A seguir, os destaques dessa semana no mundo dos quadrinhos:
Viajando no tempo: Após os rumores, a confirmação. Em um vídeo da DC All-Access, o co-publisher da DC Comics Dan Didio confirmou que a editora está realmente planejando lançar o evento Five Years Later no aniversário de 3 anos dos Novos 52, em setembro de 2014. No mês de comemorações do reboot no universo DC, todas as publicações vão mostrar os heróis cinco anos no futuro, voltando à cronologia normal na edição seguinte. Essa prévia do que irá acontecer com todos os heróis continuará em um novo título semanal escrito por um time composto por Dan Jurgens, Brian Azzarello, Keith Giffen e Jeff Lemire.
A DC já fez uma ação parecida em 2006, quando após o fim de Crise Infinita todas as séries deram um pulo temporal de um ano. Para explicar o que ocorreu nesse meio tempo, a editora começou a publicar a maxissérie 52, uma revista semanal com roteiros de Geoff Johns, Giffen, Grant Morrisson, Greg Rucka e Mark Waid.
Heróis de verdade: A Liga da Justiça da América ganhará uma heroína baseada em uma canadense real quando chegar no Canadá. Ao CBN News canadense, o roteirista da série Jeff Lemire disse ter se inspirado na ativista indígena Shannen Koostachin, uma falecida adolescente da etnia cree que ficou famosa em 2009 ao liderar um grupo de estudantes durante uma passeata à Colina do Parlamento (sede do poder legislativo do país) em busca da construção de uma nova escola, para criar a personagem. Fazendo sua estréia na edição número 1 de Justice League of Canada, a vigilante, ainda sem nome, será concebida por Lemire enquanto ele conversa com estudantes de diversas escolas. O escritor também pretende lançar um concurso entre esse público para escolher os poderes da heroína.
Segundo o jornal The New York Times, a protagonista estrelará o título Ms. Marvel a partir de fevereiro, com roteiro de G. Willow Wilson e desenhos de Adrian Alphona. O veículo de comunicação diz ainda que a ideia para a criação da personagem se deu durante uma conversa entre os editores Sana Amanat e Steve Wacker sobre a experiência da primeira em crescer como muçulmana-americana.
A equipe criativa já espera, porém, reações negativas de grande parte do público, já que Kamala será retratada como uma descendente de paquistaneses que lida com problemas do cotidiano como o conservadorismo do pai, as preocupações da mãe e seu relacionamento com outros garotos: "Não apenas de pessoas que são contra os islâmicos, mas também de muçulmanos que gostariam de ver a personagem retratada de maneira diferente da que escolhemos. A série fala sobre a experiência universal dos adolescentes americanos, sentindo-se isolados e procurando descobrir quem são. Nesse caso, isso acontece por meio das lentes de uma muçulmana-americana", afirma Amanat ao jornal. A inspiração da heroína virá de Carol Danvers, que começou a carreira como Miss Marvel e atualmente salva o dia como Capitã Marvel. "Carol representa um ideal para Kamala. Ela é forte, bonita e não tem toda a bagagem ser ser paquistanesa e 'diferente'", diz Wilson.
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