Godzilla parte pra cima de outros monstros no jogo de luta da Atari
Finalmente está chegando aos cinemas brasileiros Círculo de Fogo, o épico megalomaníaco de Guilhermo Del Toro que homenageia o gênero tokusatsu. A batalha entre kaijus e jaegers proposta pelo mexicano promete brigas em tamanho gigantesco combinadas a inúmeras referências a programas japoneses como Kamen Rider, National Kid, Jaspion e Changeman (sobrando espaço até para Glados). Fracasso de público nos EUA, Del Toro não é o primeiro, porém, a tentar recriar a escala conseguida pelos japoneses na TV.Pelas mãos da Sony Pictures e Roland Emmerich, Godzilla, o mais clássico dos kaijus e cujo filme é um clássico no Japão, tentou ser adaptado ao formato americano em 1998, recebendo inúmeras críticas negativas da crítica e de seus pagantes. Mesmo com suas continuações sendo abortadas pela produtora (Apesar da boa bilheteria), o monstro não deixou de reaparecer em 2003 com um jogo de luta dos mais engraçados e divertidos.
Além de tentar satisfazer fãs do tokusatsu, um dos grandes trunfos da Atari em Godzilla: Destroy All Monsters é a união de várias encarnações do lagartão e seus vilões em sua cronologia. A imaginação fértil da cultura japonesa é respeitada e tomada como base para a diversão descompromissada do game, que apesar de bastante limitado, consegue convencer. Afinal, quem não vai querer colocar o Godzilla original pra destruir o de Emmerich?
Em tempos onde finalmente vamos ver um genuíno filme de pancadaria entre robôs gigantes e monstros ainda maiores, Destroy All Monsters é a pedida ideal para acalmar os ânimos. Entre socos, rajadas de fogo e demolição de prédios, fica a torcida para a Warner lançar mais um jogo com o tema quando o próximo Godzilla estrear em 2014, ano em que esperamos finalmente ver um longa americano decente com o personagem.
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