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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Crítica: O Discurso do Rei

Superação. Se há uma palavra que Hollywood adora é superação. Quantas vezes você já foi ao cinema e acabou vendo a história daquele cara que era pobre ou tinha um problema sério que supera-o e vira uma pessoa melhor? O gênero, que é muito forte no cinema, já aconteceu em vários lugares: ringues, campos de futebol, política, música, arte e agora acontece na realeza sobre a forma do filme O Discurso do Rei.
O filme ganhador do Oscar de Melhor Filme da premiação em 2011 trata da gagueira de George VI (Colin Firth), pai da rainha Elizabeth II, que tem de assumir o reinado deixado por seu irmão para casar-se com uma mulher divorciada, coisa que a Igreja Anglicana não permite. O problema da gagueira é tão grande que sua mulher (Helena Boham Carter, que pela primeira vez em um bom tempo faz um papel normal) tem que procurar Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala, para tratá-lo.
O filme retrata a grosso modo a relação entre o rei e Lionel, que rendem diálogos interessantes e amarrados. Para isso acontecer, as atuações brilhantes de Colin Firth e Geoffrey Rush e a direção de Tom Hopper, que usa e abusa do cenário para contextualizar o espectador, convidam o público a se identificar com George. O filme também rende bons momentos nas cenas mais cômicas, incluindo aí uma rápida aparição de Hitler.
Mas todos esses pontos positivos acabam por ser atrapalhados pela história básica de superação, que aparece gritante em certos momentos e é coroada por um clímax muito, mas muito óbvio. Pois afinal, o que o diretor quer, uma inovação ou uma retomada aos velhos moldes?

Nota: 8,5

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CRÍTICA EXCLUSIVA!: Besouro Verde

A década de 2000 foi marcada essencialmente pelos filmes de heróis dos quadrinhos. As adaptações bem-sucedidas de Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, Batman, Demolidor, X-Men, Hulk e Superman para a tela grande trouxeram obras que eram mais desconhecidas (ou até esquecidas!) do público como Speed Racer, Watchmen, V de Vingança, 300 e O Procurado. Toda essa onda vai trazer ainda mais "filmes de gibi" na década de 2010, que já conta com Lanterna Verde, Superman, Capitão América, Thor, o tão esperado Vingadores e Besouro Verde, filme que começa a década para o gênero.
O herói foi inicialmente criado no rádio, e aí migrou para a televisão, onde fez o inesquecível episódio especial com a série do Batman. Depois disso, o Besouro migrou para os quadrinhos e pouco fez até ser cancelado. Com a onda de filmes super-heróicos, o ator Seth Rogen decidiu reviver a saga e produziu e protagoniza a história, que mostra a vida de Britt Reid, filho mimado de um diretor de jornal respeitado que morre graças a uma picada de abelha. Reid resolve então lutar, ao lado do seu parceiro e empregado Kato, contra o crime, mas sendo tratado como criminoso.
O filme aborda em toda a sua trama um tom de deboche em relação aos super-heróis, e essa gozação rende excelentes piadas. Seth Rogen e Jay Chou fazem várias paródias com Batman e Robin, Cameron Diaz é um excelente pivô para piadas sobre as mocinhas indefesas (É como se a Dupla Dinâmica tivesse uma disputa para ficar com a donzela!) e Chistopher Waltz faz o estereótipo do vilão amalucado.
Isso tudo andaria bem se não fosse por um roteiro que não casa muito bem a parte engraçada com a séria. Entre cortes rápidos e montagens bizarras, o roteirista não consegue casar os bons momentos de comédia com a ação totalmente destrutiva. Não dá para se admirar os dois lados.
Além disso, as atuações já acostumadas de Seth Rogen, Cameron Diaz e Christopher Waltz não deixam muito espaço para Jay Chou apresentar muito bem o seu papel, que beira um pouco à canastrice.
Com todas essas falhas, Besouro Verde acaba por perder uma boa chance de voltar triunfamente para o cinema, mas dá esperanças à filmes que gozam o gênero de heróis.

Nota: 8,5

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

NumCinemaPertodeVocê: 11/02/11

Semana cheia, com dois fortes candidatos a levar o Oscar, um suspense e um musical. Confira:
- Bravura Indômita: Novo dos Coen! Faroeste! Jeff Bridges! Yêêêi!
- O Discurso do Rei: O mais próximo de ganhar o Oscar de Melhor Filme. Bora pro cinema!
- O Ritual: Anthony Hopkins vai ficar do mal e novo. E dessa vez com o Diabão!
- Burlesque: A estréia de Christina Aguilera ( a Vanusa americana!) no cinema com um musical. Só!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Crítica: Tron - O Legado

É, não foi dessa vez. Nem com a tecnologia avançada de efeitos visuais, nem com o Daft Punk, nem mesmo com Jeff Bridges. Tron - O Legado deixou a desejar.
A sequência do filme de quase 30 anos atrás era um projeto que a Disney queria tirar do papel já há algum tempo. Afinal, a empresa de Mickey e seus amigos precisava de alguém que fizesse uma nova franquia para meninos. Só que o filme apresenta um problema: o roteiro. A história é tão simples que fica gritante demais para conseguir aceitar a ingenuidade dos personagens de Jeff Bridges e Garrett Hedlund (que, por sinal, é um baita de um canastrão!).
Mas o filme tenta encobrir este fator com a parte técnica. E é aí que o filme tem um pequeno acerto: a cara rejuvenescida do atual vencedor do Oscar de Melhor Ator dá realmete a impressão que ele está mais novo, e a trilha sonora criada pelo incrível duo francês Daft Punk deixa o filme bem ágil.
Mas isso não é suficiente, e o filme acaba que ficando medíocre. Agora resta à Disney consertar os erros e fazer algo melhor na continuação.

Nota: 6