Desde 2001 o cinema presencia a "Retomada" de filmes feitos a partir de histórias em quadrinhos. Essa Retomada foi dos heróis típicos das HQs, como Homem - Aranha e Batman, até as mais clássicas graphic novels, como Watchmen e Sin City. Com o mercado acirrado e tais produções tendo o custo altíssimo, as produtoras começaram a produzir adaptações com um custo mais baixo (de $300 milhões de dólares para, no máximo, $100 milhões).
Jonah Hex é talvez o pioneiro desses produtos. Herói criado na DC, o cowboy pós-Guerra Civil ganhou o poder de falar com os mortos depois de ver sua família morrer nas mãos de um fazendeiro sulista que ele traiu. Muitos anos depois, Hex vira um caçador de recompensas e é contratado pelos EUA para derrotar de vez o homem que destruiu sua vida.
Um dos maiores problemas da adaptação é talvez o roteiro em si. Os roteiristas apostam nas saídas mais fáceis possíveis sem se importar muito no futuro. Então se prepare para grandes explosões e uma "batalha épica" no final. As únicas cenas que salvam são realmente as conversas com os mortos, que primam pela funebridade. Nas atuações, vemos Josh Brolin atuando muito bem com seu Jonah Hex, John Malkovich piorando cada vez mais nas atuações e uma Megan Fox que talvez só saiba usar seu corpo em sua profissão.
Uma das coisas mais engraçadas neste filme é talvez o fato de Megan ter o seu primeiro filme lançado direto em DVD. É o começo do fim da fama dela. Quanto à Jonah Hex, alugue se você estar querendo descansar o cérebro.
Nota: 6,5
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