segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Crítica: Um Homem Sério


Sou fã dos irmãos Coen já à muito tempo. Entrei no cinema esperando um filmaço. E o que eu recebi foi maior que isso.
Talvez seja impressão minha, mas os Coen se superam a cada filme que vejo. Neste filme, a idéia de que há perguntas que não há resposta é muito boa.
A história conta a história de um judeu nos anos 60 todo ferrado. A mulher vai deixá-lo, o irmão vive às custas dele, a filha afana a carteira do pai para fazer uma cirugia (tema que já é criticado desde "Queime Depois de Ler") e seu emprego está instável. Mas a vida dele começa a se desestabilizar quando um aluno dá ele um envelope com dinheiro para melhorar a nota dele. Ele não aguenta e vai ver 3 rabinos para lhe responder o porquê de sua vida ser ferrada.
Uma das contradições que os Coen nos dá é o fato do judeu sér um físico procurando a solução dos seus problemas na religião. É uma crítica excelente a esse confito da ciência com a religião, e muito inteligente.
Mas talvez a maior crítica que o filme deixa é a que nós acabamos virando "ovelhas" quando seguimos a nossa religião. O personagem principal não reage, sofre baixinho o que sua vida lhe dá, parece um idiota.
"Aceite humidelmente o que a vida lhe dá " - Rastin
Nota: 10

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