quarta-feira, 5 de maio de 2010

Crítica: Alice no País das Maravilhas


Alice no País das Maravilhas é um filme complicado, pois depende do ponto de vista do espectador. Se você é um espectador que gosta do visual ou do Tim Burton, você gosta. Se você é um espectador que gosta de bons roteiros ou do Lewis Carrol, você odeia.
Explicando: Alice no País das Maravilhas é um filme visualmente lindo, típico de Tim Burton, mas pára por aí. O roteiro é fraco, que parece até um filme do Harry Potter, e as atuações, apesar do bom elenco, são fraquíssimas, fraquíssimas. Além disso, Burton, ao contrário de A Fantástica Fábrica de Chocolate, não respeita a obra e destroe totalmente os personagens: um gato sorridente sacana? Um chapeleiro maluco politizado? Não, não funciona, Burton.
Mas, reforçando o argumento inicial, o visual é fantástico. Apesar do 3D não funcionar, os efeitos visuais compensam.
Portanto, aos roteiristas e diretores que quiserem adaptar uma obra fantástica, um aviso: respeite-a, pois ela pode se tornar o produto que Alice é.

Nota: 5

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