quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Crítica: Little Big Planet Karting

O Mario Kart da Sony

Lançado em 2008, o primeiro Little Big Planet foi um repentino sucesso, com o jogo platarforma e as múltiplas possibilidades de criação (de personagens a níveis). 3 anos depois uma sequência foi lançada, com opções de customização ampliadas ao infinito, além de algumas novidades como o Grapple Hook.
Em 2013 a Sony apresenta agora uma nova aventura para Sackboy, agora na forma de um jogo de corrida.Na história são apresentados a Horde, uma organização de malvados sacks que querem tudo para si sem compartilhar (contrariando as leis do Craftverse) e querem sobretudo destruir o universo. Para isso, nosso intrépido herói tem que vencer as várias corridas existentes e descobrir o plano antes que seja tarde.
A partir disso o jogador é colocado pra correr (e vencer) várias corridas em planetas dos mais variados temas: de um dominado por monstros a outro com tudo automatizado, nota-se que novamente a produtora teve cuidado especial no design de fases, dessa vez corridas e batalhas, cada um com sua particularidade.
Corridas que são o grande destaque (óbvio) do jogo. Apesar de se tratar de um jogo de carros, há os mais variados tipos de objetivos a serem cumpridos, como bater o relógio ou derrotar o vilão, tirando um pouco da monotomia do "chegue em primeiro para avançar". Some a isso a customização sempre infinita e perfeita de seu sackboy e agora de seu carro (podendo virar um tanque ou até um hover!) e cria-se um jogo perfeito para ser rejogado.
O grande destaque de qualquer jogo Little Big Planet é a criação de fases pelos jogadores, e dessa vez não é diferente: Pela primeira vez num ambiente tridimensional, a Sony entregou um sistema excelente, fácil para qualquer um criar fases com os itens ganhos durante a campanha. Fica uma reclamação, porém, para a falta de um autosave, conveniente para eventuais interrupmentos abruptos do jogo.
E o game apresenta mais alguns defeitos: Além do sistema de drift meio instável (de vez em quando mais prejudicial do que benéfico), há uma certa limitação nos gadgets usados durante a corrida, repetitivos e pouco criativos para um jogo que permite ampla imaginação por parte de seus jogadores.
Little Big Planet Karting, porém, apresenta uma consolidação da Sony em emplacar um personagem fofo para divulgar seu console, e abre novas portas para exploração de outros gêneros de game, como os feitos da Nintendo na saga de Mario. A criação de fases é outro ponto forte da franquia, que continua a crescer espetacularmente, incentivando seus jogadores a compartilhar suas ideias e contribuindo para a expansão do Craftverse, que nunca antes esteve tão grande e tão bonito!

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