Essa semana chega aos cinemas Se Beber, Não Case! 3, segunda continuação do filme que trouxe o gênero da comédia politicamente incorreta de volta ao centro das atenções de Hollywood. Cheio de piadas grosseiras e hilárias, o besteirol um pouco inteligente desse veio da comédia produziu ótimos filmes com, desde que o nojento fosse bem dosado.
Mas nem todo longa non-sense se apoia em grosserias. Um caso claro disso é Um Morto Muito Louco, nossa dica da semana. Lançado em 1989, o filme dirigido pelo desconhecido Ted Kotcheff partia de uma premissa um tanto absurda, porém hilária: Larry (Andrew McCarthy) e Richard (Jonathan Silverman) são dois amigos que trabalham na mesma empresa, e acabam descobrindo sem querer um caso de corrupção nela. Eles mostram o problema a seu chefe Bernie (Terry Kiser), que decide recompensá-los convidando os dois para passar um final de semana em sua casa de verão. Larry e Richard não suspeitam, porém, que o chefe é o cabeça da operação, e o convite é um plano para matá-los. Mas quem morre é o próprio Bernie, e a dupla precisa manter a aparência dele estar vivo, aproveitando todas as vantagens da casa nesse meio tempo.
Essa trama sem pé nem cabeça, por incrível que pareça, funciona, criando situações hilárias, como as maneiras inventadas pelos amigos para ocultar o cheiro da decomposição de Bernie ou o desespero de seu assassino ao ver o corpo aparentemente vivo. Claro, não faltam clichês do gênero adolescente na história, desde as belas garotas até o romance brega, mas tudo contribui para deixar o filme mais engraçado e palatável em meio a toda confusão causada por Larry e Richard.
Devido ao seu sucesso (30 milhões de dólares nas bilheterias americanas), Um Morto Muito Louco ganhou uma sequência em 1993, sem o mesmo brilho e equilíbrio do primeiro, ainda um clássico das comédias americanas dos anos 80 e com certeza uma das inspirações para a franquia Se Beber, Não Case!
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