Na última sexta-feira, dia 11 de outubro, começou no MIS (Museu da Imagem e do Som) a exposição Stanley Kubrick, que reúne vários documentos, vídeos e imagens do diretor com objetos de cena de seus principais filmes. Criada pela Deutsches Filmmusem Frankfurt, a exibição coincide com a 37° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (18 a 31 de outubro), que tem como grande homenageado esse ano o próprio diretor, exibindo toda sua obras no museu.
Aproveitando toda essa atenção em cima do falecido e genial cineasta, O Nerd Contra Ataca separou uma lista de cinco filmes dirigidos por Kubrick que imediatamente mudaram a maneira de se ver cinema e se tornaram verdadeiros clássicos da sétima arte. Confira:
Uma das poucas comédias do diretor, Dr. Fantástico é uma verdadeira sátira ao clima de tensão que estava o mundo em meio à Guerra Fria na época ao realizar o maior medo de todas as nações: O holocausto nuclear. Com múltiplas atuações de Peters Sellers (incluindo aí um nazista cadeirante de mão com vontade própria), o longa alcançou em 2000 o terceiro lugar na lista da AFI (American Film Institute) dos melhores filmes americanos de comédia.
- 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)
Possuindo um realismo científico extremo e se aprofundando em questões existenciais da humanidade, o longa de ficção científica é talvez a maior obra de Kubrick. Escrito em parceria com o escritor Arthur C. Clarke, 2001: Uma Odisseia no Espaço é desde seu lançamento um referencial para os filmes e livros sobre o gênero, e, mesmo com uma recepção fria por parte dos críticos da época, é considerado hoje em dia como uma das melhores produções feitas na história do cinema.
Adaptação do romance homônimo publicado em 1962 por Anthony Burgess, Laranja Mecânica é outro clássico do diretor. Através da história de Alex (Malcolm McDowell) em uma violenta e distópica Inglaterra, Kubrick nos mostra o quão irracionais e incontroláveis podem ser os desejos do ser humano, não podendo sequer serem controlados ou parados.
Escrito por Stephen King em 1977, o livro sobre uma família disfuncional que passa seis meses em um hotel isolado ganhou uma nova e mais interessante versão pelas mãos do diretor. Mesmo que King odeie o resultado final, a adaptação de O Iluminado para as telonas tornou-se um verdadeiro clássico cinematográfico através de suas icônicas cenas como as gêmeas no corredor ou o mar de sangue que sai do elevador em uma das cenas finais.
- Nascido para Matar (1987)
Penúltimo filme de Kubrick antes de sua morte, o filme de guerra evidencia uma das mais marcantes características do diretor em toda a sua carreira: A desumanização de seus personagens. Ambientado no Vietnã, os soldados norte-americanos protagonistas de Nascido para Matar aos poucos enlouquecem com a dura rotina de treinamentos físicos alternada com batalhas dos quais a maioria não sai viva. Essa crítica dura à guerra rende ao diretor, ao lado de Platoon e Apocalypse Now, um lugar no panteão de clássicos sobre o trágico conflito no sudeste asiático.
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