Piloto é mero prólogo para série sobre serial killers
O tema "serial killer" já foi e ainda é bastante usado na televisão (vide Dexter), o que torna-o meio batido. Mas sempre há espaço para a criatividade e, aproveitando o sucesso de séries como The Walking Dead, o suspense, como feito na nova The Following, protagonizada por Kevin Bacon.
A série começa com a fuga do assassino em série Joe Carroll (James Purefoy) da prisão federal, onde aguardava pena de morte. Para capturá-lo, o FBI chama Ryan Hardy (Kevin Bacon), agente afastado responsável pela primeira prisão de Joe há 8 anos atrás. Porém Ryan vai descobrir aos poucos que o cenário dessa vez é diferente, e que o serial killer ganhou muitos amigos.
Você provavelmente terminou de ler o parágrafo acima e se perguntou "É isso o piloto?". Simplificando sim. O primeiro episódio de The Following é apenas uma apresentação do cenário e fica tentando te convencer que "Sim, a série vai ser animal, mas precisamos primeiro te convencer que ela é boa", prejudicando um pouco da história. Um exemplo claro disso é a história de Sarah Fuller (Maggie Grace), a quase última vítima de Joe: Sua história é muito pouco explorada (ou seja, já era de alguém se importar com ela) e sua "importância" só é revelada ao final. Desperdiçado.
Mas a série tem seus pontos positivos. Além de atuações dignas de Kevin Bacon e James Purefoy (apareceu pouco, mas fez bonito), ocultando o péssimo elenco de suporte, o suspense é bem dosado, alternando momentos calmos com sustos e horrores do ofício. A cena nas casas dos vizinhos gays e do policial são o auge da tensão do piloto, além do final com gancho para o próximo episódio.
"Isso é apenas o prólogo" diz Joe para Ryan ao final. E realmente é, já que o primeiro capítulo mesmo vai ao ar na próxima segunda, em uma série cuja promessa é de dar novas ideias ao gênero do suspense. Isso é, se for corrigir os pequenos erros do piloto.
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