quarta-feira, 19 de maio de 2010

Crítica: Robin Hood


Já virou moda no cinema contar a origem de personagens e heróis famosos com um tom mais negro, mais pesado e mais real. Homem de Ferro, Batman, A Lenda de Aang... E agora chega às telas Robin Hood, filme que vai contar a história do arqueiro de Nottingham num tom mais real.
E é nesse ponto que o filme acerta. Afinal, Robin Hood foi meio que tirado de uma fictícia existência no período da assinatura da Carta Magna e a criação do parlamento inglês para um simples conto de fadas. Afinal, Ricardo Coração de Leão morre antes de voltar à Inglaterra, deixando-a em caos e coroando seu primo abobalhado João. Isso é retratado no filme, e já nos diz que vai mostrar uma versão mais real de Hood.
Mas o filme tem alguns problemas: Russell Crowe tem uma atuação (e cara) do general Maximus, de Gladiador, que ele mesmo interpretou. Além disso, Marion não dá muito certo como guerreira, pois acaba parecendo Arwen, do Senhor dos Anéis. Ela é apenas uma donzela, caramba!
Outra semelhança com o Senhor dos Anéis são as batalhas. Tirando a mágica, a ideia parece ser a mesma. Batalhas de grandes proporções, Robin Hood lidera todas as frentes, franceses desembarcando na água em plena guerra (lembrando nesse caso de O Resgate do Soldado Ryan por outro ângulo)...
Mas, tirando estes fatos, o filme é bom. Apresenta paisagens (ainda que bucólicas) da Inglaterra pré-industrial por um ângulo bem escuro, tem atuações medianas e tem um bom desfecho, revelando o real próposito do filme.
Dica: Não é para iniciar franquia!
Nota: 9,5

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