quarta-feira, 9 de junho de 2010

Crítica: O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus


Sempre me incomodei um pouco com Terry Gilliam. O famoso escritor do Monthy Python é um diretor do surreal que nunca admitia que ele era um diretor do surreal, como por exemplo em O Pescador de Ilusões, em que ele se negava a usar o surreal, detonando um filme que poderia ser nota 10.
Mas agora eis que me orgulho com ele e seu novo filme, O Mundo Imaginário de Parnassus. Ele finalmente sai do armário e confessa que um diretor de filmes surreais!
O filme conta a história de Parnassus, homem que fez um pacto com o diabo: se ele entregasse qualquer filha que ele tivesse aos 16 anos, ele viveria eternamente. Só que agora ele vive na miséria e não quer dar sua filha ao Satanás. Então ele encontra um enforcado debaixo da ponte chamado Tony. O misterioso Tony começa a ajuda-lo no seguinte desafio contra o diabo: quem conseguisse 5 almas primeiro ganharia a filha. E tudo isso acontece no espelho que leva a esse imaginário mundo, onde todos os sonhos da pessoa se realizam.
O filme é esticamente belo, especialmente nas partes que acontecem dentro do espelho. Lá, os sonhos da pessoa com a mente mais forte aparecem, provocando uma esplêndida visão com uma bela palheta de cores. Esse cenário se contrapõe com o mundo real, que apresenta o cenário sujo de Londres.
Mas o que é mais de genial do filme é Tony. Heath Ledger, ator que o interpreta (mais conhecido com o Curinga de Batman - O Cavaleiro das Trevas), morreu durante as filmagens, mas conseguiu gravar todas as cenas de fora do espelho. Terry Gilliam teve, então. a genial ideia de substitui-lo por 3 atores (Jude Law, Johnny Deep e Colin Farrel) e os filmou dentro do espelho, dando a ideia de que você pode ser quem você quiser no mundo imaginário.
Resumo da Ópera: Quer ver um bom filme? Veja O Mundo Imaginário de Parnassus!
Nota: 10

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