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Deadpool 2

Continuação tenta manter a subversão do original enquanto se rende às convenções hollywoodianas

Desejo de Matar

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Nossos comentários sobre O Dia Depois, Submersão e Com Amor, Simon

Jogador N° 1

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Crítica: Fúria de Titãs

Mitologia grega é algo que não foi ainda muito explorado pelo cinema. Os poucos destaques deste gênero seriam Percy Jackson e o Ladrão de Raios, filme que deturpa tal universo, e Fúria de Titãs, antigo filme usando stop-motion e é razoavelmente bom.
Esse último ganhou um remake esse ano. Uma tentativa legal de reviver a Grécia e seus mitos.
Mas só tem um pequeno problema: o filme.
O filme é puro lixo. Toda a ideia de reviver tais feitos é destruído com um roteiro ridículo e atuações tolas e bobas.
Mas o filme tem poucos, mas boas coisas: A ação faz o que a mitologia grega é, ou seja, bastante hardcore. A ação compensa o falho roteiro e os efeitos visuais são bons.
Quanto à questão do 3D, O Nerd Contra Ataca voi ver a versão 2D, que é a mais recomendada pelos críticos.
Resumo da Ópera: Fúria é igualzinho a Onde Vivem os Monstros, ou seja, boa intenção, horrível desenvolvimento.

Nota: 4,5

ESPECIAL LOST: Crítica


Lost foi uma série interessante.Começou como uma série de passageiros que tentavam sobreviver em uma ilha misteriosa e terminou como uma trama para fazer aquela mesma ilha sobreviver. O seriado conquistou milhares de fãs e fez muita gente ficar horas e horas debatendo como seria o fim, o tão esperado e indesejado fim.
E o que Lost nos ensina? Nos ensina a não destruir nossas vidas por bobagens. Não desperdiçar algo tão valioso por nada. Nos ensina a perdoar e entender as razões do outro. Nos ensina a viver.
O final, claro, deixou muita gente irritada. Não era de se esperar, foi um final duro e difícil de entender, além de nos entristecer com tal final.
Mas vamos ao que interessa: Lost foi bom ou não? Afinal, gastamos 6 anos acompanhando histórias e mais histórias malucas para nada? E os mistérios não solucionados, como é que ficam?
Lost foi bom, pois deixou espaço para o debate. E o tema do debate foi realmente essas histórias e esses mistérios insolucionáveis, tais como os números 4, 8, 15, 16, 23 e 42. Qual foi a função deles? Eles eram amaldiçoados? E porque eles aparecem tanto na série?
Toda essa energia, todo fã que acompanhou Lost entendeu o porque de tantos mistérios. Os mistérios são nossa discussão, são aquilo que dão polêmica. Quer um exemplo? Veja Lost.
Nota: 10

quinta-feira, 20 de maio de 2010

ESPECIAL LOST: NerdDuel: Lost X Friends


Aproveitando este especial, O Nerd Contra Ataca apresenta o NerdDuel, que colocará séries, filmes, DVDs, games e livros um contra o outro. Ao contrário de Gostou?AssistaTambém, ele fará um duelo, e não uma recomendação. O primeiro NerdDuel será entre os dois fenômenos televisivos num dos maiores duelo de séries: Friends versus Lost.
O Nerd Duel sempre colocará 5 tópicos. Aquele que vencer mais tópicos é o vencedor.
N°1: Público
Friends: A série teve um dos maiores públicos da história televisiva. O último episódio teve 51,1 milhões de espectadores, mas não foi o maior público a ver um episódio. M*A*S*H* teve 106 milhões de espectadores. Além disso, o último episódio perde para o episódio "Aquele depois do Superbowl", que teve 52,9 milhões de espectadores.
Lost: A série tem um público fiel. A média de Lost teve, nesses 6 anos, uma média de 15,5 milhões de espectadores por episódio. Imagine o último como será.
Placar: Lost 1 X Friends 0
N°2: Personagens
Friends: A série tem poucos personagens, mas eles são essenciais. Cada personagem é necessário para construir os conflitos que os 6 amigos vivem.
Lost: O número de personagens é grande, mas a maioria tem pequenas participações. Quando não é mais necessário, o personagem é morto. E há ainda aqueles que não servem para nada, como Nikki e Paulo.
Placar: Lost 1 X Friends 1
N°3: Premiações
Friends: Friends tem um grande número de indicações (152) e vitórias (66), entre eles 7 Emmy, um Globo de Ouro e dois SAG Awards. Além disso, Friends aparece em uma lista pré-Lost como a 2° melhor série de todos os tempos.
Lost: Lost teve 176 indicações a prêmios, contabilizando 50 vitórias, incluindo um Golden Globe Award. E isso com apenas 5 temporadas.
Lost 2 X Friends 2
N°4: Além da TV
Friends: Além da sua popularidade, não houve nenhum tipo de material off - TV do seriado
Lost: Lost é a série que tem maior material off - TV. Tem games (Lost: Via Domus), jogos de tabuleiro, fã-fics, novelas, etc... Ou seja, apresenta muito material para o lostmaníaco que não se contenta apenas com o seriado na televisão.
Lost 3 X Friends 2
N°5: Conectividade entre capítulos
Friends: Friends é uma série sitcom, ou seja, não há necessidade de acompanhar capítulo por capítulo a série. Você perdeu um? Raramente você vai perder alguma coisa, pois só de vez em quando aparece episódios com continuação.
Lost: Lost tem que ser acompanhado corretamente. Perdeu alguns? Já era, meu amigo. Você vai ter que correr atrás do capítulo perdido para não se perder na série.
Placar Final: Lost 4 X Friends 2
Lost dá um pau em Friends, tirando-o de vez do pedestal do posto de série mais popular

ESPECIAL LOST: Como irá terminar Lost


Atenção: o artigo a seguir tem spoilers da 6° Temporada de Lost. Você está sobre sua própria conta e risco.
Uma das coisas que mais está incomodando os lostmaníacos é como irá terminar a série. O Nerd Contra Ataca dá algumas teorias como Lost, uma das (ou a) maiores séries do mundo irá terminar.
1° Teoria - No penúltimo episódio, o monstro, personificado na figura de Locke, quer matar o coração da ilha. Isso pode indicar que Locke irá destruir o coração, e assim, o mundo, prevalecendo o universo criado pelos sobreviventes ao detonarem a bomba H.
2° Teoria - A série aponta que Jack e Linus ou Locke serão os únicos responsáveis pela ilha, representando o bem e o mal. O resto do pessoal vivo irá morrer.
3° Teoria - No final do penúltimo episódio, Jacob fala aos sobreviventes que 'Espera que eles achem uma maneira de mata-lo (Monstro de fumaça preta), pois eu não consegui.'. Se Jack e companhia acharem uma maneira de mandarem Locke de volta à caverna de luz, Jack ficará na ilha e o resto poderá ir embora.
4° Teoria - Desmond é uma pessoa muito importante, pois ele é o último recurso de Jacob para evitar que a fumaça escape. Ele também é o único que tem uma conexão entre os dois universos. Logo, ao que tudo indica, ele irá ajuntar os dois universos de novo, mesmo a ilha estando submersa, o que trará os mortos de volta, incluindo Jacob. Com o líder de volta, a fumaça preta não poderá agir com Jacob de volta.
As 4 teorias acima foram elaboradas pois Lost terá, além do final propriamente dito, finais alternativos.

ESPECIAL LOST: As Temporadas


Lost está acabando. Uma das séries mais bem feitas da história tem seu derradeiro episódio neste domingo, 23 de maio de 2010. E é por isso que O Nerd Contra Ataca apresenta este especial, que começa falando das temporadas.
Lost teve uma trajetória um pouco confusa. Afinal, pra quem começou falando de pessoas sobrevivendo na ilha e terminou falando de conflito do bem e do mal, foi uma baita dificuldade para os roteiristas fazerem isso. Portanto vamos lembrar de cada uma das temporadas:
1° Temporada - Um avião cai numa ilha. Entre os destroços, há vários sobreviventes, entre eles Jack, Kate, Hurley, Charlie, Boone, Shannon, Locke, Sawyer, Jin, Sun, Sayid, Walt, Michael, Rose, Ethan e Claire. Todos esperam ser resgatados, mas o regate não vem. Então eles concordam em viver na ilha. Mas há mistérios nela, como a francesa Danielle, que vive na ilha há 16 anos. A 1° Temporada já tinha alguns mistérios, mas o que prevalecia era apenas os sentimentos das pessoas e só. A temporada termina com a descoberta de uma escotilha e sua explosão. Além disso, Sawyer, Jin, Michael e Walt saem da ilha numa balsa, mas outras pessoas, que são nativas e denominadas Os Outros, destroem a balsa e raptam Walt. Aaron nasce, mas Ethan, que se revela ser um dos Outros, e Boone morrem.
Vivos: 16
Mortos: 3
2° Temporada - Com a explosão da escotilha, os sobreviventes descobrem um homem chamado Desmond vivendo embaixo da escotilha, que é a Estação Cisne que precisa digitar os números 4, 8, 15, 16, 23 e 42 para salvar o mundo. Enquanto isso, Sawyer, Jin e Michael são capturados por sobreviventes da cauda do avião. Eles são Ana Lucia, Benard, Mr. Eko e Libby. Michael vai salvar o filho Walt e vira um espião dos Outros para salvar Walt. Além disso, os sobreviventes acham Benjamim Linus, que é um dos Outros. Ele é mantido preso, mas Michael liberta ele matando Libby e Ana Lucia. Desmond conclui que foi ele que fez o avião cair. A 2° Temporada é marcada pelos conflitos de Jack, representando a ciência, e Locke, representando a religião. A 2° Temporada termina com Locke e Desmond concordando em deixar de apertar os botões. Com isso, a Estação se auto-destrói porque Desmond gira uma chave. Além disso, Jack, Kate, Sawyer e Hurley são capturados pelos Outros graças a Michael, que vai embora da ilha com Walt.
Vivos: 20
Mortos: 3
3° Temporada - Hurley é libertado pelos Outros para avisar aos sobreviventes que Jack, Kate e Sawyer foram capturados. Jack é obrigado a operar Ben Linus, mas antes deixa Kate e Sawyer fugirem. Desmond viaja no tempo, encontrando Penny, sua ex-noiva pois ele desmancha o noivado com ela. Aparecem os personagens Richard (que nunca envelhece), Juliet, Paulo e Nikki. Os dois últimos são rapidamente eliminados. A 3° Temporada foi marcado pela enrolação, criando histórias paralelas muito ruins, como a de Paulo (Rodrigo Santoro) e Nikki. A temporada termina com os sobreviventes achando socorro e podendo finalmente sair da ilha. Mas há dois poréns: Charlie morre quando vai à Estação subaquática Espelho desativar a interferência do rádio por causa de Mikhail, um dos Outros, explode uma granada e faz a cabine que ele está submergir, afogando - o. Mas antes de morrer ele avisa Desmond que não é o barco de Penny, o que já é problemas. O outro é um flash forward mostrando Jack falando para Kate que eles precisam voltar.
Vivos: 22
Mortos: 7
4° Temporada - A ajuda chega na ilha, mas não é amigo. A maioria, liderada por Keamy, só quer matar as pessoas e principalmente Linus, mas há quatro bons: Lapidus, Charlotte, Miles e Faraday. Além disso, Michael aparece no barco como um dos tripulantes. A 4° Temporada é marcada pelo suspense de quem vai sair da ilha. No final, Jack, Kate, Hurley, Lapidus, Aaron, Sun, Desmond e Sayid saem da ilha. Michael morre. Para evitar que Widmore, pai de Penny e inimigo Linus, chegue à ilha, Benjamim Linus gira uma roda na ilha, fazendo ela desaparecer.
Vivos: 25
Mortos: 3
5° Temporada - A 5° Temporada é marcada pela tentativa dos sobreviventes que saíram da ilha de voltar e pelos saltos no tempo. Linus aparece fora da ilha. Faraday, Miles, Locke, Charlotte, Sawyer, Jin e Juliet vão dando saltos no tempo em diverso momentos da ilha. Locke vai na mesma roda e a para, saindo dela. Charlotte morre nesses saltos. O resto para na época em que a Dharma, grupo de cientistas que fizeram as estações, estava na ilha e se disfarçam como eles por 3 anos. Enquanto isso, os sobreviventes que estão fora da ilha decidem voltar à ilha graças a Locke, que morre enforcado por Linus. Eles vão por um avião, que cai na ilha e se divide: Jack, Kate, Hurley e Sayid vão para o mesmo ano de Sawyer e companhia. Sun, Linus e o corpo de Locke caem no presente. Locke aparece vivo e parece decidido a matar Jacob, o homem que parece ser o deus da ilha. Faraday morre pelas mãos da mãe jovem. A temporada termina com os sobreviventes que vivem no passado explodindo uma bomba H num bolsão eletromagnético para assim o avião não cair na ilha no futuro e Ben Linus matando Jacob por ordens de Locke.
Vivos: 27
Mortos: 4
Total de Mortos: 20

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Crítica: Robin Hood


Já virou moda no cinema contar a origem de personagens e heróis famosos com um tom mais negro, mais pesado e mais real. Homem de Ferro, Batman, A Lenda de Aang... E agora chega às telas Robin Hood, filme que vai contar a história do arqueiro de Nottingham num tom mais real.
E é nesse ponto que o filme acerta. Afinal, Robin Hood foi meio que tirado de uma fictícia existência no período da assinatura da Carta Magna e a criação do parlamento inglês para um simples conto de fadas. Afinal, Ricardo Coração de Leão morre antes de voltar à Inglaterra, deixando-a em caos e coroando seu primo abobalhado João. Isso é retratado no filme, e já nos diz que vai mostrar uma versão mais real de Hood.
Mas o filme tem alguns problemas: Russell Crowe tem uma atuação (e cara) do general Maximus, de Gladiador, que ele mesmo interpretou. Além disso, Marion não dá muito certo como guerreira, pois acaba parecendo Arwen, do Senhor dos Anéis. Ela é apenas uma donzela, caramba!
Outra semelhança com o Senhor dos Anéis são as batalhas. Tirando a mágica, a ideia parece ser a mesma. Batalhas de grandes proporções, Robin Hood lidera todas as frentes, franceses desembarcando na água em plena guerra (lembrando nesse caso de O Resgate do Soldado Ryan por outro ângulo)...
Mas, tirando estes fatos, o filme é bom. Apresenta paisagens (ainda que bucólicas) da Inglaterra pré-industrial por um ângulo bem escuro, tem atuações medianas e tem um bom desfecho, revelando o real próposito do filme.
Dica: Não é para iniciar franquia!
Nota: 9,5

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cinemania: Anjos e Demônios


A religião e a ciência foram sempre inimigas. O motivo: suas diferenças. Enquanto uma acredita que exista uma força mais poderosa e mítica que nos criou e controla o destino, a outra busca respostas para todas as perguntas.
Esse conflito é retratado no filme Anjos e Demônios. A vingança dos Illuminatti contra a Igreja, uma perfeita representação deste embate que já dura por séculos, é o motor do filme.
Em Anjos e Demônios, Uma antiga sociedade secreta denominada Illuminatti rapta os quatro preferiti, os mais indicados a sucessor do papa, anunciando que irá matá-los nos altares da ciência a cada hora e, à meia-noite, detonará a cidade do Vaticano com um tubo de antimatéria. O Vaticano convoca Robert Langdon para localizar os preferiti e o tubo, começando assim uma corrida contra o tempo.
Anjos e Demônios toma uma certa liberdade em relação à adaptação, mas acerta no resto. A tensão descrita nos livros é bem transportada ao filme, algo que faltou em O Código Da Vinci. As tomadas são bem filmadas e não cansam a gente, fazendo o público não desgrudar da tela. As atuações são medianas e a trilha sonora, usando bastante o canto gregoriano, harmoniza bem o clima do filme.
Mas há um detalhe que acaba por interessar o espectador: a conciliação estranha entre religião e ciência, algo que nunca acontecerá no mundo real.
Uma pena.
Nota: 9

terça-feira, 11 de maio de 2010

Crítica: Mary and Max (Cortesia de Ricardo Ayer ao Nerd Contra Ataca)


Sempre que conversosobre cinema com amigos e familiares, surge o questionamento sobre o filme preferido de cada um. Me pego pensativo, e, impossibilitado de responder tal pergunta, divido em categorias. Posso dizer agora que na categoria animação cheguei perto de poder dar essa resposta assistindo ao filme Mary e Max. Se eu fosse produzir um trailer comercial, ficaria bem entusiasmado em criar as chamadas em letras gritantes: Fantástico! Primoroso! A melhor animação já feita!
A estória não foge em nada do que acontece com a maioria das pessoas no nosso mundo, e é por essa simplicidade que a animação Mary e Max é tão singular. Diria que o filme é alimentado pelos dilemas psicológicos, naturais do ser humano, como medo, sexo, ansiedade e religião, complementando com a conquista de uma grande amizade. Portanto, não espere dar risadas de cair da cadeira, pois é um filme deliciosamente dramático.
A personagem Mary Daisy Dinkle, 8 anos e solitária, resolve sair do tédio e conhecer alguém fora da Austrália. Ao abrir a lista telefônica de Nova York e sortear um nome qualquer, escolhe justamente Max Jerry Horowitz, judeu de meia idade que vive com seu peixe e seu gato. Assim, Mary envia sua primeira carta a Max, acompanhada de um chocolate, algumas ilustrações e questionamentos muito infantis. Max a recebe com desconfiança, mas aceita iniciar a amizade com Mary. Daí para frente, a amizade vai se fortificando através das longas cartas trocadas.
Mary e Max, animação longa-metragem em stop-motion criada e dirigida por Adam Elliot, pode ser considerada uma obra de arte. A produção dos cenários é perfeita, mantendo propositalmente a forma rústica assumida em qualquer trabalho com massa de modelar. É possível até que você consiga visualizar as impressões digitais dos animadores nos personagens. Os detalhes dessa animação fazem toda a diferença. O mundo de Max se passa na cinzenta Nova York, filmada em preto e branco, e o mundo de Mary em sépia (tom de terra), representando a Austrália. Ambos possuem detalhes coloridos que, mesmo sendo uma técnica antiga, ainda encanta qualquer espectador.
A trilha sonora, muito bem conduzida, pertence a Dale Cornelius. Já as vozes dos personagens são emprestadas por Philip Seymour Hoffman (Max), que eu arrisco a dizer irreconhecível, Toni Collette (Mary adulta), Bethany Whitmore (Mary pequena) e narração de Barry Humphries.
Todo filme gra dois tipos de opinião: a positiva e a negativa. Mas fico pensando se alguém conseguirá não gostar de Mary e Max.
Nota: 10

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Crítica: Homem de Ferro 2

Homem de Ferro 2 é um filme excelente. Ele pega os elementos dos primeiro filme e os melhora, transformando em algo ao mesmo tempo maduro e engraçado.
O melhor disso é o fato de não quadruplicar o número de personagens neste filme, fator que destrói a maioria das continuações. Ainda por cima, preserva o mundo do Homem de Ferro, implementando mais armaduras, vilões (ainda que fracos) e, claro, o projeto Vingadores, que irá reunir Homem de Ferro, Hulk, Capitão América e Thor, é mencionado, e bastante.
Homem de Ferro 2 vai mostrar uma nova aventura do latinha, que, além de enfrentar o Chicote Negro, irá enfrentar a si mesmo.
Outro ponto positivo é que o filme acerta na comédia. Robert Downey Jr. está excelente no papel que o tirou das sombras do esquecimento. Mickey Rourke tem um sotaque engraçado e nada mais. Já Gwyneth Paltrow e Don Cheadle (que substitui Terrence Howard no papel do Coronel Rhodes) brilham e cumprem excelentemente seus papéis.
Ah, e mais uma coisa: se você algum trailer, esqueça. Ele te dá uma impressão totalmente errada do filme.
Portanto, esqueça Alice no País das Maravilhas, veja Homem de Ferro 2!

Nota: 10

Crítica: Alice no País das Maravilhas


Alice no País das Maravilhas é um filme complicado, pois depende do ponto de vista do espectador. Se você é um espectador que gosta do visual ou do Tim Burton, você gosta. Se você é um espectador que gosta de bons roteiros ou do Lewis Carrol, você odeia.
Explicando: Alice no País das Maravilhas é um filme visualmente lindo, típico de Tim Burton, mas pára por aí. O roteiro é fraco, que parece até um filme do Harry Potter, e as atuações, apesar do bom elenco, são fraquíssimas, fraquíssimas. Além disso, Burton, ao contrário de A Fantástica Fábrica de Chocolate, não respeita a obra e destroe totalmente os personagens: um gato sorridente sacana? Um chapeleiro maluco politizado? Não, não funciona, Burton.
Mas, reforçando o argumento inicial, o visual é fantástico. Apesar do 3D não funcionar, os efeitos visuais compensam.
Portanto, aos roteiristas e diretores que quiserem adaptar uma obra fantástica, um aviso: respeite-a, pois ela pode se tornar o produto que Alice é.

Nota: 5