Neste mês de estréia, o único lançamento real da Nova Marvel seria a revista Universo Marvel, que teve seu pacote inteiramente zerado. A outra "novidade" do mês, Avante Vingadores, trouxe apenas um título, Avante Vingadores, mas também terá uma rápida análise. Vamos então às novas séries mensais da Marvel de setembro:
Universo Marvel
- Thunderbolts: Considerados o Esquadrão Suicida da Marvel, a equipe formada majoritariamente por vilões, ex-vilões e anti-heróis ganhou agora uma versão muito mais justiceira e militar na Nova Marvel. Na trama da primeira edição, escrita Daniel Way, o general Ross (agora também conhecido como Hulk Vermelho) aparece recrutando Venom, Deadpool, Elektra e Justiceiro para o time de maneira, digamos, não convencionais. Com belos desenhos de um experiente Steve Dillon, a série por enquanto não mostrou a que realmente veio, mas pode-se afirmar que os Thunderbolts heróis interessantes o suficiente para criar expectativa. Vale a pena acompanhar?: Talvez, esperemos a segunda edição.
- Indestrutível Hulk: Sumido durante grande parte da saga Vingadores vs. X-Men, o Gigante Esmeralda volta agora querendo servir melhor o mundo. Pelo menos é isso que dá a entender Bruce Banner, que, cansado de ser lembrado como monstro e disposto a ser finalmente considerado um gênio pelo mundo (Junto a Tony Stark e Reed Richards, como o próprio diz), oferece seus músculos e neurônios para uma atordoada Maria Hill. Desenhada por Leinil Francis Yu, o roteiro fechado de Mark Waid (há começo, meio e fim) sofre bastante com as últimas decisões editoriais do personagem nos quadrinhos (como a separação do Hulk de Banner), não conseguindo ativar o interesse necessário à história. Pelo menos deixou de lado as tramas malucas. Vale a pena acompanhar?: Não.
- Quarteto Fantástico: Iniciada de maneira apocalíptica, a primeira edição da primeira super-equipe da Marvel serve de prelúdio a mais uma expedição ambiciosa do grupo. Liderados pelo Sr. Fantástico, ao que parece com problemas de saúde, o Quarteto vai viajar pelo espaço-tempo com os filhos de Reed e Sue Richards, explorando novos universos e ensinando às crianças novos valores. Centrada no drama do casal líder, a revista pouco empolgou com os desenhos habituais de Mark Bangley e o roteiro raso de Matt Fraction. Vale a pena acompanhar?: Se você é muito fã do Quarteto e histórias piradas, sim. Do contrário, não.
- Fundação Futuro: Desde sempre complementar às séries do Quarteto Fantástico, a Fundação Futuro ganhou neste começo de Nova Marvel uma interessante independência. É o que pelo menos promete Matt Fraction nessa edição de abertura. Como a equipe original vai sair em viagem, cada um de seus integrantes foi incumbido da tarefa de escolher um reserva. Assim Scott Lang (o Homem-Formiga), Jennifer Walters (a Mulher-Hulk), Darla Deering (a Miss Coisa) e a inumana Medusa se juntam para supervisionar as crianças da fundação por uma pequeníssima parcela de tempo. Veremos como se desenvolve essa trama, mas pela bela arte de Michael Allred já se pode esperar por algo interessante. Vale a pena acompanhar?: Só pelos desenhos sim.
- Nova: O "Lanterna Verde" da Marvel nunca foi um personagem de primeira importância na editora, mesmo sendo poderoso. Não é à toa portanto que este ganhe na nova fase da Casa das Ideias uma recapitulação do ocorrido com o personagem nos últimos tempos. Supostamente esquecido na Terra, o herói cria sua família em uma pequena cidade do interior, onde é taxado de maluco. O roteiro de Jeph Loeb por enquanto cativa o leitor a descobrir mais sobre a tropa Nova, embalado pelos ótimos desenhos de Ed McGuiness. Vale a pena acompanhar?: Sim.
- Guardiões da Galáxia: Antes considerados heróis classe C e praticamente esquecidos na Marvel, o grupo espacial ganhou rápida importância na editora com sua adaptação para os cinemas saindo em 2014. Cabe então aos experientes Brian Michael Bendis (responsável pelos Vingadores na última década) e Steve McNiven (Guerra Civil) darem aos leitores motivos para acompanharem as aventuras dos Guardiões da Galáxia, o que fazem em grande estilo. Mostrando a origem do Senhor das Estrelas, líder do grupo, a edição de abertura da série lembra o porquê da dupla ser tão importante na Marvel, além de conseguir extrair algo novo de uma equipe abandonada e futuramente fundamental ao universo da editora. Vale a pena acompanhar?: Com certeza absoluta!
Avante Vingadores (Preview)
Por enquanto apresentando apenas a Avante Vingadores, a revista bimestral é prometida pela Panini para se tornar mensal e também trará em seu mix a Arena dos Vingadores e Fabulosos Vingadores. Na edição 0, porém, são publicadas as primeiras oito edições da série mais acessível ao público geral do grupo, mostrando a formação do longa de 2012. Envolvendo um conflito espacial, a trama de Avante Vingadores é bem desconexa da linha do tempo da Marvel, mas serve bem aos propósitos da editora em ampliar sua legião de leitores. Vamos ver como as outras histórias se sairão no mês que vem, quando a revista ganha sua primeira edição.
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