quarta-feira, 5 de junho de 2013

Top 5: As mortes mais surpreendentes

Nota Importantíssima: O conteúdo a seguir traz severos spoilers sobre as mais variadas obras do mundo pop. Leia por sua própria conta e risco.

No último domingo, dia 2 de junho, o nono episódio de Game of Thrones, The Rains of Castamere, chocou vários ouvintes ao redor do mundo ao matar um núcleo inteiro de personagens de uma vez só. (Spoilers a partir daqui) No casamento de Edmure Tully, a família Frey, que se dizia aliada dos Stark, mata o rei Robb, sua comitiva e todo o seu exército após as núpcias serem consumidas e a aliança entre as famílias feita.
O genocídio causado por essa traição não foi o grande choque do episódio, mas sim a velocidade da reviravolta. As decisões inesperadas de matar um personagem, porém, não se restringem ao universo criado por George R.R., proliferando-se por todo o universo nerd. O Nerd Contra Ataca agrupou 5 desses vários momentos numa lista repleta de surpresas e sangue! Confira:

5°: The Walking Dead (Quadrinhos)

A história pós-apocalíptica escrita por Robert Kirkman sempre surpreende seus leitores da pior maneira possível. Já passada da edição 100, a revista já teve as mais variadas mortes, sempre criativas e nojentas. Mas talvez a maior surpresa mortal de Kirkman tenha sido o principal falecimento no final da saga do Governador.
Este, enlouquecido, ataca o presídio onde o grupo de Rick mora, tentando destruir todos seus habitantes dentro dele. O confronto resulta em várias baixas de ambos os lados, e no final o próprio Governador, vendo que não há como invadir a prisão, destrói suas muralhas usando um tanque de guerra. A partir daí o sangue e o caos reinam. Quando vê os zumbis entrando na área antes fortificada, Rick ordena uma fuga, mas, quando estão fugindo, ele vê sua mulher Lori, que estava carregando a recém-nascida Judith no colo, levar um tiro na barriga, matando ambas na hora.
A morte de sua filha e mulher enlouquece o heroi da história. Depois de passar mal com uma infecção decorrente das feridas da batalha, Rick começa a receber ligações da ex-esposa, e daí a estrada só piora. Como se o apocalipse não fosse o suficiente

4°: Batman - O Cavaleiro das Trevas


Que este foi o ápice da trilogia de Nolan todos sabem. O segundo filme do diretor de Amnesia à frente da franquia, além de ter mostrado a versão definitiva do Coringa, entregou aos fãs a melhor adaptação do Batman nas telas. Desde o tom mais sombrio aos personagens, O Cavaleiro das Trevas surpreendeu a todos com a morte de Rachel, amada de Bruce Wayne. Personagem central na vida do heroi, ela é raptada junto com Harvey Dent pelo vilão, que depois de ser preso revela a localização de ambos. O problema é que o Coringa plantou bombas junto de cada um, separados em ambientes diferentes, forçando o morcego a fazer uma escolha. O Batman parte então para salvar Rachel, mas, para seu desespero, descobre que ele havia trocado as localizações, e, enquanto resgata Dent, a polícia chega tarde demais para Rachel.
As consequências do falecimento são pesadas na vida de Bruce. Após vencer um enlouquecido Harvey, ele assume a culpa de sua morte e desaparece publicamente e heroicamente por nove anos, chegando aos eventos de O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Nolan nos mostra através da morte a sensibilidade do heroi derrotado emocionalmente, mesmo que depois há uma superação dessa fase.

3°: Game of Thrones (1° Temporada)

A série baseada no universo criado por George R. R. Martin pode ter surpreendido muitos fãs nesse último domingo, mas essa não foi a primeira e nem a melhor vez que a obra do autor chocou espectadores. Na primeira temporada (ou livro), Martin realizou um feito parecido com o de Hitchcock nos anos 60: Matar seu personagem principal.
Após descobrir sobre o incesto cometido entre Cersei e Jaime, Ned Stark, Mão do Rei, vai à sala do trono para depor o rei Joffrey (fruto desse acasalamento), mas acaba traído e preso sob o crime de ter tramado contra o reino. Trancafiado nas celas negras, o patriarca dos Stark aceita a condição de se assumir da culpa por uma menor pena e glória da família. Porém o próprio rei, jovem e tolo, resolve continuar mesmo assim com a sentença e decapita-o.
A morte de Ned no livro é um sinal de Martin para os fãs de que não se pode criar laços com os personagens em As Crônicas de Gelo e Fogo, mas vai mais além. Matar seu personagem é sinal de maturidade na obra, e claro, de muito sadismo com os fãs!

2°: The Amazing Spiderman #121

Em junho de 1973 chegava às lojas mais uma edição de The Amazing Spiderman. Nela, os roteiristas continuam a saga do retorno do Duende Verde, que, completamente enlouquecido, raptava Gwen Stacy, o amor de Peter Parker na época, jogando-a do alto de uma ponte. O Homem-Aranha consegue resgatá-la da queda, porém descobre logo em seguida que ela já estava morta!
A Noite que Gwen Stacy Morreu foi um verdadeiro choque para os leitores na época. Matar uma personagem com vínculos tão próximos do heroi era novidade na época, e aliado à popularidade de Gwen a Marvel acabou ganhando várias e várias cartas de ódio após decisão. E tudo planejado para abrir caminho a Mary Jane ...

1°: Psicose

Em 1960 o cineasta Alfred Hitchcock, após passar por algumas crises de criatividade, lançou nos cinemas com certa dificuldade sua obra mais conhecida. Baseado no livro homônimo, Psicose virou um verdadeiro clássico do cinema, marcada por várias cenas memoráveis.
Uma delas é o motivo dessa obra ser o número um de nossa lista hoje. Como mostrado no filme Hitchcock, o diretor decidiu matar a sua personagem principal, vivida por Janet Leigh, já na primeira meia hora de exibição. O choque causado por tamanha decisão deixou multidões aos gritos nas primeiras sessões, e, ajudado pelas exigências de Alfred para a exibição, com o boca-a-boca a modesta produção virou um fenômeno cinematográfico.

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