Essa semana chega aos cinemas Homem de Ferro 3, o novo filme solo de Tony Stark e que inicia a fase 2 da Marvel. O mais importante, porém, é a mudança de tom e de diretor vista já nos trailers: Sai o bem-humorado e nerd Jon Favreau para a entrada de Shane Black, roteirista dos filmes de Máquina Mortífera e diretor de Beijos e Tiros, onde inclusive trabalhou com Robert Downey Jr., intérprete do herói.
O arco dos quadrinhos agora escolhido para ser adaptado é a nossa dica da semana: Extremis não só é uma das grandes obras sobre o herói como inclusive foi fundamental para colocar o herói de volta à nata da Marvel, consolidada após virar chefe da segurança nacional dos EUA após a Guerra Civil e seu filme em 2008, um grande sucesso. Na história, um Tony Stark deprimido após a dissolução dos Vingadores passa os dias trancado em uma garagem desenvolvendo e equipando sua armadura, lembrando de todos os seus erros. Mas, após uma ameaça biológica começar a ameaçar a segurança dos EUA, o herói precisa voltar à ativa.
Além da introdução da tecnologia Extremis - perigosa e mortal aos mais fracos - e criar uma nova armadura para o Homem de Ferro, marginalizado após sequências horríveis de roteiristas, Warren Ellis abriu uma questão interessante sobre a formação do herói. Afinal, o homem define o uniforme ou o contrário? Isso tudo ilustrado pela arte genial de Adi Granov.
Homem de Ferro - Extremis tem importância fundamental para a história do herói, mas faz mais que isso. Foi a partir daí que Tony Stark começou a ganhar tons emocionais mais profundos e ganhar o respeito dos roteiristas e da própria editora. Fundamental para os maiores fãs do Homem de Ferro.
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