sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Crítica: A Ressaca


Desde que Se Beber Não Case chegou nos cinemas e arrebentou as bilheterias mundiais, um velho estilo de comédia começou lentamente a voltar aos parâmetros: a comédia de homens. Suja, cheia de piadas de humor negro e sexo (principalmente com o feminino), esse estilo queria mais era divertir qualquer pessoa que simplesmente quisesse rir. Só que, ao longo dos anos 90 e 2000, o gênero foi esquecido devido ao sucesso da comédia do politicamente correto, menos suja e mais bonitinha.
Agora, para reforçar o estilo, foi criado A Ressaca, filme que conta a história de quatro amigos que, depois de terem uma noite cheia de farra e bebida numa jacuzzi localizada no hotel que eles gostavam de ficar quando eram jovens, voltam para os anos 80.
A comédia faz um grande risco ao colocar várias, várias piadas sujas, que poderiam fazer o espectador vomitar de tanta nojeira. Mas elas não fazem isso. Pelo contrário, fazem o pagante mijar e se borrar de tanto rir. Afinal, o modo de fazer a comédia de homem não é nem exagerar muito (comédia pastelão) e nem entediar demais (comédia romântica).
Mas a graça do filme está mesmo na junção de ficcção científica com comédia: Toda a ideia de não alterar o passado é completamente destruída com esse filme. O diretor simplesmente brinca com isso com piadas e mais piadas de baixo calão, que matam de rir.
Porém, o filme erra no fato de tentar dar uma lição de moral no meio da história. Mas até isso é contornado com um final surpreendente e bastante engraçado.
As atuações não são lá essas coisas, mas em destaque de atuação Chevy Chase simplesmente detona. A participação dele é tão rápida e engraçada que o espectador fica querendo mais do velho ator de Férias Frustradas.
Resumindo: Mais uma obra de arte para a comédia de homem. E se não, foda-se! Quero mesmo é me divertir!
Nota: 10

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