Outros heróis: Mulher-Aranha, Feiticeira Escarlate e Mulher-Hulk

  • Quarteto Futuro
Um lado já explorado nos cinemas, mas apenas superficialmente, é o infantil. Apesar de todos os filmes até o momento terem sido feitos para todas as idades, a Marvel poderia criar fãs novos na criançada e ainda reintroduzir personagens mais infantis, deixando os grandes heróis para os jovens e adultos. Até seria possível fazer animações, desde que integrados ao já apresentado.
Exemplo disso é o Quarteto Futuro, equipe composta por crianças superpoderosas. Após seu pai criar um portal interdimensional, os irmãos Alex, Julie, Jack e Katie receberam poderes de um alienígena moribundo, e desde então se tornaram os super-heróis Chispinha (eletricidade), Graviton (controle da gravidade), Arco-Íris (agilidade e voo) e Densus (controle da densidade corporal). Apesar de parecer meio bobo a princípio, o grupo tem de tudo para conquistar os pequenos.
Outros Heróis: Jovens Vingadores, A-Next e Jovens X-Men

  • Tropa Alfa
Por fim, uma tática de marketing interessante. Todos os heróis apresentados pela Marvel Studios nos cinemas até o momento se concentram em questões que acabam limitadas aos EUA (Exceto Thor e o vindouro Guardiões da Galáxia), prejudicando um pouco do alcance da iniciativa Vingadores nesse universo. Felizmente a editora possui várias personagens e equipes atuantes apenas em seus países, podendo futuramente adaptá-los para além dos quadrinhos e usá-los em grandes eventos, além de criar um ainda maior público fora dos Estados Unidos.
Uma dessas equipes é a Tropa Alpha. Composta por mitos, lendas e símbolos do Canadá, entre eles Sasquatch e Major Mapleleaf,  os heróis foram criados pelo governo canadense para defender a pátria e ser uma resposta ao grande número de super-heróis atuantes no vizinho EUA. Para aumentar o interesse, o grupo poderia ser liderado por Logan na versão cinematográfica.
Outros heróis: Capitão Britânia, Vingadores da Costa Leste, Super Soldados Soviéticos, Big Hero 6 e Pantera Negra