Han Solo - Uma História Star Wars

Leia a nossa crítica do mais novo derivado da saga!

Deadpool 2

Continuação tenta manter a subversão do original enquanto se rende às convenções hollywoodianas

Desejo de Matar

Eli Roth aterroriza ação do remake e não deixa os temas caírem na ingenuidade

Nos Cinemas #1

Nossos comentários sobre O Dia Depois, Submersão e Com Amor, Simon

Jogador N° 1

Spielberg faz seu comentário sobre o próprio legado em Hollywood sem esquecer do espetáculo no processo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Crítica: Wall Street 2 - O Dinheiro Nunca Dorme


Uma das minhas primeiras observações sobre este filme é especialmente importante para você leitor: Wall Street 2 - O Dinheiro Nunca Dorme é um filme que para ser entendido tem que se ter conhecimentos sobre economia. Ou seja, é um público bastante limitado que pode entender este filme. Mas a coisa piora por ela ser uma continuação, o que diminue (e muito) o público.
Essas limitações pode fazer muitas pessoas sofrerem, mas elas ainda sim conseguem entender um pouco da história, que é ambientada em 2008, ano da crise financeira. Com uma excelente filmagem, Oliver Stone muda radicalmente a sua visão sobre os banqueirosm, que antes eram gananciosos e agora tem sentimentos.
Um exemplo claro disso é a mudança radical de Gekko, que já na primeira cena recebe o seu celular tijolo saindo da prisão. Quando já está de fora, ninguém vem recebê-lo. Essa solidão já preve o meu argumento acima, e isso aumenta com os outros personagens, Jacob e seu chefe. Mas o antigo argumento volta aos poucos ao filme, mas aí eu já não falo porque estragaria o filme.
O filme tem duas atuações de destaque: Michael Douglas, obviamente já sabendo ser Gordon Gekko, e Shia LaBeouf, que dá um bom tom ao seu Jacob. Sem essas duas atuações, o filme poderia simplesmente cair um pouco de rendimento, mas nada de mais.
O filme não esquece dos espectadores que viram o original e lá aparece Bud Fox, vulgo Charlie Sheen, nosso herói do primeiro! Pena que ele não é o principal desta continuação, mas dá para se conformar com Shia.
Nota: 10

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

NerdDuel: A Noite Mais Densa X Reinado Sombrio




Sim, O Nerd Contra Ataca promove mais um duelo: Reinado Sombrio ou A Noite Mais Densa? Marvel ou DC? Quem impera no melhor mega-evento do ano? Veremos agora, no Nerd Duel, que começa agora!

N° 1: Afetividade no universo
- A Noite Mais Densa: Um mega-evento tem que afetar o universo inteiro da editora, correto? Não para a DC. A Noite Mais Densa apenas afeta as revistas Universo DC e Lanterna Verde, deixando de fora Superman e Batman.

- Reinado Sombrio: O nome já diz o quanto ela afeta: Com Norman Osborn chefiando a segurança dos EUA, todos os heróis (e consequentemente suas histórias) são afetadas, tirando o Universo Ultimate, que é desprezível neste contexto. Até o Homem-Aranha foi quase desmascarado pelo chefão da MARTELO!

A Noite Mais Densa 0 X 1 Reinado Sombrio

N° 2: Número de Páginas e Edições

- A Noite Mais Densa: Neste quesito vamos ver quantas páginas e edições o mega-evento tem. Quanto mais rápido melhor, e neste quesito A Noite Mais Densa é bom: A história é pequena em cada uma das 8 edições, fazendo com que o leitor fique esperando ansiosamente pela próxima edição.

- Reinado Sombrio: Um dos problemas do mega-evento da Marvel é realmente o número de edições e páginas. É tanta coisa na revista mensal Reinado Sombrio (que já está na edição 8 e que não tem indícios de terminar) que até desmotiva a leitura.

A Noite Mais Densa 1 X 1 Reinado Sombrio

n° 3: Número de Histórias na Revista Mensal

- A Noite Mais Densa: Se no quesito anterior o mega-evento da DC era superior, nas histórias a coisa muda. Cada edição contabiliza três histórias: A Noite Mais Densa, Contos das Tropas e O Livro Negro (Que é um diário). Muito pouco.

- Reinado Sombrio: O evento da Marvel tem também 3 histórias, que seriam Vingadores Sombrios, Thunderbolts e Guerreiros Secretos. Mas a quantidade de páginas e edições confere muito mais a essas três histórias, que deixam as revistas maiores e melhores por dentro.

A Noite Mais Densa 1 X 2 Reinado Sombrio

n° 4: Continuidade

- A Noite Mais Densa: A continuidade do mega-evento da DC se dará com Brighest Day, série que vai criar os Lanternas Brancos. Mais do que isso não posso contar, pois estragaria a surpresa.

- Reinado Sombrio: O pós-reino de Norman Osborn vai ter muitas consequencias importantes para o Universo Marvel: Reunirá os três grandes heróis, que são Thor, Homem de Ferro e Capitão América, vai iniciar a Era Heróica e acabará de vez com o mal. Precisa de mais?

A Noite Mais Densa 1 X 3 Reinado Sombrio

n° 5: Qualidade de Roteiro
- A Noite Mais Densa: Em termos de qualidade de roteiro, a DC tem uma premissa muito fraca para aplicar A Noite Mais Densa. Pelo que foi contado até agora no Brasil, o leitor fica meio aborrecido para saber o que são os anéis negros e devido à pequena quantidade de páginas a história é pouca.
- Reinado Sombrio: Na qualidade de roteiro, o mega-evento da Marvel surpreende em contar a história pelo lado dos vilões.
Resultado Final: A Noite Mais Densa 1 X 4 Reinado Sombrio
Reinado Sombrio prova que realmente é o mega-evento do ano, batendo facilmente A Noite Mais Densa! Festa da Marvel este ano!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Crítica: A Ressaca


Desde que Se Beber Não Case chegou nos cinemas e arrebentou as bilheterias mundiais, um velho estilo de comédia começou lentamente a voltar aos parâmetros: a comédia de homens. Suja, cheia de piadas de humor negro e sexo (principalmente com o feminino), esse estilo queria mais era divertir qualquer pessoa que simplesmente quisesse rir. Só que, ao longo dos anos 90 e 2000, o gênero foi esquecido devido ao sucesso da comédia do politicamente correto, menos suja e mais bonitinha.
Agora, para reforçar o estilo, foi criado A Ressaca, filme que conta a história de quatro amigos que, depois de terem uma noite cheia de farra e bebida numa jacuzzi localizada no hotel que eles gostavam de ficar quando eram jovens, voltam para os anos 80.
A comédia faz um grande risco ao colocar várias, várias piadas sujas, que poderiam fazer o espectador vomitar de tanta nojeira. Mas elas não fazem isso. Pelo contrário, fazem o pagante mijar e se borrar de tanto rir. Afinal, o modo de fazer a comédia de homem não é nem exagerar muito (comédia pastelão) e nem entediar demais (comédia romântica).
Mas a graça do filme está mesmo na junção de ficcção científica com comédia: Toda a ideia de não alterar o passado é completamente destruída com esse filme. O diretor simplesmente brinca com isso com piadas e mais piadas de baixo calão, que matam de rir.
Porém, o filme erra no fato de tentar dar uma lição de moral no meio da história. Mas até isso é contornado com um final surpreendente e bastante engraçado.
As atuações não são lá essas coisas, mas em destaque de atuação Chevy Chase simplesmente detona. A participação dele é tão rápida e engraçada que o espectador fica querendo mais do velho ator de Férias Frustradas.
Resumindo: Mais uma obra de arte para a comédia de homem. E se não, foda-se! Quero mesmo é me divertir!
Nota: 10

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Gamemania: Guitar Hero Van Halen - Versão Wii


Sem dúvida alguma Guitar Hero e Rock Band são grandes sucessos. Basta saber agora se eles conseguem fazer games em especial para determinado artista.
Um exemplo disso é o Guitar Hero especial ao Van Halen. Esse jogo combina várias músicas da banda com canções de outros artistas. Temos, entre os "artistas convidados" Queen, Judas Priest, Queen of Stone Age... Mas para que serve todos esses artistas se o jogo é do Van Halen? Pô,são 25 do Van Halen e 19, isso mesmo,19 músicas de outros compositores!
Mesmo assim, o jogo é desafiante pra caramba (Os solos de Eddie Van Halen são super difíceis e bonitos) e a qualidade da imagem, piorada pelo Wii, é ruim, mas superável.
Um dos baratos do jogo é poder tocar com o Van Halen nos tempos de jovens. Bem diferente do jogo do Aerosmith, que pelo menos manteve um pouco da tradição do Guitar Hero.
Nota: 8,5

Crítica: Nosso Lar


Um dos maiores problemas do cinema brasileiro é, em minha opinião, a falta de variedade. Os filmes são, em maioria esmagadora, sobre favela, criando uma imagem muito ruim sobre os brasileiros.
Eis que surge, então, um filme que vai tentar tirar o Brasil desse eixo e mostrar que nós podemos fazer filmes diferentes: Nosso Lar.
O problema principal do filme é o tom de sermão, que impera massacrantemente o filme inteiro. André, que é o principal personagem dessa história, é orientado incessantes vezes pelas outras personagens, massacrando também o espectador que não leu a obra.
Mesmo assim, o filme encanta. Os efeitos visuais suficientemente belos fazem jus aos 20 milhões aplicados para a produção do livro de psicografado por Chico Xavier. As atuações são boas para, no mínimo, encarnarem bem os personagens.
Mas a maior importância deste filme não é só o fato de ele ser o filme mais caro feito no Brasil, não pelo fato de tetar mostrar o espiritismo no mundo afora, mas sim o fato de ele mostrar aos brasileiros que nós podemos sim adaptar belas obras da dramturgia brasileira.
Nota: 9,5

Gostou?AssistaTambém: Eleições 2010


Aproveitando o clima de guerra que está as eleições, O Nerd Contra Ataca pegou três obras interessantes de se ver durante as eleições. Lembrando que elas não falam de política, mas sim do empossamento. São eles:
- Lula - O Filho do Brasil: O filme conta a trajetória do atual presidente antes de sua posse. Vale a pena para quem gostou do presidente Lula, não vale para quem não gosta dele.
- Candidato Aloprado: Robbie Willians faz um humorista que se candidata à presidência americana... E se elege! Claro, roubadamente. Divertido e sério ao mesmo tempo.
- Ex - Machina: A graphic-novel conta a história de um herói que é eleito prefeito de Nova York. Série bastante séria que se encerrou só agora nos EUA. E pensar que escritor da história foi escrever episódios de Lost... É um maluco!
Obs: O Nerd Contra Ataca pede desculpas à quem se sentiu ofendido com a imagem ao lado. A brincadeira não é para instigar qualquer posição do blog, mas sim brincar com as eleições misturando política com cultura específica.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

NumCinemaPertodeVocê: Setembro


E agora, com vocês, a incrível (mas fraca) programação de setembro nos cinemas.
- A Ressaca: Aleluia, irmãos!!! O filme do mesmo tipo de comédia de Se Beber Não Case chega aos cinemas! Esse promete! Estréia: 10 de setembro.
- Nosso Lar: A adaptação do famoso livro de Chico Xavier. Já viu o filme do Daniel Filho? Então confira esse também! Estréia: 3 de setembro.
- Como Cães e Gatos 2 - A Vingança de Kitty Galore: Até isso tem continuação? Brincadeira, vale a pena ver! Estréia: 3 de setembro.
- Batalha por T.E.R.A.: O filme 3D anunciado no começo do ano finalmente chega aos cinemas! Ai, Cristo! Estréia: 10 de setembro.
- Amor à Distância: Mais um filme romântico... Estréia: 10 de setembro.
- Coincidências do Amor: Mais uma comédia romântica... Estréia: 17 de setembro.
- Nanny Mcphee e as Lições Mágicas: Esse aí não promete. Estréia: 17 de setembro.

Crítica: Karate Kid


Todas as vezes que vemos remakes, observamos dois tipos de refilmagens: as que preservam o original e aqueles quequerem inovar.
Este novo Karate Kid é uma mistura dos dois. Há tributos ao original, como a mosca esmagada por um mosquiteiro, lembrando o primeiro filme, mas há também inovações, como o a ambientação na China.
Mas o filme tem altos e baixos: O Sr. Han (uma ótima ideia do diretor, que decidiu não copiar o Sr. Myagi, pois este é incopiável) e as belas imagens da China são os altos do filme. Além disso, a atuação de Jackie Chan é muito acima do normal de atuação do ator
Mas os baixos são formados pela transformação do karate para kung fu (se arte é kung fu, por que o filme se chama Karate Kid?), as lutas acrobáticas demais, que mais lembram clipes de Justin Bieber, que gravou uma música para este filme (@#*¨$ da $#$#!), as belas imagens da China (que transformam o filme num cartão-postal) e a mancada do diretor em transformar os chineses em lutadores ruins de kung fu (uma xenofobia sacal, em minha sincera opinião).
Resultado: Belo tributo, mas inovações demais.
Nota: 6,5

Crítica: O Último Mestre do Ar


A Nicklodeon nunca fez boas adaptações. Essa afirmação descreve bem o tipo de filme que o canal faz. A Nick não consegue. Ponto.
Para resolver este entrave, a emissora resolveu adaptar para os cinemas um do seus melhores programas, Avatar, só que, devido ao filme de Cameron de mesmo nome, a empresa teve que mudar o nome do seu programa, e, consequentemente, do seu filme, para O Último Mestre do Ar. Para melhorar a qualidade do filme, chamou o diretor M. Night Shyamalan, diretor de O Sexto Sentido que afunda na carreira. A Nick já pensava que teria um filme excelente, de primeira mão... mas, novamente, errava na mão.
O filme tem dois erros: A falta de ação e comédia, que eram os principais acertos da série. A lentidão do filme cansa o espectador e a seriedade piora a situação do filme. Mas o filme tem acertos: Os efeitos visuais são fantásticos, transportando o que a série mostrava, e as cenas de luta, mesmo sendo poucas, são bem coreografadas e filmadas. Talvez o principal erro tenha sido Shyamalan, que filma lentamente a cena, mas há compensações.
A Nicklodeon nunca fez boas adaptações. Ponto.
Nota: 7,5