Às vezes não dá para ver tudo. Vamos às sobras:
Jack - O Caçador de Gigantes
Mais um da onda de filmes que "atualizam" os contos de fada, a versão teen de João e o Pé de Feijão pelo diretor Bryan Singer é no mínimo equivocada. Além do roteiro mal-trabalhado e sem ritmo, Jack não desenvolve nenhum laço que interesse ao espectador, se perdendo entre efeitos visuais ultrapassados, cenas de ação fraquíssimas e personagens extremamente superficiais, prejudicando o potencial do elenco poderoso formado por nomes como Ewan McGregor e Stanley Tucci. O acúmulo de erros é tão intenso que o final interessante e imaginativo perde força, arruinando qualquer chance de salvação para Bryan Singer, provando mais uma vez como perdeu a mão em seus filmes e cada vez mais se aproxima do nível de direção de um certo Joel Schumacher.
Nota: 2/10
Oblivion
Vindo do ramo de direção de comerciais, Joseph Kosinski sabe como vender seu produto. Foi graças a essa habilidade que sua primeira criação original, Oblivion, chega à tela grande, após quase virar uma graphic novel quando abandonada pela Disney. Visualmente espetacular, com construções interessantes (principalmente a moradia do personagem Jack Harper) e um cenário pós-apocalíptico original, o filme peca no final extremamente fraco e a falta de espaço dada aos atores Morgan Freeman e Nikolaj Coster-Waldau, desperdiçados como coadjuvantes de luxo. Entretanto, as atuações de Tom Cruise e Olga Kurylenko são boas e suficientes para deixar o espectador entretido no ritmo mais cadenciado do longa. A trilha do M83 também merece destaque, estabelecendo o tom futurístico e tecnológico da trama de Kosinski, que em Oblivion corrige vários de seus erros cometidos em seu primeiro filme, Tron - O Legado, mas ainda precisa aprender com os grandes mestres aos quais tenta homenagear nesta película
Nota: 6/10
Nota: 6/10
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