A seguir, os destaques dessa semana no mundo do cinema:
Perfeccionista: Ao Entertainment Weekly, Joss Whedon revelou que Os Vingadores poderia ter sido muito melhor se tivesse havido tempo para ele corrigir pequenas falhas, apesar do sucesso, explicando que "Quando penso em um ótimo filme, penso em algo que é tão perfeitamente estruturado como Matrix ou feito tão amorosamente como O Poderso Chefão II. [Em Os Vingadores] há improvisação na forma como as coisas se encaixam - não apenas as pessoas, mas as cenas. Não acho que eu olharia e diria, 'Isso é o modelo de uma estrutura perfeita'. Eu diria 'Isso está funcionando'".
Mesmo denegrindo a própria criação, Whedon ainda se orgulha do trabalho no filme: "Eu gosto das suas imperfeições. Uma das coisas mais importantes para mim - fazer um filme de verão como aqueles da minha infância - eu consegui realizar".
Para Vingadores 2, que recentemente divulgou seu trailer da Comic-Con na internet e está marcado para maio de 2015, o plano para corrigir os problemas do primeiro longa já estariam feitos: "Quero ser mais claro sobre como eu envolvo o público e onde os levo. Quero mais controle visual, mais tempo para preparar isso. Não é que eu não tenha ditado cada cena [do primeiro filme] - eu ditei. Mas não há muito que você pode fazer em um filme de verão se as coisas já estão andando rápido quando você chega [para o trabalho]. Por que fazer novamente, se você não pode fazer melhor?".
Pô, dá uma chance pro coitado: Depois de ter revelado a importância de sua personificação do Batman na sua carreira artística, George Clooney voltou a falar sobre o Homem-Morcego, agora no tópico da escalação de Ben Affleck para o papel em Batman e Superman. Em entrevista para a revista Empire, o homem que protagonizou o péssimo Batman & Robin saiu em defesa do ator, dizendo que "Sou a pessoa menos qualificada para dar minha opinião sobre qualquer um interpretando Batman, já que eu destruí o papel tão terrivelmente. Eu tendo a ver as coisas assim - vamos ver o que o filme é antes de bater nele. Ele é um homem inteligente, ele sabe o que está fazendo", entrando no coro de apoio formado por Adam West, Joss Whedon, Michael Keaton, Kevin Tsujihara e Val Kilmer. O encontro entre o Homem de Aço e o Cavaleiro das Trevas ocorre em 17 de junho de 2015.
Expandindo ainda mais: Depois de anunciar a adaptação de Animais Fantásticos e Onde Habitam para os cinemas, a Warner registrou essa semana mais marcas de produtos baseados na franquia Harry Potter em todas as categorias possíveis. De reality shows a longas live-actions, incluindo qualquer tipo de produto multimídia como jogos, sites e aplicativos, a empresa tem o domínio agora dos livros Os Contos de Beedle, O Bardo (conjunto de histórias infantis que aparecem em Harry Potter e as Relíquias da Morte) e Quadribol Através dos Séculos (material didático sobre o esporte favorito dos bruxos), além de, claro, Animais Fantásticos; dos personagens Newt Scamander e Kennilworthy Whisp (autores de Animais Fantásticos e Quadribol Através dos Séculos, respectivamente); e dos times de quadribol Vespas de Wimbourne (Wimbourne Wasps), Chudley Cannons e Francelhos de Kenmare (Kenmare Kestrels).
Esse registro revela o interesse da Warner em garantir o uso dos títulos em todas as plataformas possíveis, mesmo não tendo planos imediatos para a adaptação de Os Contos de Beedle e Quadribol Através dos Séculos para outras mídias.
Explicações e defesas: Em palestra para roteiristas do BAFTA e do BFI, David S. Goyer, roteirista de O Homem de Aço, falou mais sobre o polêmico final do filme, que envolve a batalha épica entre Superman (Henry Cavill) e o General Zod (Michael Shannon).
A PARTIR DAQUI, SPOILERS PESADOS SOBRE O FINAL DO FILME PRA QUEM AINDA NÃO VIU!!!
Na declaração, Goyer diz que "Sabíamos que seria controverso, não é como se estivéssemos nos iludindo, não estávamos fazendo para ser algo legal. Sentimos, no caso de Zod, queríamos colocar o personagem em uma situação impossível e fazer uma escolha impossível. Escrevo histórias em quadrinhos e é nesse ponto que discordo de alguns dos meus colegas - 'o Superman não mata'. É uma regra que existe fora da narrativa e eu simplesmente não acredito em regras assim. Acredito que, quando você está escrevendo para o cinema ou para a TV, você não pode contar com uma muleta ou regras que existem fora da narrativa do filme. Então a situação era que Zod diz 'Eu não vou parar até você me matar ou até que eu mate você'. A realidade é que nenhuma prisão no planeta poderia segurá-lo e, no nosso filme, Superman não pode voar até a Lua (e não queríamos usar essa muleta). Além disso, nosso filme era de alguma forma um Superman Begins. Ele não é realmente o Superman até o final do filme. Queríamos que ele tivesse essa experiência de ter tirado uma vida e ter que levar isso consigo pelos próximos filmes. Como ele é o Superman e as pessoas o idolatram, ele precisará se colocar em um nível mais elevado".
0 comentários :
Postar um comentário