segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Crítica: Nosso Lar


Um dos maiores problemas do cinema brasileiro é, em minha opinião, a falta de variedade. Os filmes são, em maioria esmagadora, sobre favela, criando uma imagem muito ruim sobre os brasileiros.
Eis que surge, então, um filme que vai tentar tirar o Brasil desse eixo e mostrar que nós podemos fazer filmes diferentes: Nosso Lar.
O problema principal do filme é o tom de sermão, que impera massacrantemente o filme inteiro. André, que é o principal personagem dessa história, é orientado incessantes vezes pelas outras personagens, massacrando também o espectador que não leu a obra.
Mesmo assim, o filme encanta. Os efeitos visuais suficientemente belos fazem jus aos 20 milhões aplicados para a produção do livro de psicografado por Chico Xavier. As atuações são boas para, no mínimo, encarnarem bem os personagens.
Mas a maior importância deste filme não é só o fato de ele ser o filme mais caro feito no Brasil, não pelo fato de tetar mostrar o espiritismo no mundo afora, mas sim o fato de ele mostrar aos brasileiros que nós podemos sim adaptar belas obras da dramturgia brasileira.
Nota: 9,5

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