Novidades da Semana (10/08/13 a 17/08/13): Quadrinhos

Confira aqui e agora os destaques de quadrinhos da semana:

Explodindo cérebros: Quando a clássica A Piada Mortal comemorou 20 anos em 2008, Brian Bolland, desenhista da história, sugeriu em seu posfácio para a edição comemorativa que Batman teria matado o Coringa ao final da edição, como vem sido especulado pelos leitores desde 1988. Em suas próprias palavras, "Já é hora de revelar o que acontece ao final de A Piada Mortal: nosso protagonista de pé, ali, na chuva, rindo da piada definitiva, as luzes do carro da polícia refletindo nas poças de água suja, e a mão de Batman se estende e...".
Agora, em 2013, quem reafirmou essa posição é Grant Morrison, que durante o podcast de Kevin Smith disse que "O que eu amo na HQ é que ninguém percebe, 20 anos depois, que Batman matou o Coringa. É por isso que se chama The Killing Joke! Quando o Batman chega no pescoço do Coringa e o quebra, a risada para, simplesmente para. É realmente óbvio, se você prestar atenção. Esta é a última piada, este é o fim inevitável, esta é a piada mortal - está no título! É a história definitiva, qualquer coisa que veio depois é um eco dessa HQ. Brian Bolland mesmo diz: 'Ele vai direto no pescoço e quebra!'", deixando o dono do programa atônito - e o mundo também.
Em A Piada Mortal, o escritor Alan Moore leva o Coringa aos limites de sua loucura quando o palhaço do crime sequestra e tortura o comissário Gordon e aleija Barbara Gordon, a Batgirl. Em seu final, muitos leitores acham que o fato de Batman e seu inimigo rirem no final evidencia o absurdo que é a rivalidade dos dois. O assassinato do vilão seria, por sua vez, a "vitória" do Coringa, pois ele finalmente quebrou a sanidade do heroi. Quer tirar suas próprias conclusões? Veja a cena final abaixo e forme sua teoria.

Derrota: A velha briga autoral entre os herdeiros de Jack Kirby e a Marvel nos tribunais, que acontece desde a morte do artista em 1994, parece ter finalmente chegado ao seu fim. Na semana passada, a Corte de Apelações do Segundo Circuito, em Nova York, decidiu que os descendentes do desenhista não podem mais solicitar a reintegração dos direitos sobre as criações do pai na Marvel Comics. A decisão é praticamente a mesma do processo de 2011: Kirby era contratado da Mavel para fazer os quadrinhos, e portanto os direitos de criação são da empresa. Para um dos juízes, "apesar da ausência de contrato de trabalho formal [Kirby era free-lancer], os registros sugerem que Kirby e Marvel tinham relação próxima durante o período de tempo em questão.[Stan] Lee conferia a Kirby, o qual considerava seu melhor artista, um fluxo de trabalho constante durante este período... e Kirby parece ter feito a maior parte de seu trabalho com projetos da Marvel em mente.".

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