Um dos melhores filmes da Marvel Studios, se não for o melhor.
Por Alexandre Dias.
Os super-heróis não integram mais filmes de ação ou aventura. Eles
consolidaram o seu próprio gênero cinematográfico. Dentre os estúdios que
produzem tais blockbusters, a
Marvel/Disney é de longe aquele que pensa mais à frente e tem conseguido
trilhar um caminho certeiro. Vingadores:
Era de Ultron é a prova cabal disso, aonde o divertimento e pistas para o
futuro continuam a ser as principais características da Casa das Ideias no
cinema.
No caso da equipe, há um desafio à parte, que é dar o tempo certo de cada personagem. O diretor Joss Whedon alcançou essa meta no longa anterior, mas obteve ainda mais sucesso neste novo lançamento: os vingadores "protagonistas" mantêm a importância - a própria trama gira em torno de uma criação de Tony Stark (Robert Downey Jr.) -, porém os coadjuvantes e os novos integrantes são muito bem desenvolvidos.
O Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e a Viúva Negra (Scarlett Johansson) são explorados não apenas como reforços brutos para o time de heróis, mas como os humanos Clint Barton e Natasha Romanoff, respectivamente; os Aprimorados têm uma boa dinâmica, sendo que Pietro Maximoff (Aaron Taylor-Johnson), o Mercúrio, gera bons momentos de empolgação, enquanto Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, além de participar dos mesmos (a cena em que ambos devem parar um trem é ótima), é interpretada por Elizabeth Olsen de forma esplêndida, com uma mistura de poder e sentimentalismo; por fim, resta falar de Visão (Paul Bettany), que está com um visual fantástico, e mesmo com a sua aparição acontecendo praticamente no terceiro ato, vale a espera.
O fator diversão, que é o objetivo que a Marvel Studios procura alcançar em todas as suas produções, é cumprido melhor do que nunca: as cenas de ação são espetaculares e grandiosas - a sequência inicial é incrível -, o que faz todo sentido devido à ameaça, que está à altura dos Heróis Mais Poderosos da Terra. Esta, aliás, é transmitida pela dublagem de James Spader ao vilão Ultron, juntamente com um certo sarcasmo, que provém do “pai” Homem de Ferro. Ainda vale citar que, agregado aos combates, o humor completa o divertimento do espectador: as piadas são muito boas e colocadas nos momentos determinados.
Sem dúvida, é impressionante o universo coeso que a Marvel/Disney desenvolveu e tende a desenvolver cada vez mais no cinema. O futuro parece promissor, com a grande saga dos quadrinhos Guerra Civil, que chega às telonas ano que vem, e as duas partes da Guerra Infinita, com Thanos agindo finalmente, que estreiam em 2018 e 2019, além dos filmes solo. Se a eficiência presente na maior parte de suas produções continuar a ocorrer, podemos ficar sossegados e ansiosos, pois esta é a justificativa que comédia, pancadaria, bem contra o mal e outros clichês de blockbusters podem funcionar muito bem se utilizados de maneira precisa. Vingadores: Era de Ultron é um dos melhores filmes do estúdio, se não for o melhor.
No caso da equipe, há um desafio à parte, que é dar o tempo certo de cada personagem. O diretor Joss Whedon alcançou essa meta no longa anterior, mas obteve ainda mais sucesso neste novo lançamento: os vingadores "protagonistas" mantêm a importância - a própria trama gira em torno de uma criação de Tony Stark (Robert Downey Jr.) -, porém os coadjuvantes e os novos integrantes são muito bem desenvolvidos.
O Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e a Viúva Negra (Scarlett Johansson) são explorados não apenas como reforços brutos para o time de heróis, mas como os humanos Clint Barton e Natasha Romanoff, respectivamente; os Aprimorados têm uma boa dinâmica, sendo que Pietro Maximoff (Aaron Taylor-Johnson), o Mercúrio, gera bons momentos de empolgação, enquanto Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate, além de participar dos mesmos (a cena em que ambos devem parar um trem é ótima), é interpretada por Elizabeth Olsen de forma esplêndida, com uma mistura de poder e sentimentalismo; por fim, resta falar de Visão (Paul Bettany), que está com um visual fantástico, e mesmo com a sua aparição acontecendo praticamente no terceiro ato, vale a espera.
O fator diversão, que é o objetivo que a Marvel Studios procura alcançar em todas as suas produções, é cumprido melhor do que nunca: as cenas de ação são espetaculares e grandiosas - a sequência inicial é incrível -, o que faz todo sentido devido à ameaça, que está à altura dos Heróis Mais Poderosos da Terra. Esta, aliás, é transmitida pela dublagem de James Spader ao vilão Ultron, juntamente com um certo sarcasmo, que provém do “pai” Homem de Ferro. Ainda vale citar que, agregado aos combates, o humor completa o divertimento do espectador: as piadas são muito boas e colocadas nos momentos determinados.
Sem dúvida, é impressionante o universo coeso que a Marvel/Disney desenvolveu e tende a desenvolver cada vez mais no cinema. O futuro parece promissor, com a grande saga dos quadrinhos Guerra Civil, que chega às telonas ano que vem, e as duas partes da Guerra Infinita, com Thanos agindo finalmente, que estreiam em 2018 e 2019, além dos filmes solo. Se a eficiência presente na maior parte de suas produções continuar a ocorrer, podemos ficar sossegados e ansiosos, pois esta é a justificativa que comédia, pancadaria, bem contra o mal e outros clichês de blockbusters podem funcionar muito bem se utilizados de maneira precisa. Vingadores: Era de Ultron é um dos melhores filmes do estúdio, se não for o melhor.
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