quarta-feira, 9 de junho de 2010

Crítica: Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo


Adaptar videogames para o cinema não é algo que vemos todo dia. Não desmerecendo os roteiristas que adaptam os videogames, mas o que talvez seja o maior problema é a adaptação em si. Não há respeito por aqueles nerds que esperam ansiosamente uma adaptação apenas para ver um filme medíocre e nada ver com o jogo, detonando algo que poderia ser melhor. Mas há, felizmente, boas adaptações, tais como Príncipe da Pérsia.
O filme vai contar a história de Dastan, orfão adotado pelo rei da Pérsia e que, mais tarde, é acusado de matar este último. Banido do reino, ele une forças com a rainha do reino que ele mesmo atacou para devolver uma adaga que faz voltar no tempo.
O filme é bom por vários motivos: a ação é de excelente qualidade, a história é atraente e nos deixa ligados no que está acontecendo, e as técnicas de fuga de Dastan são técnicas de parkour, esporte que várias pessoas fazem na cidade como escar muros e pular bancos (Curiosidade: Dastan é coreografado pelo criador do parkour, David Belle.).
Mas, mesmo assim, o filme tem alguns pecados: Jack Gyllenhal dá ao personagem uma espécie de medo, fazendo com que Gemma Arteton, a rainha, pareça mais corajosa que ele. As atuações, como sempre, são bobas, e há algumas gafes no roteiro.
Mesmo assim, Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo diverte a quem vai assistir e manda bem no quesito entretenimento. Uma pena que não vai haver uma continuação com essa fraca bilheteria.
Nota: 9,5

2 comentários :

Rafael:
Oi Pedro blz???
como vc me pediu, aqui esta a critica:
A sua definição de Parkour não esta correta, não se refira a Parkour como um esporte para escalar muros e bular bancos, é um esporte para a vida, mostrando como ultrapassar obstáculos de uma maneira mais agil e flexível.
Se aprofunde mais no seu significado: http://www.parkourbrazil.com/

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