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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Crítica: Toy Story 3



Há uma cena em Toy Story 3 em que Woody vê uma foto de Andy pequeno brincando com ele e seus amigos e, em seguida, ele olha o quarto do mesmo Andy, agora crescido.

Esse olhar de nostalgia visto por Woody no começo de Toy Story 3 acompanha o espectador o filme inteiro, criando uma relação emocional entre o personagem e a audiência, pois, afinal, a maioria das pessoas que vai ver o derradeiro filme da série cresceu vendo as aventuras daqueles brinquedos que podiam falar e se movimentar. Nós crescemos junto com Andy, que agora vai à faculdade.

E é assim que começa o filme. Com o dono indo à faculdade, os brinquedos, que agora ficaram bastante reduzidos, ficam desesperados quanto ao seu destino que lhes reserva: lixo, sótão ou creche.

E é neste último que eles vão parar. Chegando lá, eles veem algo que eles sempre quiseram: brincar para sempre. Os brinquedos da creche, liderados por Lotso, um urso rosa com cheiro de morango, apresentam a eles o lugar perfeito, cheio de mordomias e seus maiores desejos lá na creche realizados.

Mas, detrás de todo esse lugar perfeito, existe uma ditadura implacável liderado pelo mesmo Lotso, que, traumatizado por um passado cruel, comanda com punhos de ferro uma creche que parece uma prisão. Nesse contexto, os brinquedos de Andy vão tentar fugir das mãos implacáveis de Lotso.
O filme é bastante interessante, principalmente entre o equilíbrio entre cenas de ação, suspense (o que pode assustar as crianças menores, provando que é um filme para adultos), comédia e drama.
Mas, para mim, espectador que acompanhou Toy Story desde criança, a cena mais marcante é o final. Um final simples, mas que simplesmente faz qualquer pessoa que brincou na infância ficar tocado.
Nota: 10

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Crítica: Esquadrão Classe A


Adaptações vão sempre nos deixar decepcionados. Vivo dizendo e martelando isso em minhas críticas de adptações e há sempre esse problema.
Bem, agora esse quadro está mudando. Os roteiristas responsáveis por tais adaptações estão respeitando e estudando mais a fundo a histórias originais e melhorando ainda mais adaptações como Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo e este Esquadrão Classe A, que estreou sexta - feira passada nos cinemas brasileiros.
O Esquadrão Classe A começa com a reunião do grupo formado por Coronel Hannibal Smith, Cara - de - Pau Peck, Murdock e B.A. Baracus, rangers que formam o esquadrão do título. Alguns minutos e já vemos situações hilárias e recheadas de ação. Logo depois disso, os quatro soldados são condenados por um crime que não cometeram. Tentando provar sua inocência, eles vão tentar recuperar as placas que imprimem dinheiro roubadas pelo governo, aquilo que os botou na cadeia.
O filme, como dito anteriormente, é cheio de cenas de ação e comédia, como a do tanque. E é assim que o filme consegue entreter o público, fazendo o filme ficar bom. Além disso, o longa tende a ser um blockbuster, mas ele elimina erros na adaptação da série de mesmo nome.
As atuações são boas, principalmente do ator sul africano Sharlton Coopley (Distrito 9), o Murdock, que faz piadinhas infames o filme inteiro. Liam Neelson diverte, Bradley Cooper se encaixa perfeitamente no papel de sedutor com segundas intenções e Quinton Jackson apenas se enrola com seu B.A. Baracus.
Mas, infelizmente, ele é um blockbuster. Portanto, se quiser diversão e ação, e se você conseguir acha - los, você pode contar com o Esquadrão Classe A!
Nota: 9,5

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Crítica: Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo


Adaptar videogames para o cinema não é algo que vemos todo dia. Não desmerecendo os roteiristas que adaptam os videogames, mas o que talvez seja o maior problema é a adaptação em si. Não há respeito por aqueles nerds que esperam ansiosamente uma adaptação apenas para ver um filme medíocre e nada ver com o jogo, detonando algo que poderia ser melhor. Mas há, felizmente, boas adaptações, tais como Príncipe da Pérsia.
O filme vai contar a história de Dastan, orfão adotado pelo rei da Pérsia e que, mais tarde, é acusado de matar este último. Banido do reino, ele une forças com a rainha do reino que ele mesmo atacou para devolver uma adaga que faz voltar no tempo.
O filme é bom por vários motivos: a ação é de excelente qualidade, a história é atraente e nos deixa ligados no que está acontecendo, e as técnicas de fuga de Dastan são técnicas de parkour, esporte que várias pessoas fazem na cidade como escar muros e pular bancos (Curiosidade: Dastan é coreografado pelo criador do parkour, David Belle.).
Mas, mesmo assim, o filme tem alguns pecados: Jack Gyllenhal dá ao personagem uma espécie de medo, fazendo com que Gemma Arteton, a rainha, pareça mais corajosa que ele. As atuações, como sempre, são bobas, e há algumas gafes no roteiro.
Mesmo assim, Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo diverte a quem vai assistir e manda bem no quesito entretenimento. Uma pena que não vai haver uma continuação com essa fraca bilheteria.
Nota: 9,5

Crítica: O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus


Sempre me incomodei um pouco com Terry Gilliam. O famoso escritor do Monthy Python é um diretor do surreal que nunca admitia que ele era um diretor do surreal, como por exemplo em O Pescador de Ilusões, em que ele se negava a usar o surreal, detonando um filme que poderia ser nota 10.
Mas agora eis que me orgulho com ele e seu novo filme, O Mundo Imaginário de Parnassus. Ele finalmente sai do armário e confessa que um diretor de filmes surreais!
O filme conta a história de Parnassus, homem que fez um pacto com o diabo: se ele entregasse qualquer filha que ele tivesse aos 16 anos, ele viveria eternamente. Só que agora ele vive na miséria e não quer dar sua filha ao Satanás. Então ele encontra um enforcado debaixo da ponte chamado Tony. O misterioso Tony começa a ajuda-lo no seguinte desafio contra o diabo: quem conseguisse 5 almas primeiro ganharia a filha. E tudo isso acontece no espelho que leva a esse imaginário mundo, onde todos os sonhos da pessoa se realizam.
O filme é esticamente belo, especialmente nas partes que acontecem dentro do espelho. Lá, os sonhos da pessoa com a mente mais forte aparecem, provocando uma esplêndida visão com uma bela palheta de cores. Esse cenário se contrapõe com o mundo real, que apresenta o cenário sujo de Londres.
Mas o que é mais de genial do filme é Tony. Heath Ledger, ator que o interpreta (mais conhecido com o Curinga de Batman - O Cavaleiro das Trevas), morreu durante as filmagens, mas conseguiu gravar todas as cenas de fora do espelho. Terry Gilliam teve, então. a genial ideia de substitui-lo por 3 atores (Jude Law, Johnny Deep e Colin Farrel) e os filmou dentro do espelho, dando a ideia de que você pode ser quem você quiser no mundo imaginário.
Resumo da Ópera: Quer ver um bom filme? Veja O Mundo Imaginário de Parnassus!
Nota: 10

sexta-feira, 4 de junho de 2010

NumCinemaPertodeVocê: Junho

E agora, com vocês, os destaques no cinema em junho:
- Esquadrão Classe A: O filme é baseado naquela clássica série dos anos 70. Estréia: 11 de junho (Abertura da Copa do Mundo).
- Toy Story 3: O primeiro filme da Pixar volta aos cinemas com sua 3° aventura. Vamos ver se a Pixar não detona! Estréia: 25 de junho.
- Bruna Surfistinha: O Doce Veneno do Escorpião: Biografia da prostituta Bruna Surfistinha. Preciso dizer mais? Estréia: 18 de junho.
- Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo: Adaptação do clássico jogo de videogame. Portanto, prepare - se para bastante ação e efeitos visuais! Estréia: 4 de junho.
- Kick - Ass: Quebrando Tudo!: Filme que fala de pessoas se tornando super - heróis. Bárbaro! Estréia: 11 de junho.