sábado, 5 de janeiro de 2013

Crítica: Playstation All-Stars Battle Royale

Sony ainda tem muito a aprender com a Nintendo em jogos de luta

Nos últimos anos houve uma popularização dos crossovers de famosas franquias games em jogos de lutas, caso de Street Fighter X Tekken, Marvel versus Capcom (a mais conhecida, com 3 capítulos de pancadaria) e Super Smash Brothers Brawl. A Sony, decidida a não ficar pra trás (principalmente da Nintendo, rival que produziu o último mencionado), correu atrás e apresenta aqui Playstation All-Stars Battle Royale.
Um primeiro ponto sobre o game é o quão estranha ficou a mistura. A Sony, ao contrário da empresa do encanador bigodudo, não possui uma maioria de jogos fofos ou violentos, mas tende a um equilíbrio. E isso se reflete no game: de Fat Princess a Sweet Tooth e passando por lutadores tão nada a ver, Battle Royale acaba divertindo a todos os gostos e criando batalhas históricas, como um ingênuo Sackboy contra o aterrorizador Big Daddy. Há também as fases, que misturam dois jogos de maneira engraçada, como a fase de Ratchet com os monstros marinhos do primeiro God of War.
A jogabilidade é outro bom fator para jogar Battle Royale. Com um sistema de "morte por especial" (a cada golpe carrega-se uma barrinha, que libera golpes fatais cada vez mais poderosos e duradouros) e personagens com estilos diferentes de luta a diversão se garante tranquilamente.
Porém nada são rosas para a Sony. O modo Arcade é fraco demais, com um chefão final bobo e sem motivação nenhuma. Além disso, a batalha contra o "oponente mortal" acontece pelos motivos mais ridículos (Big Daddy sente inveja da Little Sister preferir ele a Sackboy, Kratos derruba o sorvete de Sweet Tooth e sse recusa a pedir desculpas, Evil Cole magoa Fat Princess e por aí vai), e quando comparada às motivações do personagem usado estar ali só deixa a situação mais absurda. Outro problema notável é o desbalanço entre personagens. Enquanto alguns são extremamente fortes (Kratos por exemplo, aqui em uma de suas versões menos definidas) outros são difíceis de jogar e com especiais muito fracos (Sim Drake, estamos falando de você).
Mas o que estraga a experiência do jogo é a comparação inevitável a Super Smash Brothers. A superioridade da Nintendo, de personagens mais carismáticos e conhecidos a um desenvolvimento melhor de jogabilidade, mostra como a Sony ainda tem muito o que aprender sobre jogos de luta, apesar de um começo bom para sua mais nova franquia.

Nota: 7/10

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